goo.gl/1JBbHB | A página no Facebook do Tribunal Regional do Trabalho de Mato Grosso (TRT-MT) publicou uma série de brincadeiras com questões sensíveis da legislação trabalhista. As mensagens caricatas tratavam de questões como apresentação de atestado falso, contratação como Pessoa Jurídica, relacionamentos afetivos no ambiente de trabalho, entre outros.
“Vai ajuizar uma ação trabalhista? Irmão, cuidado para não pedir o que não tem direito. Você pode acabar pagando os honorários do advogado da empresa”, dizia um dos memes.
Em julho de 2017, o Senado Federal aprovou a reforma trabalhista trazendo diversas inovações nas relações entre empregadores e empregados. Na mesma época, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou o projeto de lei que permite a terceirização de atividades-fim das empresas.
A página do TRT-MT ironizou a contratação de funcionários por meio de Pessoa Jurídica. O tribunal publicou uma imagem com a mensagem “Nossa, ele não quer ser contratado como PJ!” seguida de “Nissi, ili nim quir sir contritidi comi pijiti”, como se a opção fosse uma “frescura” ou “mimimi” do empregado.
Um dos memes também brincava com relacionamentos no ambiente de trabalho. “Paquerar o cremoso(a) no trabalho dá problema? Não há nada na legislação que proíba, mas é prudente evitar manifestações amorosas em serviço”, escreveu a página em cima da imagem de um rapaz vestido de shorts, sem camiseta.
Sobre a possibilidade de empregados apresentarem atestados médicos falsos, o órgão ironizou: “O empregado acha que pode me enganar com atestado falso… Logo eu, ‘Xeroque Romes’. Vou dar uma justa causa”.
Com publicações em forma de memes, a página costuma tratar assuntos sérios da Justiça Trabalhista em tom leve. Contudo, as cinco publicações, em específico, geraram repercussão ruim entre os seguidores, especialmente por indicarem uma tomada de posicionamento da Justiça com relação a questões que ainda são tema de debate entre juristas.
Depois da resposta negativa, a Comunicação do órgão apagou as postagens e publicou uma nota pedindo desculpas. “O Tribunal Regional do Trabalho lamenta por algumas publicações recentes em nossas mídias sociais que possam ter indicado a adoção de posicionamentos polêmicos no mundo jurídico. Medidas já foram adotadas para que episódios dessa natureza não se repitam”, dizia a nova mensagem.
Por
Por Mikhail Favalessa
Fonte: olivre.com.br
“Vai ajuizar uma ação trabalhista? Irmão, cuidado para não pedir o que não tem direito. Você pode acabar pagando os honorários do advogado da empresa”, dizia um dos memes.
Em julho de 2017, o Senado Federal aprovou a reforma trabalhista trazendo diversas inovações nas relações entre empregadores e empregados. Na mesma época, o presidente Michel Temer (MDB) sancionou o projeto de lei que permite a terceirização de atividades-fim das empresas.
A página do TRT-MT ironizou a contratação de funcionários por meio de Pessoa Jurídica. O tribunal publicou uma imagem com a mensagem “Nossa, ele não quer ser contratado como PJ!” seguida de “Nissi, ili nim quir sir contritidi comi pijiti”, como se a opção fosse uma “frescura” ou “mimimi” do empregado.
Um dos memes também brincava com relacionamentos no ambiente de trabalho. “Paquerar o cremoso(a) no trabalho dá problema? Não há nada na legislação que proíba, mas é prudente evitar manifestações amorosas em serviço”, escreveu a página em cima da imagem de um rapaz vestido de shorts, sem camiseta.
Sobre a possibilidade de empregados apresentarem atestados médicos falsos, o órgão ironizou: “O empregado acha que pode me enganar com atestado falso… Logo eu, ‘Xeroque Romes’. Vou dar uma justa causa”.
Com publicações em forma de memes, a página costuma tratar assuntos sérios da Justiça Trabalhista em tom leve. Contudo, as cinco publicações, em específico, geraram repercussão ruim entre os seguidores, especialmente por indicarem uma tomada de posicionamento da Justiça com relação a questões que ainda são tema de debate entre juristas.
Depois da resposta negativa, a Comunicação do órgão apagou as postagens e publicou uma nota pedindo desculpas. “O Tribunal Regional do Trabalho lamenta por algumas publicações recentes em nossas mídias sociais que possam ter indicado a adoção de posicionamentos polêmicos no mundo jurídico. Medidas já foram adotadas para que episódios dessa natureza não se repitam”, dizia a nova mensagem.
Por
Por Mikhail Favalessa
Fonte: olivre.com.br