goo.gl/BVsKuh | A aluna do Gran Cursos Online Stephanie Moira foi aprovada em 1º lugar no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o cargo de biblioteconomia. Essa foi a 17ª aprovação em concursos públicos. A jornada dela começou quando tinha apenas 19 anos, ao ser aprovada no seu primeiro concurso público. De lá para cá, passou por diversas experiências e ganhou muitos aprendizados. Agora, a aluna compartilha a história e as dicas que adquiriu ao longo do caminho.
Como se não bastasse alcançar o primeiro lugar em um órgão prestigiado do judiciário, a aprovação teve um impacto ainda maior na vida dela por outras razões. “A aprovação no STJ para mim tem um gosto especial porque já fui estagiária lá em 2010 e, em 2012, reprovei na redação do concurso de analista judiciário (na mesma área de biblioteconomia). Depois de mais de seis anos, em 2018, fui aprovada com louvor em primeiro lugar no mesmo cargo que eu havia reprovado, praticamente com a nota máxima da redação, inclusive”, revela. “Isso mostra que não devemos desistir e que no momento certo as coisas acontecem”, defende.
Pensar em alcançar as primeiras colocações fez com que a aluna criasse um planejamento elaborado para aproveitar todas as ferramentas que podia no dia a dia. “Minha rotina de estudos pré-edital era imprimir o edital anterior do concurso que eu queria fazer e estudar as matérias que teriam mais chances de cair, pois geralmente algumas coisas mudam de um edital para o outro. Nessa fase pré-edital procurava absorver a parte teórica, fazer resumos e conhecer o que mais cai em cada matéria”, descreve.
A partir daí, vem a segunda etapa, com foco no conteúdo direcionado do concurso. “Após a publicação do edital, eu incluía as matérias não-previstas e revisava as que eu já estudava, dando maior atenção para a parte específica. Além disso, lia minuciosamente o edital para ver o mínimo que eu deveria acertar em cada matéria para atingir a aprovação e o que tinha mais peso e eu deveria aprofundar mais para aumentar minha nota. Após o edital, aumento as horas diárias de estudo, abdicando ainda mais de lazer e finais de semana, além disso, aumento bastante a quantidade de exercícios, que faço todos os dias”, aponta.
A corrida por um cargo público começou em 2011, quando estava no quinto semestre da universidade. “Era difícil conciliar com a faculdade, estágio e monografia. Então, aproveitei esse tempo para formar minha base de estudos, pois comecei do zero e também passei a me inscrever nos concursos e a fazer provas para ter experiência”, conta. “Separava, em média, duas horas por dia para estudar para concursos e o restante do tempo me ocupava com as outras atividades citadas. Minha intenção era me formar logo para ficar livre e só poder me dedicar aos concursos”, completa.
Logo que o curso superior em biblioteconomia chegava ao final, a aluna planejou-se para aprofundar-se na preparação para concursos. “Ao concluir minha monografia, decidi migrar para a área de segurança pública em busca de me ‘garantir’ com um bom salário e trabalhar de escala, o que me proporcionaria ter um tempo legal para me dedicar a minha área e, ao mesmo tempo, ser servidora. Então, em julho de 2012, no mesmo dia que apresentei minha monografia na graduação, matriculei-me no curso teórico para soldado e passei a me dedicar somente aos estudos”, relembra. E então, começaram a vir as aprovações:
“Em abril de 2013, nove meses depois de começar a me dedicar integralmente, a prova da PMDF aconteceu e passei dentro das vagas femininas! Então decidi fazer as fases da PMDF e continuar estudando até ser nomeada!
Três meses depois da prova da PMDF, abriu o concurso da PCDF para os cargos de agente e escrivão e aproveitei que estava com um ritmo bom de estudos e as matérias eram parecidas com as da PMDF e continuei me dedicando à área de segurança pública. Em suma, me dediquei integralmente aos estudos durante um ano. Já tinha me planejado e guardando dinheiro durante a faculdade, pois queria ficar só estudando.”
