goo.gl/76eNKz | A delegada titular da Delegacia Especializada em Proteção a Criança e ao Adolescente (Depca), Juliana Tuma, vai pedir à Justiça mais 30 dias para concluir o inquérito que investiga a denúncia contra o desembargador aposentado, Rafael Romano, 73, por abuso sexual contra a neta, uma adolescente de 15 anos. A denúncia foi feita pela própria adolescente ao Ministério Público do Estado do Amazonas (MP-AM), no mês passado. Romano nega todas as acusações.
Delegada titular da Depca, Juliana Tuma
Conforme a delegada, o pedido de prorrogação é porque ainda faltam cumprir algumas diligências consideradas essenciais no inquérito. “Estamos trabalhando nessa investigação como trabalhamos em outras, mas o caso é um pouco mais complexo”, disse.
Juliana Tuma informou que até ontem o desembargador aposentado ainda não havia sido chamado para ser ouvido no inquérito, mas que dentro desses 30 dias ele será convocado. Ela não informou o dia, já que, de acordo com ela, as investigações correm em segredo de justiça, como determina a lei.
Sobre as influências das manifestações que a mãe da adolescente, Luciane Pires, tem realizado na capital, a delegada sustentou que as investigações estão ocorrendo da mesma maneira que as demais que acontecem naquela delegacia.
Na semana passada, o movimento #JustiçapelaMaria/Grito de Justiça mobilizou diversas pessoas entre as avenidas André Araújo e Umberto Calderaro Filho, na Zona Centro-Sul. Durante o ato, houve distribuição de camisas e adesivação de veículos visando alertar a sociedade para o caso
Segundo a denúncia e a mãe da vítima, os abusos contra a filha começaram quando ela estava prestes a completar oito anos e teve que passar uma temporada na casa dos avós paternos porque a mãe viajou para cuidar da avó materna, em tratamento de saúde. O último abuso, diz Luciana, ocorreu quando a garota já tinha 14 anos.
“Ela disse que desde que ‘ela se entende’ o avô ‘passa a mão’ nela. No banheiro, ele que limpava as partes íntimas e ela me disse que sempre desconfiou porque ele demorava muito fazendo isso. No primeiro caso que ela percebeu o abuso, estava sentada em uma cadeira de balanço no quarto dele, que começou a ‘alisar’ as pernas dela até chegar a calcinha. Ainda no mesmo dia ele (Rafael) dormiu com ela no quarto e continuou durante muito tempo até que os abusos se tornaram maiores”, relatou a mãe.
Desde o dia que fez a denúncia no MP-AM, Luciana Pires vem realizando manifestações na cidade para pedir que a justiça seja feita. O desembargador Rafael Romano, 73, que se manifestou por meio de advogados, nega todas as acusações.
O desembargador aposentado também atuou três décadas como juiz da Vara da Infância e da Juventude, sempre foi considerado um magistrado exemplar e não recai sobre ele nenhuma acusação anterior de crimes de qualquer natureza. Ele entrou para a Magistratura em 1977, se destacando por uma atuação rigorosa contra crimes sexuais, até ser promovido a desembargador em 2008 pelo critério de antiguidade.
Por Joana Queiroz
Fonte: www.acritica.com
Delegada titular da Depca, Juliana Tuma
Conforme a delegada, o pedido de prorrogação é porque ainda faltam cumprir algumas diligências consideradas essenciais no inquérito. “Estamos trabalhando nessa investigação como trabalhamos em outras, mas o caso é um pouco mais complexo”, disse.
Juliana Tuma informou que até ontem o desembargador aposentado ainda não havia sido chamado para ser ouvido no inquérito, mas que dentro desses 30 dias ele será convocado. Ela não informou o dia, já que, de acordo com ela, as investigações correm em segredo de justiça, como determina a lei.
Sobre as influências das manifestações que a mãe da adolescente, Luciane Pires, tem realizado na capital, a delegada sustentou que as investigações estão ocorrendo da mesma maneira que as demais que acontecem naquela delegacia.
Na semana passada, o movimento #JustiçapelaMaria/Grito de Justiça mobilizou diversas pessoas entre as avenidas André Araújo e Umberto Calderaro Filho, na Zona Centro-Sul. Durante o ato, houve distribuição de camisas e adesivação de veículos visando alertar a sociedade para o caso
Denúncias
Segundo a denúncia e a mãe da vítima, os abusos contra a filha começaram quando ela estava prestes a completar oito anos e teve que passar uma temporada na casa dos avós paternos porque a mãe viajou para cuidar da avó materna, em tratamento de saúde. O último abuso, diz Luciana, ocorreu quando a garota já tinha 14 anos.
“Ela disse que desde que ‘ela se entende’ o avô ‘passa a mão’ nela. No banheiro, ele que limpava as partes íntimas e ela me disse que sempre desconfiou porque ele demorava muito fazendo isso. No primeiro caso que ela percebeu o abuso, estava sentada em uma cadeira de balanço no quarto dele, que começou a ‘alisar’ as pernas dela até chegar a calcinha. Ainda no mesmo dia ele (Rafael) dormiu com ela no quarto e continuou durante muito tempo até que os abusos se tornaram maiores”, relatou a mãe.
Desembargador nega
Desde o dia que fez a denúncia no MP-AM, Luciana Pires vem realizando manifestações na cidade para pedir que a justiça seja feita. O desembargador Rafael Romano, 73, que se manifestou por meio de advogados, nega todas as acusações.
O desembargador aposentado também atuou três décadas como juiz da Vara da Infância e da Juventude, sempre foi considerado um magistrado exemplar e não recai sobre ele nenhuma acusação anterior de crimes de qualquer natureza. Ele entrou para a Magistratura em 1977, se destacando por uma atuação rigorosa contra crimes sexuais, até ser promovido a desembargador em 2008 pelo critério de antiguidade.
Por Joana Queiroz
Fonte: www.acritica.com