goo.gl/yuxS7h | Em 2017, o SEBRAE estimou que até 2022 teríamos no Brasil 17,7 milhões de pequenos negócios. Será que isso vai ser uma realidade? Bem que eu gostaria que fosse e acho que você cidadão brasileiro também. Afinal de contas quem não gostaria de ver o seu negócio dando certo? Empreender é algo que dá desgosto no Brasil.
Tem que deixar de ser.
Como todos os mais próximos sabem, eu sou super pró-empreendedorismo e acredito que os pequenos, micro e médio empresários são o coração da economia do País. Mas parece que eles são os que mais sofrem com a política brasileira. Quantas empresas morrem antes de chegar a um ano de vida?
Em tempos de política comecei a pensar em algumas coisas.
Pense no caso da JBS. Ele deixa nítido que existe um caminho para pessoas que têm o contato certo. Enquanto isso, os empresários menores se afogam. É uma das revelações mais nítidas de que quem tem acesso ao governo consegue privilégios. São eles que crescem e em número bem limitado. O pequeno empresário morre sangrando para dar espaço a eles.
Eu tenho a noção de que isso pode ser resolvido dando espaço para políticos que confiamos, aqueles que estão mais próximos de nossa comunidade. É muito melhor do que votar em alguém que não tem relação nenhuma com a sua região, com os seus ideais e realidade.
Como escolher um político que me representa melhor? O voto distrital começa a se mostrar como uma alternativa.
Empresários sofrem, como todo e qualquer cidadão brasileiro, com a falta de clareza em como e quanto pagamos de tributo. Imposto disso, taxa daquilo. Quantas vezes pagamos dobrado? Quantas vezes pagamos pelos mesmos motivos impostos diferentes?
A gente precisa de uma reforma tributária que seja justa. Que não sobrecarregue quem precisa produzir e que seja transparente.
Ela tem que funcionar basicamente como funciona o SIMPLES hoje em dia.
Isso não é novidade, nem é limitado ao empreendedor.
Burocracia no Brasil é uma forma de tirar dinheiro do cidadão e criar oportunidade para corrupção. Para o empresário de pequeno porte isso pode significar a morte. Ter tempo para se dedicar ao negócio e ao desenvolvimento de suas ideias é muito mais importante do que passar horas resolvendo burocracias inúteis.
Projetos como o Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), que permitem que as empresas de baixo risco licenciem suas atividades pela internet são exemplos de algo que deu certo nesse sentido.
Antes da possibilidade de ser MEI, microempreendedor individual, as pessoas que queriam empreender por conta própria ficavam à margem de qualquer possibilidade de investimento e formalização. Eles não eram ninguém para os bancos e não conseguiam crédito. Precisavam se virar com recursos próprios e contavam com a sorte e seu capital limitado. O MEI mudou isso, mas ainda precisamos de mais mudanças que permitam ao empreendedor solo expandir seu negócio.
A política está quente. Vários candidatos à presidência ganharam a mídia. Mas um deles em especial tem passado bem batido. Exatamente porque defende as causas de quem mais precisa de apoio e que segura o Brasil nas costas.
Essa pessoa é o Guilherme Afif Domingos, que se licenciou da presidência do Sebrae (uma das poucas coisas que funciona no Brasil) para brigar pela candidatura à presidência.
O cara tem uma história de luta pela causa dos pequenos empreendedores. Passou por vários governos. É óbvio que isso deixa a gente com o pé atrás. Mas ele sempre deixou uma marca, independente de partido ou ideologia. Aproveitou a oportunidade que teve para fazer os empreendedores de pequeno porte mais fortalecidos. Deu-lhes mais fôlego.
Eu sinceramente me sinto bem feliz com alguém que apareceu nesse segmento. Não só porque eu sou empreendedora, não! Acho que pensando de forma abrangente, Afif acaba resolvendo problemas de conjuntura maior e que beneficiam a população como um todo.
Alguém com o preparo, garra e coerência é uma luz no fim do túnel. Por isso resolvi investigar mais sobre esse pré-candidato quase anônimo. A entrevista dele no Roda Viva é uma das mais coerentes e sensatas dentre todos os presidenciáveis que passaram pelo programa.
Assista a entrevista >> Afif no Roda Viva
Afinal, se não fosse ele não tinha passado o refis da dívida tributária para os micro e pequenos, a galera ia ser expulsa do Simples, obviamente um monte de gente ia quebrar dentro da categoria que mais gera emprego etc e tal. Aliás, quem criou o Simples Nacional e o MEI, que hoje permitem com que milhões de brasileiros abram a porta dos seus negócios e empreguem outras pessoas, foi ele. Pouca gente sabe, pois, o discurso do ódio, da falta de razão, da passionalidade tomou o brasileiro que revoltado com a corrupção ou a favor dela, perdeu a lógica.
Ao fim do dia, estou advogando em causa própria pois assim como muitos brasileiros não tenho em quem votar. Montei minha própria empresa aos 26 anos de idade, passei por todas as dificuldades de quem resolve dar a cara à tapa no Brasil passou: desde descobrir que imposto que vence no final de semana não é boleto que pode ser pago na segunda e que anos depois de não ter sido informada disso pelo meu contator eu descobri que tinha uma dívida que adquiri por inocência até enfrentar o apagão de mão-de-obra qualificada que assola os prestadores de serviço todos os dias. Quinze anos depois com a primeira empresa vendida, montei a segunda há poucos meses e estou recomeçando com sabor de fruta mordida.
Estou cansada da passionalidade dos que defendem cegamente a esquerda ou a direita, quero ter pessoas que defendam os coitados que como eu sustentam a economia desse país, se matando para gerar emprego, priorizando suas dívidas para conseguir sobreviver, capotando para não brecar.