Neste tempo, acumulei algumas aprovações e, em janeiro de 2014, fui nomeada no Ministério das Cidades. Em março de 2014, nomeada na PMDF e, em setembro de 2014, na PCDF. Assim, pude escolher qual queria! Escolhi o cargo de agente da PCDF!”
Entre as aprovações, Stéphanie nunca deixou de estudar. Pelo contrário, a cada vitória, escolhia melhor cada batalha para continuar se preparando. “Desde que entrei na PCDF, em 2014, com 23 anos de idade, após ser concursada no Ministério das Cidades durante oito meses, continuei estudando, mas, de lá para cá, fiz somente cinco concursos e fui aprovada em todos! Como meu objetivo sempre foi trabalhar na minha área, após entrar na PCDF, tive tranquilidade para poder voltar a focar apenas em provas específicas da minha área. Então, no total, são cerca de sete anos de vida de concurseira com alguns breves intervalos entre provas e editais”, detalha a aluna.
Conheça mais sobre a Stéphanie Moira com alguns trechos da entrevista:
Por que você optou pela carreira pública?
Optei pela carreira pública por buscar estabilidade, qualidade de vida, bons salários, melhores condições de trabalho e valorização profissional, coisas que são mais difíceis de conquistar na iniciativa privada.
Qual a diferença entre a área privada e a área pública na sua área (biblioteconomia)? Há alguma especificidade que te motiva a preferir a carreira pública?
O setor privado na minha área geralmente oferece poucas oportunidades de trabalho, sendo a maioria em bibliotecas escolares, bibliotecas universitárias, em consultoria autônoma e na normalização de trabalhos acadêmicos ou publicações editoriais. Apesar de haver oportunidades em empresas quanto à organização da informação, ainda não é reconhecida a importância do bibliotecário nesse ramo, pois é capacitado para trabalhar muito além da biblioteca tradicional. Além disso, as poucas oportunidades costumam oferecer salários bem inferiores ao setor público e contam com carga horária extensa, demandando bastante do bibliotecário. os salários geralmente são a metade do oferecido pelo serviço público, jornada de trabalho extensa e as bibliotecas, geralmente, contam com bem menos investimento financeiro em estrutura física, material e recursos humanos, o que muitas vezes gera uma sobrecarga ao bibliotecário responsável pela unidade, que é bastante cobrado quanto aos resultados.
Por que escolheu cursar biblioteconomia? Foi uma tática pensada para concursos?
Eu terminei o ensino médio e queria estudar na Universidade de Brasília (UnB ) de qualquer forma. Sonhava em fazer direito, mas queria um curso que fosse mais fácil de passar e que tivesse matérias da área de humanas. E, se eu ainda quisesse, faria direito depois. Além disso, sempre quis ser servidora pública de alguma especialidade de nível superior para ganhar mais e que eu pudesse me especializar depois. Então, comecei a pesquisar os cursos da UnB e vi que biblioteconomia se encaixava justamente no que eu queria, que era um curso multidisciplinar, com matérias que eu me interessavam e excelente para concursos. Naquela época, em meados de 2008, quase todos os tribunais e o legislativo tiveram concurso para biblioteconomia. Foi uma das melhores fases de provas e nomeações. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, chamaram mais de 20 aprovados na área! Então, fiz um semestre de cursinho pré-vestibular e ingressei no vestibular de 2/2008. Fui muito criticada, pois ninguém nunca tinha escutado falar desse curso e ninguém entendia porque eu tinha o escolhido, mas eu tinha certeza que meus planos dariam certo e tudo sairia conforme eu planejei. Hoje em dia, não me vejo fora da área, não sinto mais vontade de fazer direito e vejo que foi a melhor escolha que tive.
Para a parte específica do conteúdo do edital do STJ, como você se preparou?
