Conforme o Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO), a vítima relatou ao abuso a alguns primos, que comunicaram a mãe da criança. Consta nos documentos que o abuso ocorreu uma vez enquanto a vítima estava no banho e o autor teria induzido a criança à prática de sexo oral. Os pais da vítima já estavam separados na época em que o crime ocorreu e o garoto morava com o pai, por questões de conforto, conforme o órgão.
Na decisão, a juíza Ana Cláudia Veloso declarou que os depoimentos da vítima e dos parentes comprovaram o abuso e autoria do mesmo. Ela classificou o comportamento do condenado como “repudiável”.
De acordo com o TJ-GO, o pai da criança negou as acusações. Conforme o órgão, o homem chegou a dizer que a ex-mulher teria feito a denúncia para atrapalhar o noivado dele com outra mulher. A juíza, no entanto, não acreditou nos argumentos apresentados pelo denunciado.
Por Vanessa Martins
Fonte: g1 globo