goo.gl/Dj7sLA | O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, anunciou nesta terça-feira (20) o nome do novo diretor da Polícia Federal. O escolhido é o delegado Maurício Valeixo, atual superintendente da PF no Paraná --ele assumiu em dezembro passado e já exerceu o cargo entre 2009 e 2011. Moro também anunciou o nome da delegada da PF Érika Marena como futura chefe do DRCI (Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional).
"Eu sempre afirmei que seria um tolo se não aproveitasse pessoas que tralharam comigo, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato, porque essas pessoas já provaram tanto sua integridade quanto sua eficiência", disse Moro após o anúncio.
Moro disse que uma das missões de Valeixo à frente da PF será a de direcionar as investigações da instituição contra crimes de corrupção e o crime organizado.
Antes de assumir a PF no Paraná em 2017, Valeixo comandou a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), coordenou a divisão de repressão a drogas e foi diretor das áreas de Inteligência Policial e de Gestão de Pessoal. O delegado também foi adido da polícia em Washington.
Valeixo nasceu em Mandaguaçu, cidade do norte do Paraná, a cerca de 450 km de Curitiba. Formado em Direito pela PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), iniciou a carreira como delegado de Polícia Civil em seu estado e fez parte do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), grupo de elite da instituição.
O DRCI, que será comandado pela delegada Érika Marena, é o responsável pela recuperação de recursos oriundos de atividades criminosas e pelos acordos jurídicos entre o Brasil e outros países.
Marena ganhou notoriedade em 2017 depois que o então reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Luiz Cancellier se suicidou, em outubro. Um mês antes, ele havia sido detido pela PF sob a suspeita de fazer parte de um esquema de desvios de recursos públicos da universidade. As investigações foram comandadas por Marena, mas a participação de Cancellier no esquema não foi comprovada.
Sobre a atuação de Marena no caso, Moro disse hoje lamentar a morte do ex-reitor da UFSC e afirmou confiar na sua escolhida.
"A delegada tem minha plena confiança. O que aconteceu em Florianópolis foi uma tragédia, algo muito trágico. Toda a minha solidariedade aos familiares do reitor. Mas foi um infortúnio e um imprevisto no âmbito de uma investigação. A delegada não tem responsabilidade quanto a isso", disse.
Leandro Prazeres
Fonte: noticias.uol.com.br
"Eu sempre afirmei que seria um tolo se não aproveitasse pessoas que tralharam comigo, especialmente no âmbito da Operação Lava Jato, porque essas pessoas já provaram tanto sua integridade quanto sua eficiência", disse Moro após o anúncio.
Moro disse que uma das missões de Valeixo à frente da PF será a de direcionar as investigações da instituição contra crimes de corrupção e o crime organizado.
Antes de assumir a PF no Paraná em 2017, Valeixo comandou a Dicor (Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado), coordenou a divisão de repressão a drogas e foi diretor das áreas de Inteligência Policial e de Gestão de Pessoal. O delegado também foi adido da polícia em Washington.
Valeixo nasceu em Mandaguaçu, cidade do norte do Paraná, a cerca de 450 km de Curitiba. Formado em Direito pela PUC-PR (Pontifícia Universidade Católica do Paraná), iniciou a carreira como delegado de Polícia Civil em seu estado e fez parte do Tigre (Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial), grupo de elite da instituição.
Moro defende delegada que investigou reitor morto em SC
O DRCI, que será comandado pela delegada Érika Marena, é o responsável pela recuperação de recursos oriundos de atividades criminosas e pelos acordos jurídicos entre o Brasil e outros países.
Marena ganhou notoriedade em 2017 depois que o então reitor da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) Luiz Cancellier se suicidou, em outubro. Um mês antes, ele havia sido detido pela PF sob a suspeita de fazer parte de um esquema de desvios de recursos públicos da universidade. As investigações foram comandadas por Marena, mas a participação de Cancellier no esquema não foi comprovada.
Sobre a atuação de Marena no caso, Moro disse hoje lamentar a morte do ex-reitor da UFSC e afirmou confiar na sua escolhida.
"A delegada tem minha plena confiança. O que aconteceu em Florianópolis foi uma tragédia, algo muito trágico. Toda a minha solidariedade aos familiares do reitor. Mas foi um infortúnio e um imprevisto no âmbito de uma investigação. A delegada não tem responsabilidade quanto a isso", disse.
Leandro Prazeres
Fonte: noticias.uol.com.br