Para o concurso do STJ, me dediquei desde a abertura do edital, mas tenho uma bagagem muito grande de estudos, o que facilitou bastante. Gosto de fazer resumos e revisar por eles, esquemas, muitos exercícios da banca escolhida para entender como ela trabalha, resolução de provas anteriores, simulados, leitura da lei seca de forma esquematizada grifando os artigos que mais caem. Na área de biblioteconomia, especificamente, leio as obras principais, faço resumo delas, leio as normas e apostilas de colaboradores da área voltadas para concurso e resolvo muitas questões de provas anteriores, principalmente da banca. Só do Cespe resolvi mais de 2.000 questões de biblioteconomia durante o período que estudei para o STJ! Uma técnica muito boa e que dá resultado é filtrar os conteúdos que mais caem dentro de cada matéria e, como a banca aborda estes conteúdos, pois são os que possuem mais chances de cair na sua prova e nem sempre dá tempo de exaurir o edital. Então, é importante saber o que deve ser priorizado. Essa análise é feita por meio da resolução de questões.
Como um curso preparatório online te ajudou a conquistar as aprovações em concursos?
Não faço cursinho presencial desde 2013. De lá para cá, só estudo por meio de materiais online. Além da lei seca e jurisprudência, estudei a maior parte da parte básica do STJ e CBMDF pelo material do Gran Cursos Online, estudando apenas coisas pontuais por outros materiais, ou seja, o Gran Cursos Online foi minha base e meu diferencial. No Gran Cursos Online, finalizei os PDFs do STJ e foquei principalmente nas videoaulas de exercícios, que adoro, pois unem a teoria à prática. Também estudo bastante pelos aulões gratuitos disponibilizados no YouTube, como Treinamento Intensivo, Quebrando a Banca, vídeos curtos de dicas rápidas e diárias, que finalizei a maioria. Além disso, faço os simulados que costumam publicar uma semana antes da prova, que são super bem elaborados e ajudam a ver o desempenho e no que precisamos melhorar para chegarmos na prova bem preparados. Como eles são comentados pelos professores, facilita saber para sabermos as justificativas dos gabaritos. Também utilizo muito o material extra que o Gran Cursos Online costuma enviar para o nosso e-mail. O Regimento Interno do STJ li somente o Regimento Interno Esquematizado feito pelo professor Aragonê Fernandes, pois não tinha tempo hábil para aprofundar o regimento interno e o material do Gran Online veio todo esquematizado somente com as informações principais. Também destaco que os professores têm uma didática muito boa, dão dicas e nos motivam com suas histórias e exemplos de vida. Quando estava desanimada, sempre lia os artigos do Gabriel Grangeiro, que são uma injeção de ânimo, fazendo-nos ter mais certeza que nossa vez vai chegar se não desistirmos e dão dicas práticas de como levar essa jornada de concurseiro(a) de forma mais leve e tranquila.
Você poderia dar algumas dicas de estudo para quem está começando a estudar agora, ou mesmo para quem já estuda há algum tempo?
Escolha uma área e foque nela. Não saia fazendo vários concursos de áreas diferentes, pois é mais difícil conciliar tudo. Quando decidi focar na carreira policial, deixei os concursos da minha área de biblioteconomia por um tempo. Na época que estava me preparando para a PCDF, abriu o concurso do MPU pra minha área ao mesmo tempo e tive que escolher porque as matérias eram água e vinho para minha especialidade. Então, escolha uma área, busque métodos de estudo que combinem com você e, se não tiver dando resultado nas provas, reveja as técnicas, sempre buscando se aprimorar e ter resultados. Seja humildade e busque resultados! De nada adianta você estudar 10 horas por dia sem tática, tenha planejamento! Quem passa é quem sabe fazer prova e controlar o psicológico, não necessariamente quem estuda mais ou é mais inteligente, treine isso! Na hora da prova, respire fundo e tenha pensamento positivo, não entre em desespero e controle o tempo! O tempo mal utilizado pode se tornar o seu maior pesadelo! Daí a importância de conhecer como a banca cobra as questões e evitar se pressionar na prova, como se fosse a última chance da sua vida, porque só piora a situação. Eu gosto de começar a prova pelas matérias que tenho mais facilidade, pois dá mais segurança. Desse modo, vou pegando o ritmo da prova e a concentração necessária para as questões mais difíceis ou de conteúdos que não domino tanto. Além disso, procure estudar sempre, tenha rotina, nem que você consiga estudar somente duas horas ou três horas por dia, estude! No final de uma semana, já são 10 horas a mais! Utilize o tempo livre que tem durante o decorrer do dia e faça os encaixes. E, por fim, nunca subestime as matérias da parte básica, principalmente português, pois geralmente é o seu diferencial em comparação aos concorrentes. A parte básica já me colocou em boas colocações em vários concursos, principalmente na carreira policial, que as pessoas se esquecem de se dedicar.
