Após decepcionar os pais, estudante passa 6 anos planejando surpresa especial; vídeo

goo.gl/2XikrX | Ver os filhos formados na faculdade é o sonho de todos os pais, mas nem sempre a jornada até o diploma é fácil. Hanss Mujica, de 24 anos de idade, chamou atenção no Facebook ao compartilhar a história de sua formatura no Facebook. Até o momento, mais de 27 000 pessoas já compartilharam o post do jovem na rede social, enquanto outros 70 000 internautas reagiram à lição dele.

“Eles sempre disseram que o maior presente que você pode ganhar dos seus pais é a educação. Eu planejei esse momento por tanto tempo e ele finalmente chegou“, explicou Hanss na publicação.

O jovem, então, explica que não era o aluno mais dedicado no colégio — e que seus velhos hábitos prejudicaram seu desempenho na universidade: “No ensino médio, professores estão sempre te pressionando, questionando se você entregou a lição de casa ou se leu o livro obrigatório. Não é assim nas universidades. Os professores dizem qual o trabalho que precisa ser feito e cabe a você decidiu se irá fazê-lo ou não. Afinal, você é a pessoa que está pagando para estar ali. Eu acredito que esse foi o meu problema como um universitário“.

Hanss acabou suspenso da universidade. Na época da suspensão, ele revela, suas médias eram baixíssimas. “Quando os meus pais descobriram que eu tinha sido suspenso, o olhar dele me deixou muito chateado. Eles estavam desapontados e cheios de tristeza. A última vez que eu tinha visto o rosto deles assim foi quando eles descobriram que o meu irmão mais velho morreu em um acidente de carro quando eu estava no primeiro ano do ensino médio. Daquele momento em diante, eu decidi que nunca mais veria aqueles olhares. Eu não faria mais nada para desapontá-los“.

O rapaz, então, resolveu retornar à universidade, com uma atitude diferente — mas seus problemas estavam longe do fim: “Eu me dediquei à minha educação e vi resultados no fim de semestre. Infelizmente, já que eu fui suspenso da universidade, a minha ajuda federal também foi suspensa. Estava pagando com os meus próprios recursos e cheguei num ponto que precisei pedir empréstimos para a universidade. O verão de 2015 chegou e, como eu não tinha dinheiro para pagar o dinheiro que peguei emprestado, fui expulso da faculdade“.

Após a expulsão, o rapaz decidiu deixar o emprego em um banco para trabalhar em outra área para acumular o dinheiro que precisava. O jovem também dormiu no sofá de amigos sem pagar aluguel: “Trabalhei como ajudante de uma empresa de andaimes por quatro meses. Não é a melhor ideia do mundo trabalhar com andaimes quando você tem medo de altura. Mas era algo que eu precisava fazer para conseguir o dinheiro“.

“Com a ajuda do programa de dança da universidade e o dinheiro que eu ganhei trabalhando, pude pagar os empréstimos e retornar para a faculdade no outono de 2016. Eu só podia pagar por uma aula, então decidi pedir ajuda — conquistei o apoio federal na primavera de 2017. A minha educação teve continuidade até outono de 2018. Os meus pais não sabiam que eu ia me formar. Eu sempre dizia que ‘em breve’, mas nunca quando“, revelou o rapaz na publicação. Confira:

“A surpresa para os meus pais demorou anos para ser planejada. Eu sabia que queria surpreender meus pais desde que formei no colégio, mas meus erros atrasaram a surpresa. Assim que o dia chegou, fiquei aliviando. Eles achavam que estavam posando para uma foto em família… eles não faziam ideia de que era meu anúncio de formatura“, explicou Hanss. “Eu passei seis anos saindo e voltando para a universidade, mas ver a reação deles valeu cada noite não dormida. Foi uma sensação maravilhosa. Dentro do envelope, eu coloquei os dois convites para a minha formatura e uma mensagem: ‘Por vocês eu comecei, por vocês eu terminei. Obrigado, mamãe e papai’“.

“A carta que você vê no vídeo sou eu expressão minha gratidão. Aprendi que adversidades sempre irão acontecer na nossas vidas, mas é como nós perseveramos diante das dificuldades que define o nosso caráter”, finalizou o recém-formado. Assista:



As informações são do Bored Panda.

Por Redação VEJA São Paulo
Fonte: vejasp.abril.com.br
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