goo.gl/xcGw6Z | A juíza federal Arenda Wright Allen, dos Estados Unidos, decidiu nesta terça-feira (22) que um adolescente transgênero pode continuar o processo para usar o banheiro masculino em sua escola no estado da Virgínia.
"Sinto-me imensamente aliviado após ter lutado por isso desde os meus 15 anos", declarou Gavin Grimm, agora com 18 anos. Ele nasceu com o sexo feminino, mas se identifica como homem.
A decisão considera que o ex-aluno do Ensino Médio, que se formou no ano passado, poderia continuar com a ação judicial. A magistrada rejeitou a posição das autoridades do condado de Gloucester que exigiam o abandono do processo, e o caso permanecerá na Justiça.
A batalha empreendida por Grimm atingiu alcance nacional e se tornou um símbolo da luta pelos direitos dos transgêneros.
O governo anterior, liderado por Barack Obama, emitiu uma circular federal, pedindo que o sistema de educação pública permitisse que os estudantes usassem os banheiros e vestiários do gênero com o qual eles se identificam, e não de acordo com seu sexo.
Mas a atual administração do presidente Donald Trump retirou essas instruções em março de 2017. E a Suprema Corte anulou naquele momento uma decisão do Tribunal de Apelações favorável a Grimm, de modo que o caso foi remetido para as instâncias inferiores.
A questão dos direitos dos transgêneros diz respeito apenas a uma pequena parte da população americana. No entanto, adquiriu uma dimensão muito mais ampla, especialmente sob a influência de argumentos religiosos, ou de segurança.
Por France Presse
Fonte: g1 globo
"Sinto-me imensamente aliviado após ter lutado por isso desde os meus 15 anos", declarou Gavin Grimm, agora com 18 anos. Ele nasceu com o sexo feminino, mas se identifica como homem.
A decisão considera que o ex-aluno do Ensino Médio, que se formou no ano passado, poderia continuar com a ação judicial. A magistrada rejeitou a posição das autoridades do condado de Gloucester que exigiam o abandono do processo, e o caso permanecerá na Justiça.
Ação judicial
A batalha empreendida por Grimm atingiu alcance nacional e se tornou um símbolo da luta pelos direitos dos transgêneros.
O governo anterior, liderado por Barack Obama, emitiu uma circular federal, pedindo que o sistema de educação pública permitisse que os estudantes usassem os banheiros e vestiários do gênero com o qual eles se identificam, e não de acordo com seu sexo.
Mas a atual administração do presidente Donald Trump retirou essas instruções em março de 2017. E a Suprema Corte anulou naquele momento uma decisão do Tribunal de Apelações favorável a Grimm, de modo que o caso foi remetido para as instâncias inferiores.
A questão dos direitos dos transgêneros diz respeito apenas a uma pequena parte da população americana. No entanto, adquiriu uma dimensão muito mais ampla, especialmente sob a influência de argumentos religiosos, ou de segurança.
Por France Presse
Fonte: g1 globo