Deixe uma mensagem para aqueles que almejam chegar aonde você chegou:
Nunca desista dos seus sonhos, mesmo em meio às dificuldades! Se der medo, vai com medo mesmo assim! O “não” você já tem! Muitas vezes deixamos de viver coisas maravilhosas pelo simples medo de tentar e de fazer nosso melhor, já prevendo o fracasso ou dando desculpas para não fazer o que é o certo. Não arranje desculpas para se autossabotar e para acreditar que você não é capaz, porque você é, basta acreditar e fazer a sua parte, que a sua hora vai chegar, uma hora ou outra! Não se compare a ninguém, mesmo a quem você acredita que tenha mais condições que você ou que é mais inteligente! Sua jornada é única e você é dono do seu próprio destino! Faça a sua história! Quando pensar em desanimar, pense em tudo que a vida irá te proporcionar ao você tomar posse no cargo almejado. Não deixe que coisas temporárias tomem o lugar de algo que será definitivo na sua vida, que é o cargo público! Não foi fácil! Quem me conhece e convive comigo sabe os inúmeros “quases” e decepções que já tive e que vários concursos que eu mais quis e me dediquei foram os que não fui aprovada ou nomeada. Já pensei em desistir porque inúmeras vezes eu era a próxima a ser nomeada e daí o concurso vencia e eu não era chamada (como por exemplo, TJDFT, TCDF e CAESB). Mas aí uma frase que o professor Aragonê sempre fala e concordo é que “Deus só te coloca onde você deve estar”. Os fracassos e decepções fazem parte da jornada de concurseiro(a). Quem disse que seria fácil? Mas tenha seu período de “luto”, tristeza, mas logo em seguida, ressurja mais forte. Inspire-se em pessoas, frases, textos, e veja que todos, um dia, estiveram aí e venceram, e você será o próximo!
*Matéria servindo como grande motivação e inspiração para todos!
De Equipe Gran Cursos Online
Equipe de Comunicação do Gran Cursos Online
Fonte: blog.grancursosonline.com.br
Como se não bastasse alcançar o primeiro lugar em um órgão prestigiado do judiciário, a aprovação teve um impacto ainda maior na vida dela por outras razões. “A aprovação no STJ para mim tem um gosto especial porque já fui estagiária lá em 2010 e, em 2012, reprovei na redação do concurso de analista judiciário (na mesma área de biblioteconomia). Depois de mais de seis anos, em 2018, fui aprovada com louvor em primeiro lugar no mesmo cargo que eu havia reprovado, praticamente com a nota máxima da redação, inclusive”, revela. “Isso mostra que não devemos desistir e que no momento certo as coisas acontecem”, defende.
"Depois de mais de seis anos, em 2018, fui aprovada com louvor em primeiro lugar no mesmo cargo que eu havia reprovado (em 2012)”Stephanie queria trabalhar em um órgão público que pudesse atuar na área de formação dela, a Biblioteconomia, cuja formação foi pensada com fim em concursos. Por isso, não bastava estudar para passar, era preciso um pouco mais. “Para a minha área, há muitos concursos, mas geralmente são poucas vagas e concorremos com especialistas na área, então os concursos tornam-se um pouco árduos, porque não basta ser bom, você tem que ser o melhor. Uma questão errada no gabarito, por exemplo, pode custar o seu 1º lugar e a sua nomeação”.
