goo.gl/mDrbyK | A especialista de soluções de Microsoft Lisiane Lemos, 29 anos, foi reconhecida como um dos jovens negros mais influentes do mundo.
A jovem gaúcha de Pelotas (RS) foi a vencedora da categoria empreendedorismo do Most Influential People of Africa Descent (MIPAD), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O prêmio aconteceu em decorrência da ONG Rede de Profissionais Negros, iniciativa criada por ela que visa a inserção de pessoas negras no mercado corporativo – hoje em dia com apenas 4% de negros em cargos de liderança.
Em entrevista ao site Universa, Lisiane contou que a desigualdade racial no mercado de trabalho a motivou para transformar o atual cenário.
“Eu quero ter uma carreira de sucesso para motivar outras pessoas, mulheres, como fui motivada ao ver aquele executivo. Foi naquele momento que comecei a pensar sobre a questão da igualdade no mercado corporativo.”
Porém, para vencer a desigualdade, Lisiane lembra que a principal barreira a ser rompida é o racismo estrutural ainda tão vigente em nossa sociedade.
“Precisamos vencer, primeiro, esse mito de que vivemos em uma democracia racial, de que racismo não existe no Brasil (…) Nosso país é desigual e precisamos mudar isso dentro das empresas.”
Para solucionar a equação, Lisiane acredita pensa em diferente medidas que podem ser adotadas pelas empresas para que a inclusão de pessoas negras seja cada vez maior, como programas de mentoria e ensino aos próprios funcionários antigos para que saibam como acolher os outros da melhor maneira possível.
“É onde as inovações são feitas, as decisões são tomadas e eu quero estar lá”, declara. “Não quero negros nas páginas policiais, mas em revistas como a ‘Forbes’. Que nem eu.”E ela vai além. Pensa que cargos em conselhos de empresas também são necessários.
Fonte: claudia.abril.com.br
A jovem gaúcha de Pelotas (RS) foi a vencedora da categoria empreendedorismo do Most Influential People of Africa Descent (MIPAD), da Organização das Nações Unidas (ONU).
O prêmio aconteceu em decorrência da ONG Rede de Profissionais Negros, iniciativa criada por ela que visa a inserção de pessoas negras no mercado corporativo – hoje em dia com apenas 4% de negros em cargos de liderança.
Em entrevista ao site Universa, Lisiane contou que a desigualdade racial no mercado de trabalho a motivou para transformar o atual cenário.
“Eu quero ter uma carreira de sucesso para motivar outras pessoas, mulheres, como fui motivada ao ver aquele executivo. Foi naquele momento que comecei a pensar sobre a questão da igualdade no mercado corporativo.”
Porém, para vencer a desigualdade, Lisiane lembra que a principal barreira a ser rompida é o racismo estrutural ainda tão vigente em nossa sociedade.
“Precisamos vencer, primeiro, esse mito de que vivemos em uma democracia racial, de que racismo não existe no Brasil (…) Nosso país é desigual e precisamos mudar isso dentro das empresas.”
Para solucionar a equação, Lisiane acredita pensa em diferente medidas que podem ser adotadas pelas empresas para que a inclusão de pessoas negras seja cada vez maior, como programas de mentoria e ensino aos próprios funcionários antigos para que saibam como acolher os outros da melhor maneira possível.
“É onde as inovações são feitas, as decisões são tomadas e eu quero estar lá”, declara. “Não quero negros nas páginas policiais, mas em revistas como a ‘Forbes’. Que nem eu.”E ela vai além. Pensa que cargos em conselhos de empresas também são necessários.
Fonte: claudia.abril.com.br