goo.gl/wC5vFy | Se você fosse perguntar para o lendário jogador de hockey no gelo, o canadense Wayne Gretzky, sobre o segredo do seu sucesso, ele poderia dizer que conquistou seu recorde de 894 gols simplesmente porque tentou.
Muitos brasileiros poderiam seguir o conselho de uma das mais famosas frases do atleta: “Você perde 100% dos tiros que nunca dá”.
Segundo pesquisa do LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, quase 80% dos profissionais do país não se candidatam a vagas de emprego que gostariam ou que têm interesse.
A razão mais comum? Medo de que o novo emprego seja pior que o atual, de acordo com 18% dos respondentes.
A questão é preocupante considerando que 23% dos trabalhadores brasileiros se sentem infelizes e sem inspiração em seus cargos atuais. Em média, os profissionais que se sentem assim levam 10 meses até se candidatarem a um novo emprego.
Enquanto os mais novos, entre 18 e 34 anos, são os mais rápidos a pensar em sair, levando uma média de 8 meses, os mais velhos, entre 45 e 54 anos, consideram por mais tempo a mudança, convivendo com o sentimento de insatisfação por cerca de 20 meses.
O estudo foi feito pela empresa Brands2Life por meio de um questionário online. Entre setembro e outubro de 2018, 501 pessoas de todas as regiões do país, dos gêneros masculino e feminino, responderam às questões.
Outros grandes motivos para não se abrir para uma nova oportunidade foram o medo de começar um novo cargo, para 16% das pessoas, e não querer desapontar o atual empregador, para 15%.
Quando questionados mais pontualmente, um terço dos entrevistados admitiram não ter se candidato a uma vaga por falta de confiança. Entre esses, 38% mencionaram apreensão para saírem de sua zona de conforto e por acharem que não têm experiência suficiente.
A insegurança é mais forte entre os mais jovens, entre os 18 e 34 anos, subindo para 42% dos entrevistados que não se sentem confiantes em suas competências para tentar um novo emprego.
Ler uma longa lista de requisitos para um emprego pode ser desencorajador, mas, segundo pesquisa da TalentWorks, a chance de conseguir uma entrevista é a mesma para um candidato com metade das competência e aquele com 90% delas.
Para Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina, não existe um momento ideal para tentar um nova vaga.
Embora o começo do ano tenha uma maior concentração de vagas abertas, com empresas aprovando seus orçamentos para o ano e fazendo planos para ampliar suas equipes, Beck defende que o momento oportuno depende do profissional.
“A pesquisa mostrou que muitos brasileiros tinham medo de se candidatar por sentirem que não seriam bem-sucedidos ou não terem experiência suficiente. Pode ser que trocar de emprego não seja uma boa escolha em alguns casos, mas é preciso lembrar que você só saberá se deu certo, tentando”, comenta o diretor.
Ainda assim, 26% dos entrevistados consideram que seria útil ter um mentor para se espelhar na carreira e ajudar na decisão de mudar de cargo. Cerca de 22% gostariam de falar com alguém em cargo semelhante para saber o que esperar.
Ter um guia para ajudar com os medos e angústias na hora de planejar a carreira é uma aposta para aumentar suas chances de sucesso. Ao procurar um mentor, Milton Beck sugere que a pessoa procure alguém que veja como inspiração.
“Não para ser igual ou se comparar a alguém, mas para buscar possíveis caminhos na trajetória profissional”, diz ele.
Desde fevereiro do ano passado, o LinkedIn lançou ferramenta gratuita em português para conectar profissionais, a Central de Aconselhamento Profissional.
O foco é para estudantes e recém-formados, mas qualquer um pode se cadastrar para trocar conhecimentos. Só é necessário acessar o site e responder sobre suas preferências de conselhos.
Toda segunda-feira, a plataforma oferece três recomendações de usuários com base em seus interesses mútuos. Depois, é só começar a trocar mensagens.
Por Luísa Granato
Fonte: Exame
Muitos brasileiros poderiam seguir o conselho de uma das mais famosas frases do atleta: “Você perde 100% dos tiros que nunca dá”.
Segundo pesquisa do LinkedIn, maior rede social profissional do mundo, quase 80% dos profissionais do país não se candidatam a vagas de emprego que gostariam ou que têm interesse.
A razão mais comum? Medo de que o novo emprego seja pior que o atual, de acordo com 18% dos respondentes.
A questão é preocupante considerando que 23% dos trabalhadores brasileiros se sentem infelizes e sem inspiração em seus cargos atuais. Em média, os profissionais que se sentem assim levam 10 meses até se candidatarem a um novo emprego.
Enquanto os mais novos, entre 18 e 34 anos, são os mais rápidos a pensar em sair, levando uma média de 8 meses, os mais velhos, entre 45 e 54 anos, consideram por mais tempo a mudança, convivendo com o sentimento de insatisfação por cerca de 20 meses.
O estudo foi feito pela empresa Brands2Life por meio de um questionário online. Entre setembro e outubro de 2018, 501 pessoas de todas as regiões do país, dos gêneros masculino e feminino, responderam às questões.
Outros grandes motivos para não se abrir para uma nova oportunidade foram o medo de começar um novo cargo, para 16% das pessoas, e não querer desapontar o atual empregador, para 15%.
Quando questionados mais pontualmente, um terço dos entrevistados admitiram não ter se candidato a uma vaga por falta de confiança. Entre esses, 38% mencionaram apreensão para saírem de sua zona de conforto e por acharem que não têm experiência suficiente.
A insegurança é mais forte entre os mais jovens, entre os 18 e 34 anos, subindo para 42% dos entrevistados que não se sentem confiantes em suas competências para tentar um novo emprego.
Ler uma longa lista de requisitos para um emprego pode ser desencorajador, mas, segundo pesquisa da TalentWorks, a chance de conseguir uma entrevista é a mesma para um candidato com metade das competência e aquele com 90% delas.
Para Milton Beck, diretor geral do LinkedIn para América Latina, não existe um momento ideal para tentar um nova vaga.
Embora o começo do ano tenha uma maior concentração de vagas abertas, com empresas aprovando seus orçamentos para o ano e fazendo planos para ampliar suas equipes, Beck defende que o momento oportuno depende do profissional.
“A pesquisa mostrou que muitos brasileiros tinham medo de se candidatar por sentirem que não seriam bem-sucedidos ou não terem experiência suficiente. Pode ser que trocar de emprego não seja uma boa escolha em alguns casos, mas é preciso lembrar que você só saberá se deu certo, tentando”, comenta o diretor.
Ainda assim, 26% dos entrevistados consideram que seria útil ter um mentor para se espelhar na carreira e ajudar na decisão de mudar de cargo. Cerca de 22% gostariam de falar com alguém em cargo semelhante para saber o que esperar.
Ter um guia para ajudar com os medos e angústias na hora de planejar a carreira é uma aposta para aumentar suas chances de sucesso. Ao procurar um mentor, Milton Beck sugere que a pessoa procure alguém que veja como inspiração.
“Não para ser igual ou se comparar a alguém, mas para buscar possíveis caminhos na trajetória profissional”, diz ele.
Desde fevereiro do ano passado, o LinkedIn lançou ferramenta gratuita em português para conectar profissionais, a Central de Aconselhamento Profissional.
O foco é para estudantes e recém-formados, mas qualquer um pode se cadastrar para trocar conhecimentos. Só é necessário acessar o site e responder sobre suas preferências de conselhos.
Toda segunda-feira, a plataforma oferece três recomendações de usuários com base em seus interesses mútuos. Depois, é só começar a trocar mensagens.
Por Luísa Granato
Fonte: Exame