Pensar em alcançar as primeiras colocações fez com que a aluna criasse um planejamento elaborado para aproveitar todas as ferramentas que podia no dia a dia. “Minha rotina de estudos pré-edital era imprimir o edital anterior do concurso que eu queria fazer e estudar as matérias que teriam mais chances de cair, pois geralmente algumas coisas mudam de um edital para o outro. Nessa fase pré-edital procurava absorver a parte teórica, fazer resumos e conhecer o que mais cai em cada matéria”, descreve.
A partir daí, vem a segunda etapa, com foco no conteúdo direcionado do concurso. “Após a publicação do edital, eu incluía as matérias não-previstas e revisava as que eu já estudava, dando maior atenção para a parte específica. Além disso, lia minuciosamente o edital para ver o mínimo que eu deveria acertar em cada matéria para atingir a aprovação e o que tinha mais peso e eu deveria aprofundar mais para aumentar minha nota. Após o edital, aumento as horas diárias de estudo, abdicando ainda mais de lazer e finais de semana, além disso, aumento bastante a quantidade de exercícios, que faço todos os dias”, aponta.
"Procuro dormir oito horas por noite, me alimentar bem, separar um tempo para atividade física, nem que seja duas ou três vezes por semana, e um momento de lazer para espairecer a mente. (…) Escolho programações mais tranquilas, que não vão atrapalhar minha rotina no dia seguinte, como leitura, filmes, momento com o namorado, evitando baladas e festas. Você pode e deve se dar esse momento seu, mente sã, corpo são”Durante a preparação, a aluna ainda cria uma tática importante que não vem dos livros. “Com o edital aberto, também evito ao máximo me estressar e perder tempo com brigas, pessoas negativas e atividades que posso adiar para depois da prova, procurando fazer do estudo minha atividade principal e que as demais se adequem a ele”. Além disso, tudo na rotina dela transforma-se para que ela tenha total aproveitamento da mente e do corpo que correspondem, segundo ela, a partes essenciais da preparação quando o foco é passar em um concurso. “Procuro dormir oito horas por noite, me alimentar bem, separar um tempo para atividade física, nem que seja duas ou três vezes por semana, e um momento de lazer para espairecer a mente, geralmente domingo à noite. Neste último caso, escolho programações mais tranquilas, que não vão atrapalhar minha rotina no dia seguinte, como leitura, filmes, momento com o namorado, evitando baladas e festas. Você pode e deve se dar esse momento seu, mente sã, corpo são”, defende.
A corrida por um cargo público começou em 2011, quando estava no quinto semestre da universidade. “Era difícil conciliar com a faculdade, estágio e monografia. Então, aproveitei esse tempo para formar minha base de estudos, pois comecei do zero e também passei a me inscrever nos concursos e a fazer provas para ter experiência”, conta. “Separava, em média, duas horas por dia para estudar para concursos e o restante do tempo me ocupava com as outras atividades citadas. Minha intenção era me formar logo para ficar livre e só poder me dedicar aos concursos”, completa.
Logo que o curso superior em biblioteconomia chegava ao final, a aluna planejou-se para aprofundar-se na preparação para concursos. “Ao concluir minha monografia, decidi migrar para a área de segurança pública em busca de me ‘garantir’ com um bom salário e trabalhar de escala, o que me proporcionaria ter um tempo legal para me dedicar a minha área e, ao mesmo tempo, ser servidora. Então, em julho de 2012, no mesmo dia que apresentei minha monografia na graduação, matriculei-me no curso teórico para soldado e passei a me dedicar somente aos estudos”, relembra. E então, começaram a vir as aprovações:
“Em abril de 2013, nove meses depois de começar a me dedicar integralmente, a prova da PMDF aconteceu e passei dentro das vagas femininas! Então decidi fazer as fases da PMDF e continuar estudando até ser nomeada!
Três meses depois da prova da PMDF, abriu o concurso da PCDF para os cargos de agente e escrivão e aproveitei que estava com um ritmo bom de estudos e as matérias eram parecidas com as da PMDF e continuei me dedicando à área de segurança pública. Em suma, me dediquei integralmente aos estudos durante um ano. Já tinha me planejado e guardando dinheiro durante a faculdade, pois queria ficar só estudando.”
