goo.gl/FJF9qd | O advogado pernambucano Diego Jatobá, que aparece em um vídeo no qual ele e outros quatro torcedores constrangem uma mulher na Rússia durante festividades da Copa do Mundo, falou pela primeira vez sobre o caso, em vídeo enviado ao Fantástico, no domingo (24). O ex-secretário de Turismo de Ipojuca, no Grande Recife, afirma que reconhece o erro e assume as consequências dos seus atos.
A TV Globo entrou em contato com os outros quatro homens envolvidos na situação, que não responderam ou negaram o pedido de entrevista.
No vídeo, que viralizou e causou revolta na internet, o grupo aparece ao lado de uma mulher falando palavras de baixo calão, que se referem ao órgão genital dela. Sob o pretexto de ensinar cantos de torcida, o grupo pede que ela repita as frases. Sem entender o que eles estão falando, ela sorri e repete, animada. (Veja vídeo abaixo)
Vídeo de brasileiros constrangendo mulher na Rússia repercute em Pernambuco
Diego Jatobá não aceitou conceder entrevista, mas enviou um vídeo para o Fantástico, em que se posiciona sobre o vídeo. “Sei que qualquer coisa que eu falar não vai minimizar a minha atitude. Mas eu reconheço o meu erro e assumo as consequências dos meus atos”, disse.
A advogada e ativista russa pelo direito das mulheres Aliona Popova quer que os torcedores sejam responsabilizados pela justiça do país, que prevê contravenção penal com multa e até 15 dias de prisão em casos como esse. Ela fez uma petição pedindo a abertura do processo.
Popova afirmou que o que mais revoltou é que o vídeo foi feito coletivamente. Segundo ela, o grupo ficou rindo e pulando do lado da garota que nem sabia o que estava acontecendo.
Os outros torcedores que aparecem no vídeo são Eduardo Nunes, que é tenente da Polícia Militar do município de Lages, em Santa Catarina; o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, ex-secretário de Saúde e da Educação do Piauí; o jornalista Leonardo da Silva Júnior, de São Paulo; e Wallace Prado, estudante paulistano que mora na Irlanda.
Anteriormente, o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, disse, em entrevista ao G1, que o grupo havia bebido e alguém que eles não conheciam filmou. O engenheiro afirmou, ainda, que já pediu desculpas a todas as mulheres e que todos os seres humanos erram, mas as mulheres realmente têm razão em questionar o fato.
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) discutiu um ato de repúdio sobre o caso, no dia 18 de junho. O assunto chegou à Alepe por meio da presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Simone Santana (PSB), e gerou debate entre os parlamentares. O vídeo também motivou notas de repúdio da Procuradoria Especial da Mulher do Senado.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) vai investigar a conduta do advogado Diego Jatobá. A investigação será conduzida pela Comissão da Mulher Advogada. A entidade também divulgou nota de repúdio sobre o caso.
No texto, a OAB-PE diz que “a preconceituosa atitude é causa de vergonha para todos nós, brasileiros, e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero, em que cada dia mais as instituições públicas e privadas estão em busca de soluções conjuntas para que nenhuma mulher sofra qualquer tipo de violência ou discriminação pelo fato de ser mulher”.
Por G1 PE e TV Globo
Fonte: g1 globo
A TV Globo entrou em contato com os outros quatro homens envolvidos na situação, que não responderam ou negaram o pedido de entrevista.
No vídeo, que viralizou e causou revolta na internet, o grupo aparece ao lado de uma mulher falando palavras de baixo calão, que se referem ao órgão genital dela. Sob o pretexto de ensinar cantos de torcida, o grupo pede que ela repita as frases. Sem entender o que eles estão falando, ela sorri e repete, animada. (Veja vídeo abaixo)
Vídeo de brasileiros constrangendo mulher na Rússia repercute em Pernambuco
Diego Jatobá não aceitou conceder entrevista, mas enviou um vídeo para o Fantástico, em que se posiciona sobre o vídeo. “Sei que qualquer coisa que eu falar não vai minimizar a minha atitude. Mas eu reconheço o meu erro e assumo as consequências dos meus atos”, disse.
A advogada e ativista russa pelo direito das mulheres Aliona Popova quer que os torcedores sejam responsabilizados pela justiça do país, que prevê contravenção penal com multa e até 15 dias de prisão em casos como esse. Ela fez uma petição pedindo a abertura do processo.
Popova afirmou que o que mais revoltou é que o vídeo foi feito coletivamente. Segundo ela, o grupo ficou rindo e pulando do lado da garota que nem sabia o que estava acontecendo.
Os outros torcedores que aparecem no vídeo são Eduardo Nunes, que é tenente da Polícia Militar do município de Lages, em Santa Catarina; o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, ex-secretário de Saúde e da Educação do Piauí; o jornalista Leonardo da Silva Júnior, de São Paulo; e Wallace Prado, estudante paulistano que mora na Irlanda.
Anteriormente, o engenheiro civil Luciano Gil Mendes Coelho, disse, em entrevista ao G1, que o grupo havia bebido e alguém que eles não conheciam filmou. O engenheiro afirmou, ainda, que já pediu desculpas a todas as mulheres e que todos os seres humanos erram, mas as mulheres realmente têm razão em questionar o fato.
Repercussão
A Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) discutiu um ato de repúdio sobre o caso, no dia 18 de junho. O assunto chegou à Alepe por meio da presidente da Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher, Simone Santana (PSB), e gerou debate entre os parlamentares. O vídeo também motivou notas de repúdio da Procuradoria Especial da Mulher do Senado.
A Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE) vai investigar a conduta do advogado Diego Jatobá. A investigação será conduzida pela Comissão da Mulher Advogada. A entidade também divulgou nota de repúdio sobre o caso.
No texto, a OAB-PE diz que “a preconceituosa atitude é causa de vergonha para todos nós, brasileiros, e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero, em que cada dia mais as instituições públicas e privadas estão em busca de soluções conjuntas para que nenhuma mulher sofra qualquer tipo de violência ou discriminação pelo fato de ser mulher”.
Por G1 PE e TV Globo
Fonte: g1 globo