"Não há provas suficientes": Justiça nega pedido de prisão de piloto que agrediu advogada

goo.gl/3Gwt4V | A Justiça de Goiás negou o pedido de prisão do piloto Victor Augusto do Amaral Junqueira, de 24 anos, acusado de agredir a então namorada, a advogada Luciana Sinzimbra, de 26. Para a juíza Ítala Colnaghi Bonassini da Silva, por mais que a infração seja “repugnante”, elementos são “insuficientes” para deter o agressor. Na decisão, cinco medidas cautelares foram estabelecidas. A informação é do jornal O Popular.

A Polícia Civil representou pela prisão preventiva do piloto, na semana passada, com medo que ele deixasse o país. No entanto, de acordo com o entendimento do Poder Judiciário, não existem provas que justifiquem a prisão do acusado.

A decisão atende a solicitação do Ministério Público, que avaliou, na denúncia, não haver elementos para decretar a prisão preventiva, já que o denunciado tem cumprido com todas as exigências impostas pela Justiça.

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No documento, expedido na quinta-feira (3/2) pelo Plantão Forense, a juíza diz que a prisão cautelar só deve ocorrer quando há a comprovação de possibilidade de reiteração do crime ou de descumprimento de medidas cautelares o que, segundo a magistrada, não se apresenta neste caso.

Entre as regras, estão: Victor não poderá mudar de cidade sem comunicar a Justiça preventivamente; deve obedecer todas as intimações; precisa comparecer em juízo a cada 20 dias para esclarecer suas atividades e não poderá se ausentar do país.

A agressão foi filmada pela própria vítima no dia 14 de dezembro no apartamento em que Luciana mora. Victor, que é filho do ex-prefeito de Anápolis, Eurípides Junqueira, senta em frente à companheira e dá um forte tapa no rosto dela, que cai na cama. Ela pede várias vezes para que ele vá embora, mas ele se recusa.

O caso


A advogada Luciana Sinzimbra foi agredida pelo seu ex-namorado no último dia 14. Ela prestou queixa na polícia e conseguiu, na sequência, que a Justiça impusesse medidas restritivas ao piloto Victor Junqueira. Ele ficou impedido de fazer contato ou chegar perto dela.

No dia 24, porém, um amigo de Luciana vazou o vídeo da agressão nas redes sociais sem o consentimento da advogada. As cenas brutais viralizaram e Luciana decidiu sair do país até que a situação se acalmasse.

Em conversa com o Metrópoles, a advogada afirmou que a agressão durou uma hora e meia, apesar de o vídeo ser menor.

Fonte: www.metropoles.com|
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