goo.gl/QtbbAx | A ativista e jurista russa Alyona Popova denunciou os torcedores brasileiros que apareceram em vídeo machista. Acusados por Popova por violência e humilhação à honra e dignidade, os autores podem responder por crime na Rússia. A punição pode render multa e restrições para voltar ao país.
“Na legislação russa, existem várias opções de multa aplicadas às pessoas que humilharam publicamente a honra e a dignidade. Assim, os cidadãos estrangeiros no vídeo podem ser responsabilizados por cometer um delito nos termos da Parte 1 do art. 5.61 do Código de Ofensas Administrativas (insulto, isto é, honra e dignidade de outra pessoa, expressa na forma indecente - implica a imposição de uma multa administrativa aos cidadãos, no montante de mil a três mil a três mil rublos), ou processado sob Parte 1 do art . 20.1 do Código Administrativo (vandalismo), isto é, a violência da ordem pública, expressando desrespeito claro para a sociedade, acompanhados por ofensiva em locais públicos, abuso sexual ofensivo para os cidadãos”, diz a petição, segundo informações do UOL Esporte
O valor da multa, porém, é quase simbólico. Na conversão, o valor máximo indicado pela jurista não chega aos 50 dólares.
No fim da semana passada, viralizou nas redes sociais o vídeo de um grupo de brasileiros cercando uma mulher russa e fazendo referências à cor do órgão sexual dela. “Essa é bem rosinha”, cantam os brasileiros. E pedem a ela para repetir a frase “boceta rosa” junto com elas.
Até agora, três brasileiros foram identificados: o advogado Diego Valença Jatobá, o tenente da Polícia Militar Eduardo Nunes, de Lajes (SC) e o engenheiro Luciano Gil.
Eduardo Nunes pode sofrer punições da Polícia Militar. Em nota, o órgão classificou a atitude como “incompatível com a profissão e o decoro da classe, previsto no regulamento disciplinar” e informou que “abrirá um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta irregular”.
Em Pernambuco, a Ordem dos Advogados do Brasil publicou carta de repúdio ao comportamento de Diego Jatobá. “A atitude preconceituosa causa vergonha para todos nós brasileiros e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero”.
Luciano Gil já trabalhou na Secretaria de Estado de Saúde do Piauí, na Secretaria de Educação do Estado do Piauí, e na Construtora Sucesso S.A. Ele também atuou como engenheiro na Prefeitura Municipal de Araripina, em Pernambuco. O Crea, Conselho Regional de Engenharia, emitiu nota em que afirma que a cena foi lamentável e vergonhosa, e frisou que a engenharia abrange “a promoção da segurança, da qualidade de vida, da sustentabilidade, da proteção aos valores mais caros da experiência profissional”.
Em outro vídeo, dois brasileiros também pedem a três mulheres russas para repetir palavras sexuais em português – fazendo referência a topar sexo com eles. Um dos homens foi identificado como funcionário da companhia aérea LATAM, que o demitiu.
Por Carta Capital
Fonte: www.cartacapital.com.br
“Na legislação russa, existem várias opções de multa aplicadas às pessoas que humilharam publicamente a honra e a dignidade. Assim, os cidadãos estrangeiros no vídeo podem ser responsabilizados por cometer um delito nos termos da Parte 1 do art. 5.61 do Código de Ofensas Administrativas (insulto, isto é, honra e dignidade de outra pessoa, expressa na forma indecente - implica a imposição de uma multa administrativa aos cidadãos, no montante de mil a três mil a três mil rublos), ou processado sob Parte 1 do art . 20.1 do Código Administrativo (vandalismo), isto é, a violência da ordem pública, expressando desrespeito claro para a sociedade, acompanhados por ofensiva em locais públicos, abuso sexual ofensivo para os cidadãos”, diz a petição, segundo informações do UOL Esporte
O valor da multa, porém, é quase simbólico. Na conversão, o valor máximo indicado pela jurista não chega aos 50 dólares.
No fim da semana passada, viralizou nas redes sociais o vídeo de um grupo de brasileiros cercando uma mulher russa e fazendo referências à cor do órgão sexual dela. “Essa é bem rosinha”, cantam os brasileiros. E pedem a ela para repetir a frase “boceta rosa” junto com elas.
Até agora, três brasileiros foram identificados: o advogado Diego Valença Jatobá, o tenente da Polícia Militar Eduardo Nunes, de Lajes (SC) e o engenheiro Luciano Gil.
Eduardo Nunes pode sofrer punições da Polícia Militar. Em nota, o órgão classificou a atitude como “incompatível com a profissão e o decoro da classe, previsto no regulamento disciplinar” e informou que “abrirá um processo administrativo disciplinar para apurar a conduta irregular”.
Em Pernambuco, a Ordem dos Advogados do Brasil publicou carta de repúdio ao comportamento de Diego Jatobá. “A atitude preconceituosa causa vergonha para todos nós brasileiros e vai na contramão do atual contexto de luta contra a desigualdade de gênero”.
Luciano Gil já trabalhou na Secretaria de Estado de Saúde do Piauí, na Secretaria de Educação do Estado do Piauí, e na Construtora Sucesso S.A. Ele também atuou como engenheiro na Prefeitura Municipal de Araripina, em Pernambuco. O Crea, Conselho Regional de Engenharia, emitiu nota em que afirma que a cena foi lamentável e vergonhosa, e frisou que a engenharia abrange “a promoção da segurança, da qualidade de vida, da sustentabilidade, da proteção aos valores mais caros da experiência profissional”.
Em outro vídeo, dois brasileiros também pedem a três mulheres russas para repetir palavras sexuais em português – fazendo referência a topar sexo com eles. Um dos homens foi identificado como funcionário da companhia aérea LATAM, que o demitiu.
Por Carta Capital
Fonte: www.cartacapital.com.br