goo.gl/NTpMdn | A Justiça Federal do Maranhão decretou o sequestro e a indisponibilidade de 10 imóveis de Ravik de Barros Bello Ribeiro, pesa sobre o advogado a suspeita de obstrução de justiça, no âmbito da Operação Sermão dos Peixes.
Ribeiro é filho do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Cândido Ribeiro e sobrinho de outro integrante do tribunal, o desembargador Ney Bello. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, tem sob sua jurisdição o Distrito Federal e os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
De acordo com O Globo, a suspeita é que Ravik ajudou seu cliente, o empresário Emílio Rezende, a dilapidar seu patrimônio e desrespeitar decisão judicial ao transferir os imóveis para o próprio advogado, assim como para a mãe de Rezende. Segundo a Polícia Federal, essas transferências superam o montante de R$ 4 milhões, considerando-se os valores de mercado dos imóveis.
O que chamou atenção dos investigadores foi o fato de que o advogado já tinha recebido de Rezende o pagamento no âmbito da operação. Sendo assim, para o juiz Bomfim Filho “aparenta inverossímil” a justificativa de que as transferências ocorreram para pagar honorários pelo serviço advocatício.
No dia 18 de outubro, durante desdobramento da Sermão dos Peixes, o escritório de Ravk foi alvo de buscas pela PF. O juiz substituto Luiz Régis Bomfim Filho, na mesma decisão, além das buscas, determinou o sequestro dos imóveis que o advogado recebeu de seu cliente
O juiz também ressalta que as transferências ocorreram, em janeiro de 2016, pouco tempo depois que Ravik impetrou, no TRF-1, um habeas corpus para soltar Rezende. Na ocasião, o tribunal determinou restrições ao empresário, entre elas, a proibição da transferência de bens. “Conforme laudos periciais, em momento muito próximo e, ou posterior às determinações cautelares do TRF-1 verificou-se a transferência imobiliária vultora de Emílio Borges a seu advogado Ravik de Barros e a sua genitora Carlita Ribeiro”.
Rezende transferiu para o advogado 10 imóveis e para sua mãe nove, por meio de doação. Rezende foi preso três vezes durante a Operação Sermão dos Peixes, e solto todas as vezes.
À reportagem, Ravik afirmou ter “absoluta tranquilidade de que não cometi nenhum ilícito”, destacando que é advogado de Rezende desde 2015, no início da operação. O advogado também afirmou que nem seu pai e nem seu tio atuaram em seus processos.
A Operação Sermão dos Peixes investiga o esquema que desviou recursos federais destinados a saúde pública no Maranhão, durante a gestão de Roseana Sarney (MDB).
Fonte: diariodopoder.com.br
Ribeiro é filho do desembargador do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1), Cândido Ribeiro e sobrinho de outro integrante do tribunal, o desembargador Ney Bello. O Tribunal Regional Federal da 1ª Região, com sede em Brasília, tem sob sua jurisdição o Distrito Federal e os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Piauí, Rondônia, Roraima e Tocantins.
De acordo com O Globo, a suspeita é que Ravik ajudou seu cliente, o empresário Emílio Rezende, a dilapidar seu patrimônio e desrespeitar decisão judicial ao transferir os imóveis para o próprio advogado, assim como para a mãe de Rezende. Segundo a Polícia Federal, essas transferências superam o montante de R$ 4 milhões, considerando-se os valores de mercado dos imóveis.
O que chamou atenção dos investigadores foi o fato de que o advogado já tinha recebido de Rezende o pagamento no âmbito da operação. Sendo assim, para o juiz Bomfim Filho “aparenta inverossímil” a justificativa de que as transferências ocorreram para pagar honorários pelo serviço advocatício.
No dia 18 de outubro, durante desdobramento da Sermão dos Peixes, o escritório de Ravk foi alvo de buscas pela PF. O juiz substituto Luiz Régis Bomfim Filho, na mesma decisão, além das buscas, determinou o sequestro dos imóveis que o advogado recebeu de seu cliente
O juiz também ressalta que as transferências ocorreram, em janeiro de 2016, pouco tempo depois que Ravik impetrou, no TRF-1, um habeas corpus para soltar Rezende. Na ocasião, o tribunal determinou restrições ao empresário, entre elas, a proibição da transferência de bens. “Conforme laudos periciais, em momento muito próximo e, ou posterior às determinações cautelares do TRF-1 verificou-se a transferência imobiliária vultora de Emílio Borges a seu advogado Ravik de Barros e a sua genitora Carlita Ribeiro”.
Rezende transferiu para o advogado 10 imóveis e para sua mãe nove, por meio de doação. Rezende foi preso três vezes durante a Operação Sermão dos Peixes, e solto todas as vezes.
À reportagem, Ravik afirmou ter “absoluta tranquilidade de que não cometi nenhum ilícito”, destacando que é advogado de Rezende desde 2015, no início da operação. O advogado também afirmou que nem seu pai e nem seu tio atuaram em seus processos.
A Operação Sermão dos Peixes investiga o esquema que desviou recursos federais destinados a saúde pública no Maranhão, durante a gestão de Roseana Sarney (MDB).
Fonte: diariodopoder.com.br