Ao portal G1, a mãe relatou que, durante a gravidez, os exames apontavam ser uma menina — fato confirmado pelos enfermeiros da maternidade quando o bebê nasceu. No entanto, na primeira vez em que viu o filho sem roupa, a mãe ficou confusa por acreditar se tratar de um garoto.
Filha de uma dona de casa, durante dois anos a criança foi criada como menina: cabelos longos, vestidos, bonecas de presente e decorado em quarto cor-de-rosa eram parte de sua rotina. Mas o comportamento, ainda segundo a mãe, não era de uma garota e sim de um menino.
Confusa, a mãe acionou médicos e geneticistas para solucionar a questão. Descobriram se tratar de um caso de interesexo, que é quando os dois órgãos sexuais estão presentes. No exame cariótipo, que avalia a estrutura da célula, e cujo resultado só pôde ser acessado pela família em outubro do ano passado, a quantidade de cromossomos indicava ser um menino.
Desde então, a dona de casa tentava alterar o nome da criança na Justiça. O caso passou a ser acompanhado pela Ordem dos Advogados do Brasil no Acre (OAB-AC), que, por meio da Comissão de Diversidade Sexual, conseguiu uma liminar para alterar o registro em cartório.
*(Foto meramente ilustrativa: reprodução Internet)
Fonte: br.noticias.yahoo.com