goo.gl/Dzz1jt | A advogada de Maringá Sandra Becker foi condenada a 13 anos e 10 meses de prisão em júri popular realizado em Curitiba, que começou na manhã de quinta-feira (26/7) e só terminou na madrugada do sábado (28/7). Sandra foi considerada culpada por planejar a morte do noivo, Lourival Alves, um motorista de caminhão de 43 anos. O executor, Marcílio Aparecido Ribeiro, também foi condenado.
Apesar da condenação, a defesa de Sandra Becker considerou uma vitória a diminuição da pena pelo reconhecimento de que o homicídio se deu por “relevante valor moral”. “Nesse sentido, o resultado foi alcançado e nós estamos saindo com o sentimento de dever cumprido. Conseguir esse reconhecimento é dizer que no Brasil não há mais espaço para agressores de mulheres. A Sandra foi abusada, violentada, espancada, extorquida e teve a vida destruída por esse malfeitor”, disse o advogado da ré, Cláudio Dalledone, à Banda B.
Na quinta, durante todo o dia e boa parte da noite, foram ouvidas as testemunhas. Nem todas compareceram, já que o desaforamento não obriga a presença. Na manhã de sexta-feira, os réus foram interrogados pela promotora e advogados. Após o intervalo para o almoço, tiveram início os debates entre defesa e acusação.
Sandra foi defendida por Cláudio Dalledoni e Marcílio Ribeiro por Wisley Rodrigo dos Santos. A promotora foi Ticiane Louise Santana Pereira e júri foi presidido pelo juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar. Dalledoni defendeu a tese de que sua cliente era vítima de abusos físicos, emocionais e financeiros. Condenada, Sandra vai recorrer em liberdade.
O crime que ganhou destaque na mídia de Maringá envolveu agressões, romances, traições e uma trama para simular latrocínio. Lourival Alves foi morto em janeiro de 2014 com tiros disparados por Marcílio Ribeiro, na Avenida São Domingos, Vila Morangueira. A versão inicial apresentada pela advogada, que estava no carro, foi que o noivo reagiu a assalto.
O desaforamento se deu a pedido da defesa exatamente pela grande repercussão do crime. O envolvimento de Sandra na trama foi denunciado por Marcílio Ribeiro algum tempo depois de ser preso, em março de 2016. Ele era cliente da criminalista e quando o crime ocorreu fazia um ano que estava em liberdade, após oito anos na prisão.
Marcílio Ribeiro, quando se encontrava preso na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), teria feito ameaças a Sandra. Com a ajuda do irmão, o também advogado e ex-vereador Umberto Becker, os dois passaram a bancar a defesa do executor do crime. Segundo o próprio Becker, foram repassados algo próximo a R$ 70 mil durante oito meses.
Mesmo assim, Sandra foi vítima de dois atentados, de autorias até hoje desconhecidas. O primeiro foi no dia 16 de março de 2016, quando um homem encapuzado invadiu sua casa, na Vila Santo Antonio, e a feriu com um golpe de faca no abdome. O segundo foi no dia 9 de janeiro de 2017, quando ela levou um tiro no braço e outro na clavícula, perto de casa.
A relação de Sandra Becker com Lourival Alves era tumultuada e segundo a advogada, ela registrou quatro boletins de ocorrência de agressões contra o noivo, por ciúmes. Ao ser preso, Marcílio Ribeiro, que havia cumprido pena por roubo e tráfico, isentou Sandra e confessou que havia matado por causa de violência doméstica sofrida pela advogada.
Por Walter Tele
Fonte: maringapost.com.br
Apesar da condenação, a defesa de Sandra Becker considerou uma vitória a diminuição da pena pelo reconhecimento de que o homicídio se deu por “relevante valor moral”. “Nesse sentido, o resultado foi alcançado e nós estamos saindo com o sentimento de dever cumprido. Conseguir esse reconhecimento é dizer que no Brasil não há mais espaço para agressores de mulheres. A Sandra foi abusada, violentada, espancada, extorquida e teve a vida destruída por esse malfeitor”, disse o advogado da ré, Cláudio Dalledone, à Banda B.
Na quinta, durante todo o dia e boa parte da noite, foram ouvidas as testemunhas. Nem todas compareceram, já que o desaforamento não obriga a presença. Na manhã de sexta-feira, os réus foram interrogados pela promotora e advogados. Após o intervalo para o almoço, tiveram início os debates entre defesa e acusação.
Sandra foi defendida por Cláudio Dalledoni e Marcílio Ribeiro por Wisley Rodrigo dos Santos. A promotora foi Ticiane Louise Santana Pereira e júri foi presidido pelo juiz Daniel Ribeiro Surdi de Avelar. Dalledoni defendeu a tese de que sua cliente era vítima de abusos físicos, emocionais e financeiros. Condenada, Sandra vai recorrer em liberdade.
Executor delata e Sandra Becker é ferida a facas e tiros
O crime que ganhou destaque na mídia de Maringá envolveu agressões, romances, traições e uma trama para simular latrocínio. Lourival Alves foi morto em janeiro de 2014 com tiros disparados por Marcílio Ribeiro, na Avenida São Domingos, Vila Morangueira. A versão inicial apresentada pela advogada, que estava no carro, foi que o noivo reagiu a assalto.
O desaforamento se deu a pedido da defesa exatamente pela grande repercussão do crime. O envolvimento de Sandra na trama foi denunciado por Marcílio Ribeiro algum tempo depois de ser preso, em março de 2016. Ele era cliente da criminalista e quando o crime ocorreu fazia um ano que estava em liberdade, após oito anos na prisão.
Marcílio Ribeiro, quando se encontrava preso na Penitenciária Estadual de Maringá (PEM), teria feito ameaças a Sandra. Com a ajuda do irmão, o também advogado e ex-vereador Umberto Becker, os dois passaram a bancar a defesa do executor do crime. Segundo o próprio Becker, foram repassados algo próximo a R$ 70 mil durante oito meses.
Mesmo assim, Sandra foi vítima de dois atentados, de autorias até hoje desconhecidas. O primeiro foi no dia 16 de março de 2016, quando um homem encapuzado invadiu sua casa, na Vila Santo Antonio, e a feriu com um golpe de faca no abdome. O segundo foi no dia 9 de janeiro de 2017, quando ela levou um tiro no braço e outro na clavícula, perto de casa.
A relação de Sandra Becker com Lourival Alves era tumultuada e segundo a advogada, ela registrou quatro boletins de ocorrência de agressões contra o noivo, por ciúmes. Ao ser preso, Marcílio Ribeiro, que havia cumprido pena por roubo e tráfico, isentou Sandra e confessou que havia matado por causa de violência doméstica sofrida pela advogada.
Por Walter Tele
Fonte: maringapost.com.br