goo.gl/Qf1K5a | Uma cliente do Banco do Brasil está processando a instituição por ter sido estuprada por um funcionário dentro de uma agência. A mulher, que morava em São Paulo, explica que teve que se dirigir a uma agência no Guarujá para realizar operações específicas duas vezes. Da primeira vez, um funcionário a atendeu e realizou os serviços solicitados. Da segunda vez, ao aparecer na agência, a mulher, que trabalha como comerciante, foi reconhecida pelo funcionário, que se prontificou para atendê-la.
O homem teria dito a ela que era necessário realizar uma atualização cadastral, solicitando seu número de telefone. Segundo a vítima, ele “não colocou o número no sistema, mas o anotou em uma agenda amarela e iria providenciar a folha de cheque [que havia sido solicitada]. Mas, quanto ao cartão de crédito, ele consultaria o limite e ligaria para falar sobre o crédito”.
“Fiz a solicitação e, após isso, ele me chamou até uma sala para imprimi-la. Achei que era normal, pois não havia nenhuma impressora lá, e fui. Quando chegamos para fazer a impressão, ele fez o ato: ele segurou nas minhas nádegas, me deu um beijo, subiu o ‘macaquinho’ [roupa que ela vestia no dia] e disse que nunca se esqueceu da minha tatuagem. Foi rápido, mas ele entrou em uma das salas que só os seguranças conseguem abrir e um segurança saiu de lá”, explica a mulher ao site Alma Preta.
A vítima relata que procurou o gerente-geral da agência e que ele prometeu tomar as medidas necessárias para “resolver o caso”. Um gerente a orientou a procurar uma delegacia.
“A [equipe da] Delegacia da Mulher não me deu atenção e, então, fui à delegacia do Jaguaré, mas não deu em nada. Como eu morava no Butantã, fui ao 75º DP e o delegado ficou pasmo. Ele estava no fim do expediente, mas ligou para os familiares para falar que se atrasaria e disse que iria me atender”, conta.
A vítima afirma que, apesar de ter sido vítima de violência, acabou “presa” ao Banco do Brasil. “Uso quase todos os produtos do banco, como o seguro do meu carro, a [máquina de transações digitais] Cielo da loja, o seguro residencial e empréstimos. Do jeito como tudo aconteceu, dá impressão de que a gente paga para acontecer algo assim: pagamos tão caro e eles ainda nos tratam dessa forma”, aponta a comerciante, que decidiu processar a instituição.
Segundo seu advogado, o banco alega que fez o que podia, “mas a instituição não fez nada na prática, em termos de averiguação do ocorrido. O banco não cumpriu com a sua obrigação, que era pesquisar, comunicar às autoridades policiais, abrir um processo administrativo, e responder aos e-mails que solicitavam informações sobre o ocorrido”, declara..
Questionado, o Banco do Brasil afirmou que “não compactua com qualquer prática de assédio, possuindo política interna para apuração de denúncias relacionadas ao assunto” e ressaltou que “colabora com as investigações policiais” e que “há um processo administrativo em andamento”.
Fonte: br.financas.yahoo.com
O homem teria dito a ela que era necessário realizar uma atualização cadastral, solicitando seu número de telefone. Segundo a vítima, ele “não colocou o número no sistema, mas o anotou em uma agenda amarela e iria providenciar a folha de cheque [que havia sido solicitada]. Mas, quanto ao cartão de crédito, ele consultaria o limite e ligaria para falar sobre o crédito”.
“Fiz a solicitação e, após isso, ele me chamou até uma sala para imprimi-la. Achei que era normal, pois não havia nenhuma impressora lá, e fui. Quando chegamos para fazer a impressão, ele fez o ato: ele segurou nas minhas nádegas, me deu um beijo, subiu o ‘macaquinho’ [roupa que ela vestia no dia] e disse que nunca se esqueceu da minha tatuagem. Foi rápido, mas ele entrou em uma das salas que só os seguranças conseguem abrir e um segurança saiu de lá”, explica a mulher ao site Alma Preta.
A vítima relata que procurou o gerente-geral da agência e que ele prometeu tomar as medidas necessárias para “resolver o caso”. Um gerente a orientou a procurar uma delegacia.
“A [equipe da] Delegacia da Mulher não me deu atenção e, então, fui à delegacia do Jaguaré, mas não deu em nada. Como eu morava no Butantã, fui ao 75º DP e o delegado ficou pasmo. Ele estava no fim do expediente, mas ligou para os familiares para falar que se atrasaria e disse que iria me atender”, conta.
Presa ao banco
A vítima afirma que, apesar de ter sido vítima de violência, acabou “presa” ao Banco do Brasil. “Uso quase todos os produtos do banco, como o seguro do meu carro, a [máquina de transações digitais] Cielo da loja, o seguro residencial e empréstimos. Do jeito como tudo aconteceu, dá impressão de que a gente paga para acontecer algo assim: pagamos tão caro e eles ainda nos tratam dessa forma”, aponta a comerciante, que decidiu processar a instituição.
Segundo seu advogado, o banco alega que fez o que podia, “mas a instituição não fez nada na prática, em termos de averiguação do ocorrido. O banco não cumpriu com a sua obrigação, que era pesquisar, comunicar às autoridades policiais, abrir um processo administrativo, e responder aos e-mails que solicitavam informações sobre o ocorrido”, declara..
Questionado, o Banco do Brasil afirmou que “não compactua com qualquer prática de assédio, possuindo política interna para apuração de denúncias relacionadas ao assunto” e ressaltou que “colabora com as investigações policiais” e que “há um processo administrativo em andamento”.
Fonte: br.financas.yahoo.com