goo.gl/f2UJxD | Advogado é ‘bicho’ esquisito, esperto, dotado de saber, inteligente e altruísta.
Quanto mais o tempo passa, é fato que o Advogado vai ficando mais comedido em alguns aspectos, reflexivo noutros, mais estudioso, experiente, enchendo a mente de informações e aprimoramentos diários, e isto, sem dúvidas, é muito bom.
As muitas atividades fazem com que ele cresça, evolua e avance em sua trajetória profissional.
Para quem começou num minúsculo escritório, investiu em conhecimento, se capacitou, aprimorou conhecimentos, agora, feliz, já desfruta dos resultados, da semeadura, dos números expressivos. Os clientes começam a 'pipocar, surgir em escala, o nome começa a crescer, a marca já se consolidou, o dinheiro disse para que serve, e, quando menos se apercebe, o Advogado encontra-se cabisbaixo, depressivo e cantarolando a melodia do Raul Seixas, que diz:
Eu devia estar alegre, satisfeito, por morar em Ipanema, depois de ter passado fome por dois anos aqui, na Cidade Maravilhosa! Ah, mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado, macaco, praia, carro, jornal, tobogã, eu acho tudo isto um saco!
As muitas atividades, cases de sucesso, agenda dinâmica, trabalho incessante podem ser uma faca de dois gumes; e eu explico:
Muitos profissionais, no afã das efêmeras conquistas, correm demais, esquecem que caixão não tem gavetas, aceleram demais e depois encontram-se doentes.
A justa preocupação da OAB Nacional
A OAB Federal está implantando um sistema de reforço, criando, inclusive uma cartilha que trata de informações acerca da real necessidade do Advogado moderno cuidar da mente, da cuca, da caixa preta do conhecimento. Sim, e a OAB Nacional não está só nesta parada, pois aqui mesmo em Pernambuco, já a um bom tempo que é disponibilizado ao Advogado pernambucano consultas com Psicólogos ao preço simbólico de R$ 50 reais a sessão.
Será que há necessidade deste cuidado tão intenso e preocupação tão acirrada das autoridades gestoras, ou não há razão para tanto alarde, afinal todas as profissões têm seus altos e baixos, suas pressões cotidianas e inevitáveis estresses?
Quem escreveu recentemente um artigo digno de aplausos foi o Desembargador Vladimir Passos. Vale a pena você ler a matéria.
Caros leitores, saiba que a preocupação das autoridades é tanta - e faz sentido -, pois, para quem ainda não sabe, há algumas profissões (professor Vladimir Passos fala disto) que mais desenvolvem patologias e distúrbios mentais, e, infelizmente, a Advocacia está entre as tais.
Tá na cara! E não é pra menos...
Um dia destes recebi em um dos grupos que faço parte, a imagem de um Advogado com aparência de um senhor de 60 anos, quando, na verdade, fora constatado que ele, de fato, tinha apenas 45 anos de idade.
É! A advocacia é uma profissão geralmente tão estressante e desgastante que os efeitos da idade ficam evidente na face.
Observadora que sou, um dia qualquer, olhei mais detalhadamente para a fisionomia do Excelentíssimo Senhor Ministro recém empossado como Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e descobri que ele exibe apenas a idade de 50 anos, pois nasceu em 15 de novembro de 1967.
É, as muitas responsabilidades marcaram a face, não só de Advogados, mas de Ministros da mais alta Corte do país também.
Assim, é fato notório que Advogar requer ousadia, firmeza, chamada, vocação, destemor e muito sangue frio. Desta feita, obviamente que o corpo e a mente pedem clemência e é preciso estar atento aos sinais que emanam deles, pois Advogado não é de ferro.
De que vale tudo isto, se...
Assim, aproveito o ensejo para dizer que viver é preciso, estudar é vital, curtir a vida faz parte, e cuidar da mente é fundamental, pois não seria interessante que você, depois de tanto guerrear, lutar e perseguir os seus ideais sagrados, viesse a cantar um trechinho da melodia do Roberto Carlos que diz:
- De que vale tudo isto, se você (saúde mental) não está aqui! De que vale tudo isto, se você não está aqui!
Fátima Burégio
Especalista em Processo Civil, Responsabilidade Civil e Contratos
Dra Fátima Burégio, Advogada, Banca Burégio Advocacia em Recife-PE, Especialista em Processo Civil pelo Instituto de Magistrados do Nordeste, atuante em Direito Civil, Pós Graduada Responsabilidade Civil e Contratos pelo Rio Grande do Sul, formada em Conciliação, Mediação e Arbitragem pelo INAMA. Curso Defesa do Consumidor pelo Instituto Luiz Mário Moutinho, Curso de Combate à Corrupção MPPE. Cursando Pós Graduação em D.Trabalho e Previdência pelo IMN, Formação Extensão Prática Cotidiana D.Família e Sucessões OAB Federal e ENA. Atua na área Cível, Família, Consumidor, Empresarial, Previdenciário, Trabalhista, Contratos, Obrigações, Propriedade, e Responsabilidade Civil. buregioadvocacia@outlook.com Fone/Wpp 81-99210-1566 Site https://fatimaburegioadvocacia.wordpress.com
Fonte: Jus Brasil
Quanto mais o tempo passa, é fato que o Advogado vai ficando mais comedido em alguns aspectos, reflexivo noutros, mais estudioso, experiente, enchendo a mente de informações e aprimoramentos diários, e isto, sem dúvidas, é muito bom.