Neste tempo, acumulei algumas aprovações e, em janeiro de 2014, fui nomeada no Ministério das Cidades. Em março de 2014, nomeada na PMDF e, em setembro de 2014, na PCDF. Assim, pude escolher qual queria! Escolhi o cargo de agente da PCDF!”
Entre as aprovações, Stéphanie nunca deixou de estudar. Pelo contrário, a cada vitória, escolhia melhor cada batalha para continuar se preparando. “Desde que entrei na PCDF, em 2014, com 23 anos de idade, após ser concursada no Ministério das Cidades durante oito meses, continuei estudando, mas, de lá para cá, fiz somente cinco concursos e fui aprovada em todos! Como meu objetivo sempre foi trabalhar na minha área, após entrar na PCDF, tive tranquilidade para poder voltar a focar apenas em provas específicas da minha área. Então, no total, são cerca de sete anos de vida de concurseira com alguns breves intervalos entre provas e editais”, detalha a aluna.
"Tem que ter muita disciplina e considerar os estudos como um trabalho, que deve ter rotina e horários estipulados. Mesmo nos momentos de cansaço e preguiça, tento cumprir ao máximo meu planejamento semanal, que costumo fazer aos domingos, sempre pensando em tudo que ganharei ao conquistar o objetivo final”Como Stéphanie, atualmente, é agente da PCDF, precisou adequar-se para não deixar os estudos de lado e, enfim, conseguir o cargo público na área de biblioteconomia. “Faço um cronograma semanal com minhas atividades diárias e reflito o que realmente é essencial e o que dá para ser adiado até a prova. Mesmo com as atividades essenciais ou inadiáveis, estipulo um tempo que deve ser dedicado somente aos estudos, a média de seis a oito por dia. Tem que ter muita disciplina e considerar os estudos como um trabalho, que deve ter rotina e horários estipulados. Mesmo nos momentos de cansaço e preguiça, tento cumprir ao máximo meu planejamento semanal, que costumo fazer aos domingos, sempre pensando em tudo que ganharei ao conquistar o objetivo final”, diz.
Conheça mais sobre a Stéphanie Moira com alguns trechos da entrevista:
Por que você optou pela carreira pública?
Optei pela carreira pública por buscar estabilidade, qualidade de vida, bons salários, melhores condições de trabalho e valorização profissional, coisas que são mais difíceis de conquistar na iniciativa privada.
Qual a diferença entre a área privada e a área pública na sua área (biblioteconomia)? Há alguma especificidade que te motiva a preferir a carreira pública?
O setor privado na minha área geralmente oferece poucas oportunidades de trabalho, sendo a maioria em bibliotecas escolares, bibliotecas universitárias, em consultoria autônoma e na normalização de trabalhos acadêmicos ou publicações editoriais. Apesar de haver oportunidades em empresas quanto à organização da informação, ainda não é reconhecida a importância do bibliotecário nesse ramo, pois é capacitado para trabalhar muito além da biblioteca tradicional. Além disso, as poucas oportunidades costumam oferecer salários bem inferiores ao setor público e contam com carga horária extensa, demandando bastante do bibliotecário. os salários geralmente são a metade do oferecido pelo serviço público, jornada de trabalho extensa e as bibliotecas, geralmente, contam com bem menos investimento financeiro em estrutura física, material e recursos humanos, o que muitas vezes gera uma sobrecarga ao bibliotecário responsável pela unidade, que é bastante cobrado quanto aos resultados.
Por que escolheu cursar biblioteconomia? Foi uma tática pensada para concursos?
