Golpista procurada: falsa juíza pedia R$ 2 mil em troca de vagas de trabalho fictícias

goo.gl/Bssvfq | O Portal dos Procurados divulgou nesta sexta-feira que busca informações que possam levar à prisão de Andréa Rosângela Marques Pinto. A mulher de 54 anos, que é acusada de aplicar golpes em diversas pessoas, afirmava ser juíza do Tribunal Federal de São Pedro da Aldeia, município da Região dos Lagos. A recompensa é de R$ 1 mil.

De acordo com o Portal dos Procurados, ela se aproximava das vítimas com a promessa de que estaria montando o seu gabinete com pessoas de confiança. A falsa juíza daria garantias que as pessoas conseguiriam um cargo público comissionado como técnico judiciário ou como motorista. No entanto, para garantir a vaga, ela cobrava um taxa de adesão de R$ 2 mil pelo falso emprego.

Há um mandado de prisão decretado contra Andréa. Quem tiver qualquer informação a respeito da localização da falsa juíza, favor denunciar pelos Whatsapp ou Telegram do Portal dos Procurados (21) 98849-6099; Central de Atendimento do Disque Denúncia (21) 2253-1177; através do Facebook/(inbox), e pelo aplicativo Disque Denúncia RJ.

Todas as informações serão direcionadas para 126ª DP, que ficou encarregada das investigações e do inquérito criminal

Histórico de golpes


Em 2012, Andréa já havia sido presa por aplicar golpes no valor de R$ 20 milhões em fiéis de igrejas de cinco estados: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul, além do Distrito Federal. À época ela foi apontada pela Polícia Civil do RS como líder da quadrilha de estelionatários presos pela Operação Deus Tá Vendo.

O grupo negociava veículos, supostamente doados as igrejas, por parte da Receita Federal. Os outros estelionatários do grupo, que foram presos, ofereciam às vítimas veículos com valor bem abaixo do praticado no mercado. No entanto, os veículos não eram entregues aos compradores, e assim, a quadrilha obteve o lucro de R$ 1,2 milhão, somente no RS.

As investigações apontavam também que Andréa se passava por juíza federal, promotora, delegada e auditora da Receita Federal, e apresentava às vítimas documentos que comprovariam a legalidade do negócio.

Por O Globo
Fonte: oglobo.globo.com
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