goo.gl/XKRNEV | A Inteligência Artificial está incrustada na sociedade, modificando a estruturação do próprio cotidiano social. Portanto, os aspectos contemporâneos estão completamente reformulados, em virtude de também acompanharem os caminhos tecnológicos. Em outras palavras, estruturas que pareciam ser imutáveis estão sendo modicadas pelas transformações tecnológicas.
Em um tom mais lúdico, a humanidade está buscando a simplicidade e os meios tecnológicos permitem isso. Desse modo, a Inteligência Artificial está mudando a estruturação da sociedade, e essa característica está acarretando influências ao próprio meio profissional, chegando em campos especializados e podendo trazer consequências para o próprio ramo criminal, sendo importante refletir sobre possíveis realidades da congruência entre o robô e o criminalista.
Inicialmente, e excetuando todo o trâmite acadêmico que o robô teria de passar para a sua formação, um criminalista está provido pelas mais diversas características que o diferencia no mundo jurídico.
Em outras palavras, um criminalista é inerentemente um crítico, tendo uma íntima relação com a arte de argumentar e convencer ao próximo. Em complemento, o advogado criminalista está envolto por sua estruturação ética, humanística e retórica, usando a sua habilidade argumentativa para convencer e buscar o melhor resultado ao seu cliente.
Contudo, o robô não possui em sua essência as características de um orador, como a arte argumentativa e crítica para estruturar uma defesa humanística, sendo justamente isso que o diferencia do ser humano.
Exemplificando: no Tribunal do Júri,, um advogado criminalista encanta os jurados com sua eloquência e estratégia para realizar a melhor defesa. Já um robô estaria restrito às suas configurações, realizando uma argumentação monótona e predeterminada.
Todavia, em alguns aspectos técnicos realizados pelo criminalista, como a realização de respostas à acusação, o robô poderia ser condicionado a realizar tal função. Em outras palavras, o robô pode ter inserido em seus dados as informações necessárias para realizar a estruturação de uma resposta à acusação, formando uma Inteligência Artificial e sendo um possível substituto para o profissional tradicional.
Portanto, a atualidade exige que o criminalista esteja em constante processo de transformação, buscando recursos que o tornem um diferencial e não permita a sua substituição pela Inteligência Artificial.
Em virtude de ser inevitável que a Inteligência Artificial permaneça presente na sociedade, o profissional pode continuar em perfeita harmonia empregatícia, realizando aquilo que a “máquina” não é capaz de exercer e tornando-se um elemento importante em seu campo de trabalho.
Dessa forma, é importante que o criminalista busque o seu enriquecimento pessoal e permita o acompanhamento da realidade, sabendo como conviver em harmonia com as mudanças instauradas pela Inteligência Artificial. Por consequência, o profissional que ficar estagnado será facilmente substituído.
Gabriel Carvalho dos Santos
Acadêmico de Direito e pesquisador, com com ênfase no Direito Penal.
Fonte: Canal Ciências Criminais
Em um tom mais lúdico, a humanidade está buscando a simplicidade e os meios tecnológicos permitem isso. Desse modo, a Inteligência Artificial está mudando a estruturação da sociedade, e essa característica está acarretando influências ao próprio meio profissional, chegando em campos especializados e podendo trazer consequências para o próprio ramo criminal, sendo importante refletir sobre possíveis realidades da congruência entre o robô e o criminalista.
Inicialmente, e excetuando todo o trâmite acadêmico que o robô teria de passar para a sua formação, um criminalista está provido pelas mais diversas características que o diferencia no mundo jurídico.
Substituídos por robôs?
Em outras palavras, um criminalista é inerentemente um crítico, tendo uma íntima relação com a arte de argumentar e convencer ao próximo. Em complemento, o advogado criminalista está envolto por sua estruturação ética, humanística e retórica, usando a sua habilidade argumentativa para convencer e buscar o melhor resultado ao seu cliente.
Contudo, o robô não possui em sua essência as características de um orador, como a arte argumentativa e crítica para estruturar uma defesa humanística, sendo justamente isso que o diferencia do ser humano.
O criminalista e o robô
Exemplificando: no Tribunal do Júri,, um advogado criminalista encanta os jurados com sua eloquência e estratégia para realizar a melhor defesa. Já um robô estaria restrito às suas configurações, realizando uma argumentação monótona e predeterminada.
Todavia, em alguns aspectos técnicos realizados pelo criminalista, como a realização de respostas à acusação, o robô poderia ser condicionado a realizar tal função. Em outras palavras, o robô pode ter inserido em seus dados as informações necessárias para realizar a estruturação de uma resposta à acusação, formando uma Inteligência Artificial e sendo um possível substituto para o profissional tradicional.
Portanto, a atualidade exige que o criminalista esteja em constante processo de transformação, buscando recursos que o tornem um diferencial e não permita a sua substituição pela Inteligência Artificial.
Em virtude de ser inevitável que a Inteligência Artificial permaneça presente na sociedade, o profissional pode continuar em perfeita harmonia empregatícia, realizando aquilo que a “máquina” não é capaz de exercer e tornando-se um elemento importante em seu campo de trabalho.
Os criminalistas serão um dia substituídos por robôs?
Dessa forma, é importante que o criminalista busque o seu enriquecimento pessoal e permita o acompanhamento da realidade, sabendo como conviver em harmonia com as mudanças instauradas pela Inteligência Artificial. Por consequência, o profissional que ficar estagnado será facilmente substituído.
Gabriel Carvalho dos Santos
Acadêmico de Direito e pesquisador, com com ênfase no Direito Penal.
Fonte: Canal Ciências Criminais