goo.gl/xb87oX | "Manda esse lixo janela abaixo" e "Leva e não traz nunca mais". Duas frases aparentemente dirigidas ao piloto que que comandou o voo de sábado que transportou o ex-presidente Lula para a prisão foram registradas nas frequências de comunicações aeronáuticas e vazaram para a imprensa.
Depois que os áudios começaram a circular em portais de notícias sem ficar claro se eram ou não verídicos, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou em um comunicado que são verdadeiros.
A FAB, no entanto, explicou que as frequências para comunicações aeronáuticas são abertas e "lamentavelmente, nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato".
"Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo", afirmou a FAB em um comunicado.
A instituição confirmou que os dois áudios foram registrados nas frequências da torre do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde o ex-presidente decolou em um avião da Polícia Federal, e na da torre de Bacaheri, em Curitiba, onde ele está preso.
Lula, favorito nas pesquisas para a eleição de outubro, começou a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção por ordem do juiz Sérgio Moro, após um processo no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.
No áudio da torre de Curitiba, o piloto afirma: "Vamos tratar só do necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho aqui". O homem responde: "Eu respeito mas manda este lixo janela abaixo aí.
"Lula está sob custódia da PF. É inadmissível que um controlador de voo sugira ao piloto que atire Lula do helicóptero. Se algo acontecer com o presidente, a culpa é de Moro e da PF!", escreveu no Twitter o senador Lindbergh Farias, do Partido dos Trabalhadores (PT).
"Não ofendam o lixo chamando ele de Lula!!! Afinal lixo tem mais valor que Lula porque pode ser reciclado e ajuda uma família pobre Diferente do Pilantra ladrão do Lula", respondeu o usuário @ricardo_burgari.
Interlocutor 1: “Atenção aos colegas na folia, vamos tratar somente o necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho”.
Interlocutor 2: "eu respeito, mas manda esse lixo janela abaixo ai".
Controladora de tráfego aéreo: “pessoal, a frequência, ela é gravada e pode ser usada contra a gente. Então mantenham a fraseologia padrão na frequência, por gentileza. Quem está falando agora é a Torre de Bacacheri, por gentileza mantenham a fraseologia padrão”.
A comunicação apresentada é verdadeira e ocorreu na frequência da Torre Bacacheri em Curitiba (PR) na noite de sábado (07/04), conforme indica a orientação da controladora de tráfego aéreo no áudio.
Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta.
O objetivo é que todos na sua escuta tenham consciência do que está ocorrendo no tráfego aéreo, condição importante para manutenção da segurança operacional.
Quem estiver conectado pode ouvir e falar, seguindo as regras de tráfego aéreo, devendo utilizar a fraseologia padrão e se identificar. Lamentavelmente, na gravação em questão, a frequência foi utilizada de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras.
Por Renato Souza
Fonte: www.em.com.br
Depois que os áudios começaram a circular em portais de notícias sem ficar claro se eram ou não verídicos, a Força Aérea Brasileira (FAB) confirmou em um comunicado que são verdadeiros.
A FAB, no entanto, explicou que as frequências para comunicações aeronáuticas são abertas e "lamentavelmente, nas gravações em questão, as frequências foram utilizadas de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato".
"Podemos afirmar que as referências ao ex-presidente não foram emitidas por controladores de voo", afirmou a FAB em um comunicado.
A instituição confirmou que os dois áudios foram registrados nas frequências da torre do aeroporto de Congonhas, em São Paulo, de onde o ex-presidente decolou em um avião da Polícia Federal, e na da torre de Bacaheri, em Curitiba, onde ele está preso.
Lula, favorito nas pesquisas para a eleição de outubro, começou a cumprir a pena de 12 anos e um mês de prisão por corrupção por ordem do juiz Sérgio Moro, após um processo no âmbito das investigações da Operação Lava Jato.
No áudio da torre de Curitiba, o piloto afirma: "Vamos tratar só do necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho aqui". O homem responde: "Eu respeito mas manda este lixo janela abaixo aí.
"Lula está sob custódia da PF. É inadmissível que um controlador de voo sugira ao piloto que atire Lula do helicóptero. Se algo acontecer com o presidente, a culpa é de Moro e da PF!", escreveu no Twitter o senador Lindbergh Farias, do Partido dos Trabalhadores (PT).
"Não ofendam o lixo chamando ele de Lula!!! Afinal lixo tem mais valor que Lula porque pode ser reciclado e ajuda uma família pobre Diferente do Pilantra ladrão do Lula", respondeu o usuário @ricardo_burgari.
Leia a transcrição do áudio:
Interlocutor 1: “Atenção aos colegas na folia, vamos tratar somente o necessário. Vamos respeitar o nosso trabalho”.
Interlocutor 2: "eu respeito, mas manda esse lixo janela abaixo ai".
Controladora de tráfego aéreo: “pessoal, a frequência, ela é gravada e pode ser usada contra a gente. Então mantenham a fraseologia padrão na frequência, por gentileza. Quem está falando agora é a Torre de Bacacheri, por gentileza mantenham a fraseologia padrão”.
Veja a íntegra da nota da FAB:
A comunicação apresentada é verdadeira e ocorreu na frequência da Torre Bacacheri em Curitiba (PR) na noite de sábado (07/04), conforme indica a orientação da controladora de tráfego aéreo no áudio.
Ressalva-se que a frequência utilizada para essas comunicações aeronáuticas é aberta.
O objetivo é que todos na sua escuta tenham consciência do que está ocorrendo no tráfego aéreo, condição importante para manutenção da segurança operacional.
Quem estiver conectado pode ouvir e falar, seguindo as regras de tráfego aéreo, devendo utilizar a fraseologia padrão e se identificar. Lamentavelmente, na gravação em questão, a frequência foi utilizada de modo inadequado por alguns usuários que se valeram do anonimato para contrariar essas regras.
Por Renato Souza
Fonte: www.em.com.br