Eu terminei o ensino médio e queria estudar na Universidade de Brasília (UnB ) de qualquer forma. Sonhava em fazer direito, mas queria um curso que fosse mais fácil de passar e que tivesse matérias da área de humanas. E, se eu ainda quisesse, faria direito depois. Além disso, sempre quis ser servidora pública de alguma especialidade de nível superior para ganhar mais e que eu pudesse me especializar depois. Então, comecei a pesquisar os cursos da UnB e vi que biblioteconomia se encaixava justamente no que eu queria, que era um curso multidisciplinar, com matérias que eu me interessavam e excelente para concursos. Naquela época, em meados de 2008, quase todos os tribunais e o legislativo tiveram concurso para biblioteconomia. Foi uma das melhores fases de provas e nomeações. Na Câmara dos Deputados, por exemplo, chamaram mais de 20 aprovados na área! Então, fiz um semestre de cursinho pré-vestibular e ingressei no vestibular de 2/2008. Fui muito criticada, pois ninguém nunca tinha escutado falar desse curso e ninguém entendia porque eu tinha o escolhido, mas eu tinha certeza que meus planos dariam certo e tudo sairia conforme eu planejei. Hoje em dia, não me vejo fora da área, não sinto mais vontade de fazer direito e vejo que foi a melhor escolha que tive.
Para a parte específica do conteúdo do edital do STJ, como você se preparou?
Para o concurso do STJ, me dediquei desde a abertura do edital, mas tenho uma bagagem muito grande de estudos, o que facilitou bastante. Gosto de fazer resumos e revisar por eles, esquemas, muitos exercícios da banca escolhida para entender como ela trabalha, resolução de provas anteriores, simulados, leitura da lei seca de forma esquematizada grifando os artigos que mais caem. Na área de biblioteconomia, especificamente, leio as obras principais, faço resumo delas, leio as normas e apostilas de colaboradores da área voltadas para concurso e resolvo muitas questões de provas anteriores, principalmente da banca. Só do Cespe resolvi mais de 2.000 questões de biblioteconomia durante o período que estudei para o STJ! Uma técnica muito boa e que dá resultado é filtrar os conteúdos que mais caem dentro de cada matéria e, como a banca aborda estes conteúdos, pois são os que possuem mais chances de cair na sua prova e nem sempre dá tempo de exaurir o edital. Então, é importante saber o que deve ser priorizado. Essa análise é feita por meio da resolução de questões.
Como um curso preparatório online te ajudou a conquistar as aprovações em concursos?
Não faço cursinho presencial desde 2013. De lá para cá, só estudo por meio de materiais online. Além da lei seca e jurisprudência, estudei a maior parte da parte básica do STJ e CBMDF pelo material do Gran Cursos Online, estudando apenas coisas pontuais por outros materiais, ou seja, o Gran Cursos Online foi minha base e meu diferencial. No Gran Cursos Online, finalizei os PDFs do STJ e foquei principalmente nas videoaulas de exercícios, que adoro, pois unem a teoria à prática. Também estudo bastante pelos aulões gratuitos disponibilizados no YouTube, como Treinamento Intensivo, Quebrando a Banca, vídeos curtos de dicas rápidas e diárias, que finalizei a maioria. Além disso, faço os simulados que costumam publicar uma semana antes da prova, que são super bem elaborados e ajudam a ver o desempenho e no que precisamos melhorar para chegarmos na prova bem preparados. Como eles são comentados pelos professores, facilita saber para sabermos as justificativas dos gabaritos. Também utilizo muito o material extra que o Gran Cursos Online costuma enviar para o nosso e-mail. O Regimento Interno do STJ li somente o Regimento Interno Esquematizado feito pelo professor Aragonê Fernandes, pois não tinha tempo hábil para aprofundar o regimento interno e o material do Gran Online veio todo esquematizado somente com as informações principais. Também destaco que os professores têm uma didática muito boa, dão dicas e nos motivam com suas histórias e exemplos de vida. Quando estava desanimada, sempre lia os artigos do Gabriel Grangeiro, que são uma injeção de ânimo, fazendo-nos ter mais certeza que nossa vez vai chegar se não desistirmos e dão dicas práticas de como levar essa jornada de concurseiro(a) de forma mais leve e tranquila.
