goo.gl/79KS8G | “Eu, o Direito Penal, prefiro humanizar
E, como a Copa acaba de começar
Lembrei: Brasil e Alemanha poderão jogar
E o Brasil, sem vingança, poderá ganhar
Deixando o triste 7×1 de nos envergonhar.”
O verso faz parte do poema “A morte”, de autoria do promotor de Justiça Valmir Soares Santos, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ao pedir o encerramento de um processo contra um acusado de furto de alguns objetos como notebook e jaqueta de couro. O homem morreu antes do julgamento.
Em seis estrofes, Santos narra o caso de M.A,C., que “nasceu, por esse mundo viveu, cresceu, amou e até sofreu, mas um dia um furto cometeu”.
Após ser denunciado, “o processo andou, a defensoria pública peticionou e a triste notícia da morte chegou”, narra o promotor.
“Mas, está na hora do processo encerrar
Peço à juíza para a extinção declarar
E o artigo 107, inciso I, do CP aplicar
Indo o processo no arquivo repousar
E deixo um adeus para M.A.C. descansar.”
O promotor afirma que fez referência à vingança no poema em alusão ao caso de um rapaz de 16 anos que só por ter sido considerado suspeito do furto de um celular foi espancado até a morte no Parque da Cidade, que fica na área central de Brasília.
“Fiz o paralelo de maneira sutil para rememorar que precisamos dar mais valor à vida do que aos objetos”, diz. “Isso passa pelo não estímulo à violência do tipo vingativo que vem se propagando na nossa sociedade, inclusive em termos políticos.”
Não é a primeira vez que Valmir Soares Santos faz poesia para encerrar um processo. No dia 5 de fevereiro deste ano, o promotor também optou pelo estilo poético.
Um rapaz de 26 anos, nascido no Piauí, era processado por ter ido à Livraria Cultura do Shopping Iguatemi e surrupiado uma Bíblia de capa dura e ilustrada, vendida a R$ 140.
Um mês depois, ele pediu a soltura de um preso com base no “Princípio Lula”, em virtude de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na época impediu que fosse decreta a prisão do ex-presidente até que fosse julgado um habeas corpus preventivo impetrado pelo.
Guilherme Pimenta – Repórter de mercado de capitais do JOTA. E-mail: guilherme.pimenta@jota.info
Fonte: www.jota.info
E, como a Copa acaba de começar
Lembrei: Brasil e Alemanha poderão jogar
E o Brasil, sem vingança, poderá ganhar
Deixando o triste 7×1 de nos envergonhar.”
O verso faz parte do poema “A morte”, de autoria do promotor de Justiça Valmir Soares Santos, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), ao pedir o encerramento de um processo contra um acusado de furto de alguns objetos como notebook e jaqueta de couro. O homem morreu antes do julgamento.
Em seis estrofes, Santos narra o caso de M.A,C., que “nasceu, por esse mundo viveu, cresceu, amou e até sofreu, mas um dia um furto cometeu”.
Após ser denunciado, “o processo andou, a defensoria pública peticionou e a triste notícia da morte chegou”, narra o promotor.
“Mas, está na hora do processo encerrar
Peço à juíza para a extinção declarar
E o artigo 107, inciso I, do CP aplicar
Indo o processo no arquivo repousar
E deixo um adeus para M.A.C. descansar.”
O promotor afirma que fez referência à vingança no poema em alusão ao caso de um rapaz de 16 anos que só por ter sido considerado suspeito do furto de um celular foi espancado até a morte no Parque da Cidade, que fica na área central de Brasília.
“Fiz o paralelo de maneira sutil para rememorar que precisamos dar mais valor à vida do que aos objetos”, diz. “Isso passa pelo não estímulo à violência do tipo vingativo que vem se propagando na nossa sociedade, inclusive em termos políticos.”
Não é a primeira vez que Valmir Soares Santos faz poesia para encerrar um processo. No dia 5 de fevereiro deste ano, o promotor também optou pelo estilo poético.
Um rapaz de 26 anos, nascido no Piauí, era processado por ter ido à Livraria Cultura do Shopping Iguatemi e surrupiado uma Bíblia de capa dura e ilustrada, vendida a R$ 140.
Um mês depois, ele pediu a soltura de um preso com base no “Princípio Lula”, em virtude de decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que na época impediu que fosse decreta a prisão do ex-presidente até que fosse julgado um habeas corpus preventivo impetrado pelo.
Guilherme Pimenta – Repórter de mercado de capitais do JOTA. E-mail: guilherme.pimenta@jota.info
Fonte: www.jota.info