goo.gl/yy5f9w | Pedidos de encontro e até de fotos de biquíni de estagiária levaram o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a decidir afastar e abrir processo administrativo disciplinar contra o juiz Glicério de Angiólis Silva. O magistrado é acusado de assédio sexual e moral nas comarcas de Miracema e Laje de Muriaé, interior do estado.
As denúncias foram feitas pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sind-Justiça), em 2016, mas arquivada pelo Tribunal de Justiça. De acordo com o processo, o juiz era alvo de dez acusações, entre elas, falta de urbanidade com advogados e servidores, remoção irregular de servidores, além de assédio sexual contra duas estagiárias.
Para a conselheira Iracema do Vale é preciso aprofundar as investigações. Ela ressaltou que há divergências entre a forma como o TJRJ descreve a conduta do juiz, baseado em determinados depoimentos que afastam a sua irregularidade, e a forma descrita pelas Corregedorias do tribunal do Rio e do CNJ. “Inadmissível que um magistrado, investido regularmente de suas funções jurisdicionais, venha a portar-se de forma censurável, ainda mais em seu local de trabalho. Espera-se moderação, equilíbrio e sobriedade para a preservação da autoridade do cargo”, enfatizou.
Em um dos depoimentos, uma estagiária foi taxativa ao relatar "que, em determinada ocasião, enquanto se discutia a divisão normal de tarefas, o Magistrado, ao final pediu uma foto de biquíni (...), o que foi recusado; (...)”.
Por Adriana Cruz
Fonte: justicaecidadania.odia.ig.com.br
As denúncias foram feitas pelo Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (Sind-Justiça), em 2016, mas arquivada pelo Tribunal de Justiça. De acordo com o processo, o juiz era alvo de dez acusações, entre elas, falta de urbanidade com advogados e servidores, remoção irregular de servidores, além de assédio sexual contra duas estagiárias.
Para a conselheira Iracema do Vale é preciso aprofundar as investigações. Ela ressaltou que há divergências entre a forma como o TJRJ descreve a conduta do juiz, baseado em determinados depoimentos que afastam a sua irregularidade, e a forma descrita pelas Corregedorias do tribunal do Rio e do CNJ. “Inadmissível que um magistrado, investido regularmente de suas funções jurisdicionais, venha a portar-se de forma censurável, ainda mais em seu local de trabalho. Espera-se moderação, equilíbrio e sobriedade para a preservação da autoridade do cargo”, enfatizou.
Em um dos depoimentos, uma estagiária foi taxativa ao relatar "que, em determinada ocasião, enquanto se discutia a divisão normal de tarefas, o Magistrado, ao final pediu uma foto de biquíni (...), o que foi recusado; (...)”.
Por Adriana Cruz
Fonte: justicaecidadania.odia.ig.com.br