>> Site do Afif
Por Melissa Sayon
Fonte: Jus Brasil
Tem que deixar de ser.
Como todos os mais próximos sabem, eu sou super pró-empreendedorismo e acredito que os pequenos, micro e médio empresários são o coração da economia do País. Mas parece que eles são os que mais sofrem com a política brasileira. Quantas empresas morrem antes de chegar a um ano de vida?
Em tempos de política comecei a pensar em algumas coisas.
O pequeno empresário precisa ser ouvido
Pense no caso da JBS. Ele deixa nítido que existe um caminho para pessoas que têm o contato certo. Enquanto isso, os empresários menores se afogam. É uma das revelações mais nítidas de que quem tem acesso ao governo consegue privilégios. São eles que crescem e em número bem limitado. O pequeno empresário morre sangrando para dar espaço a eles.
Eu tenho a noção de que isso pode ser resolvido dando espaço para políticos que confiamos, aqueles que estão mais próximos de nossa comunidade. É muito melhor do que votar em alguém que não tem relação nenhuma com a sua região, com os seus ideais e realidade.
Como escolher um político que me representa melhor? O voto distrital começa a se mostrar como uma alternativa.
Sabendo quanto e o que pagamos de tributo?
Empresários sofrem, como todo e qualquer cidadão brasileiro, com a falta de clareza em como e quanto pagamos de tributo. Imposto disso, taxa daquilo. Quantas vezes pagamos dobrado? Quantas vezes pagamos pelos mesmos motivos impostos diferentes?
A gente precisa de uma reforma tributária que seja justa. Que não sobrecarregue quem precisa produzir e que seja transparente.
Ela tem que funcionar basicamente como funciona o SIMPLES hoje em dia.
Menos burocracia
Isso não é novidade, nem é limitado ao empreendedor.
Burocracia no Brasil é uma forma de tirar dinheiro do cidadão e criar oportunidade para corrupção. Para o empresário de pequeno porte isso pode significar a morte. Ter tempo para se dedicar ao negócio e ao desenvolvimento de suas ideias é muito mais importante do que passar horas resolvendo burocracias inúteis.
Projetos como o Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), que permitem que as empresas de baixo risco licenciem suas atividades pela internet são exemplos de algo que deu certo nesse sentido.
O empreendedor autônomo precisa ter acesso a recursos
Antes da possibilidade de ser MEI, microempreendedor individual, as pessoas que queriam empreender por conta própria ficavam à margem de qualquer possibilidade de investimento e formalização. Eles não eram ninguém para os bancos e não conseguiam crédito. Precisavam se virar com recursos próprios e contavam com a sorte e seu capital limitado. O MEI mudou isso, mas ainda precisamos de mais mudanças que permitam ao empreendedor solo expandir seu negócio.
Por que ninguém fala de quem defende o pequeno empreendedor?
A política está quente. Vários candidatos à presidência ganharam a mídia. Mas um deles em especial tem passado bem batido. Exatamente porque defende as causas de quem mais precisa de apoio e que segura o Brasil nas costas.
Essa pessoa é o Guilherme Afif Domingos, que se licenciou da presidência do Sebrae (uma das poucas coisas que funciona no Brasil) para brigar pela candidatura à presidência.
O cara tem uma história de luta pela causa dos pequenos empreendedores. Passou por vários governos. É óbvio que isso deixa a gente com o pé atrás. Mas ele sempre deixou uma marca, independente de partido ou ideologia. Aproveitou a oportunidade que teve para fazer os empreendedores de pequeno porte mais fortalecidos. Deu-lhes mais fôlego.
Eu sinceramente me sinto bem feliz com alguém que apareceu nesse segmento. Não só porque eu sou empreendedora, não! Acho que pensando de forma abrangente, Afif acaba resolvendo problemas de conjuntura maior e que beneficiam a população como um todo.
Alguém com o preparo, garra e coerência é uma luz no fim do túnel. Por isso resolvi investigar mais sobre esse pré-candidato quase anônimo. A entrevista dele no Roda Viva é uma das mais coerentes e sensatas dentre todos os presidenciáveis que passaram pelo programa.
Assista a entrevista >> Afif no Roda Viva
Afinal, se não fosse ele não tinha passado o refis da dívida tributária para os micro e pequenos, a galera ia ser expulsa do Simples, obviamente um monte de gente ia quebrar dentro da categoria que mais gera emprego etc e tal. Aliás, quem criou o Simples Nacional e o MEI, que hoje permitem com que milhões de brasileiros abram a porta dos seus negócios e empreguem outras pessoas, foi ele. Pouca gente sabe, pois, o discurso do ódio, da falta de razão, da passionalidade tomou o brasileiro que revoltado com a corrupção ou a favor dela, perdeu a lógica.
Ao fim do dia, estou advogando em causa própria pois assim como muitos brasileiros não tenho em quem votar. Montei minha própria empresa aos 26 anos de idade, passei por todas as dificuldades de quem resolve dar a cara à tapa no Brasil passou: desde descobrir que imposto que vence no final de semana não é boleto que pode ser pago na segunda e que anos depois de não ter sido informada disso pelo meu contator eu descobri que tinha uma dívida que adquiri por inocência até enfrentar o apagão de mão-de-obra qualificada que assola os prestadores de serviço todos os dias. Quinze anos depois com a primeira empresa vendida, montei a segunda há poucos meses e estou recomeçando com sabor de fruta mordida.
Estou cansada da passionalidade dos que defendem cegamente a esquerda ou a direita, quero ter pessoas que defendam os coitados que como eu sustentam a economia desse país, se matando para gerar emprego, priorizando suas dívidas para conseguir sobreviver, capotando para não brecar.
>> Site do Afif
Por Melissa Sayon
Fonte: Jus Brasil