As muitas atividades fazem com que ele cresça, evolua e avance em sua trajetória profissional.
Para quem começou num minúsculo escritório, investiu em conhecimento, se capacitou, aprimorou conhecimentos, agora, feliz, já desfruta dos resultados, da semeadura, dos números expressivos. Os clientes começam a 'pipocar, surgir em escala, o nome começa a crescer, a marca já se consolidou, o dinheiro disse para que serve, e, quando menos se apercebe, o Advogado encontra-se cabisbaixo, depressivo e cantarolando a melodia do Raul Seixas, que diz:
Eu devia estar alegre, satisfeito, por morar em Ipanema, depois de ter passado fome por dois anos aqui, na Cidade Maravilhosa! Ah, mas que sujeito chato sou eu, que não acha nada engraçado, macaco, praia, carro, jornal, tobogã, eu acho tudo isto um saco!
É aí que mora o perigo!
As muitas atividades, cases de sucesso, agenda dinâmica, trabalho incessante podem ser uma faca de dois gumes; e eu explico:
Muitos profissionais, no afã das efêmeras conquistas, correm demais, esquecem que caixão não tem gavetas, aceleram demais e depois encontram-se doentes.
A justa preocupação da OAB Nacional
A OAB Federal está implantando um sistema de reforço, criando, inclusive uma cartilha que trata de informações acerca da real necessidade do Advogado moderno cuidar da mente, da cuca, da caixa preta do conhecimento. Sim, e a OAB Nacional não está só nesta parada, pois aqui mesmo em Pernambuco, já a um bom tempo que é disponibilizado ao Advogado pernambucano consultas com Psicólogos ao preço simbólico de R$ 50 reais a sessão.
Será que há necessidade deste cuidado tão intenso e preocupação tão acirrada das autoridades gestoras, ou não há razão para tanto alarde, afinal todas as profissões têm seus altos e baixos, suas pressões cotidianas e inevitáveis estresses?
Quem escreveu recentemente um artigo digno de aplausos foi o Desembargador Vladimir Passos. Vale a pena você ler a matéria.
Caros leitores, saiba que a preocupação das autoridades é tanta - e faz sentido -, pois, para quem ainda não sabe, há algumas profissões (professor Vladimir Passos fala disto) que mais desenvolvem patologias e distúrbios mentais, e, infelizmente, a Advocacia está entre as tais.
Tá na cara! E não é pra menos...
Um dia destes recebi em um dos grupos que faço parte, a imagem de um Advogado com aparência de um senhor de 60 anos, quando, na verdade, fora constatado que ele, de fato, tinha apenas 45 anos de idade.
É! A advocacia é uma profissão geralmente tão estressante e desgastante que os efeitos da idade ficam evidente na face.
Observadora que sou, um dia qualquer, olhei mais detalhadamente para a fisionomia do Excelentíssimo Senhor Ministro recém empossado como Presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli, e descobri que ele exibe apenas a idade de 50 anos, pois nasceu em 15 de novembro de 1967.
É, as muitas responsabilidades marcaram a face, não só de Advogados, mas de Ministros da mais alta Corte do país também.
Assim, é fato notório que Advogar requer ousadia, firmeza, chamada, vocação, destemor e muito sangue frio. Desta feita, obviamente que o corpo e a mente pedem clemência e é preciso estar atento aos sinais que emanam deles, pois Advogado não é de ferro.
De que vale tudo isto, se...
Assim, aproveito o ensejo para dizer que viver é preciso, estudar é vital, curtir a vida faz parte, e cuidar da mente é fundamental, pois não seria interessante que você, depois de tanto guerrear, lutar e perseguir os seus ideais sagrados, viesse a cantar um trechinho da melodia do Roberto Carlos que diz:
- De que vale tudo isto, se você (saúde mental) não está aqui! De que vale tudo isto, se você não está aqui!
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Fátima Burégio
Especalista em Processo Civil, Responsabilidade Civil e Contratos
Dra Fátima Burégio, Advogada, Banca Burégio Advocacia em Recife-PE, Especialista em Processo Civil pelo Instituto de Magistrados do Nordeste, atuante em Direito Civil, Pós Graduada Responsabilidade Civil e Contratos pelo Rio Grande do Sul, formada em Conciliação, Mediação e Arbitragem pelo INAMA. Curso Defesa do Consumidor pelo Instituto Luiz Mário Moutinho, Curso de Combate à Corrupção MPPE. Cursando Pós Graduação em D.Trabalho e Previdência pelo IMN, Formação Extensão Prática Cotidiana D.Família e Sucessões OAB Federal e ENA. Atua na área Cível, Família, Consumidor, Empresarial, Previdenciário, Trabalhista, Contratos, Obrigações, Propriedade, e Responsabilidade Civil. buregioadvocacia@outlook.com Fone/Wpp 81-99210-1566 Site https://fatimaburegioadvocacia.wordpress.com
Fonte: Jus Brasil