Você poderia dar algumas dicas de estudo para quem está começando a estudar agora, ou mesmo para quem já estuda há algum tempo?
Escolha uma área e foque nela. Não saia fazendo vários concursos de áreas diferentes, pois é mais difícil conciliar tudo. Quando decidi focar na carreira policial, deixei os concursos da minha área de biblioteconomia por um tempo. Na época que estava me preparando para a PCDF, abriu o concurso do MPU pra minha área ao mesmo tempo e tive que escolher porque as matérias eram água e vinho para minha especialidade. Então, escolha uma área, busque métodos de estudo que combinem com você e, se não tiver dando resultado nas provas, reveja as técnicas, sempre buscando se aprimorar e ter resultados. Seja humildade e busque resultados! De nada adianta você estudar 10 horas por dia sem tática, tenha planejamento! Quem passa é quem sabe fazer prova e controlar o psicológico, não necessariamente quem estuda mais ou é mais inteligente, treine isso! Na hora da prova, respire fundo e tenha pensamento positivo, não entre em desespero e controle o tempo! O tempo mal utilizado pode se tornar o seu maior pesadelo! Daí a importância de conhecer como a banca cobra as questões e evitar se pressionar na prova, como se fosse a última chance da sua vida, porque só piora a situação. Eu gosto de começar a prova pelas matérias que tenho mais facilidade, pois dá mais segurança. Desse modo, vou pegando o ritmo da prova e a concentração necessária para as questões mais difíceis ou de conteúdos que não domino tanto. Além disso, procure estudar sempre, tenha rotina, nem que você consiga estudar somente duas horas ou três horas por dia, estude! No final de uma semana, já são 10 horas a mais! Utilize o tempo livre que tem durante o decorrer do dia e faça os encaixes. E, por fim, nunca subestime as matérias da parte básica, principalmente português, pois geralmente é o seu diferencial em comparação aos concorrentes. A parte básica já me colocou em boas colocações em vários concursos, principalmente na carreira policial, que as pessoas se esquecem de se dedicar.
Deixe uma mensagem para aqueles que almejam chegar aonde você chegou:
Nunca desista dos seus sonhos, mesmo em meio às dificuldades! Se der medo, vai com medo mesmo assim! O “não” você já tem! Muitas vezes deixamos de viver coisas maravilhosas pelo simples medo de tentar e de fazer nosso melhor, já prevendo o fracasso ou dando desculpas para não fazer o que é o certo. Não arranje desculpas para se autossabotar e para acreditar que você não é capaz, porque você é, basta acreditar e fazer a sua parte, que a sua hora vai chegar, uma hora ou outra! Não se compare a ninguém, mesmo a quem você acredita que tenha mais condições que você ou que é mais inteligente! Sua jornada é única e você é dono do seu próprio destino! Faça a sua história! Quando pensar em desanimar, pense em tudo que a vida irá te proporcionar ao você tomar posse no cargo almejado. Não deixe que coisas temporárias tomem o lugar de algo que será definitivo na sua vida, que é o cargo público! Não foi fácil! Quem me conhece e convive comigo sabe os inúmeros “quases” e decepções que já tive e que vários concursos que eu mais quis e me dediquei foram os que não fui aprovada ou nomeada. Já pensei em desistir porque inúmeras vezes eu era a próxima a ser nomeada e daí o concurso vencia e eu não era chamada (como por exemplo, TJDFT, TCDF e CAESB). Mas aí uma frase que o professor Aragonê sempre fala e concordo é que “Deus só te coloca onde você deve estar”. Os fracassos e decepções fazem parte da jornada de concurseiro(a). Quem disse que seria fácil? Mas tenha seu período de “luto”, tristeza, mas logo em seguida, ressurja mais forte. Inspire-se em pessoas, frases, textos, e veja que todos, um dia, estiveram aí e venceram, e você será o próximo!
*Matéria servindo como grande motivação e inspiração para todos!
De Equipe Gran Cursos Online
Equipe de Comunicação do Gran Cursos Online
Fonte: blog.grancursosonline.com.br