Expediente das 9h às 18h é regra do passado e este estudo mostra por que, entenda

goo.gl/o7ao6J | A palavra-chave para atrair novos talentos para as empresas é flexibilidade. De acordo com pesquisa feita pela Talenses, 60% dos entrevistados apontaram como fundamental a flexibilidade de horário. Feita em março deste ano com mais de 2.500 profissionais, a pesquisa identificou os fatores que atraem profissionais para uma nova posição de trabalho.

Oferecer opções alternativas aos horários fixos para começar e terminar o expediente se torna uma vantagem competitiva cada vez mais forte para as empresas. Entre integrantes da geração Y, os famosos “millennials” (de 1980 até meados da década de 1990), a maior liberdade é valorizada por 64% dos entrevistados.

De acordo com o diretor da Talenses do Rio de Janeiro, a tendência é de mudança de cultura e de prioridades entre as gerações de trabalhadores.

“Os jovens não veem motivos para o horário fixo ou trabalho presencial. Para eles, é possível resolver qualquer coisa de qualquer lugar. Afinal, eles vivem no ambiente tecnológico”, explica ele. “Diferente dos trabalhadores mais velhos, que não cresceram com a tecnologia e valorizam mais o contato pessoal”.

A pesquisa também mostrou uma distinção entre gêneros: 70% das mulheres escolheram a flexibilidade como fator atrativo, contra 56% dos homens. A divisão de responsabilidades sobre a família e filhos ainda pesa mais para a mulher, que avalia com mais cuidado as opções que a empresa oferece, o horário flexível se destacando entre os benefícios.

Embora esse modo de trabalho seja muito novo no Brasil, segundo o diretor da Talenses, a tendência é que as empresas procurem alternativas para flexibilizar o trabalho, de forma a atender os anseios da mão de obra especializada que entrar no mercado.

Para Moraes, a reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro do ano passado, pode acelerar essa mudança.

“A nova legislação apenas formalizou algo que já acontecia no mercado. As pessoas vão ter mais liberdade para usar o tempo da melhor forma que quiserem. A tendência são contratos com objetivos e tarefas definidos, não horários”.

Por Luísa Granato
Fonte: Exame Abril
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