goo.gl/J8sXhx | Em entrevista à Folha de São Paulo, o novo presidente do Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Felipe Santa Cruz, 46, defende o fim da Lava Jato por conta da “paralisia” que as investigações trouxeram aos setores público e privado.
“O Judiciário, assim como qualquer outro poder, deve responder pelos seus erros. Não devemos fazer da Lava Jato um livro em fascículos interminável. Para nós é preocupante a paralisia do poder público, um apagão das canetas diante da insegurança jurídica”, declarou.
Para ele, o “país está parado” por conta das investigações que descobriram os maiores escândalos de corrupção da história do país, envolvendo grandes personalidades políticas e os maiores empresários dos mais diferentes setores, especialmente as construtoras.
Felipe Santa Cruz é filho de um desaparecido político da ditadura militar e promete não ficar em silêncio todas as vezes que o presidente Jair Bolsonaro fizer apologia à tortura.
Outro ponto de destaque da entrevista, é a crítica que o advogado faz à nomeação do ex-juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça. “É um profissional que demonstrou ser capaz e habilitado para ser ministro da Justiça. Entendo apenas que é um equívoco histórico. Quando ele entra na arena do Executivo, ainda que com as melhores intenções, é óbvio que autoriza leituras mais duras sobre todo o processo que gerou uma profunda criminalização da classe política”, afirmou.
Fonte: www.gospelprime.com.br
“O Judiciário, assim como qualquer outro poder, deve responder pelos seus erros. Não devemos fazer da Lava Jato um livro em fascículos interminável. Para nós é preocupante a paralisia do poder público, um apagão das canetas diante da insegurança jurídica”, declarou.
Para ele, o “país está parado” por conta das investigações que descobriram os maiores escândalos de corrupção da história do país, envolvendo grandes personalidades políticas e os maiores empresários dos mais diferentes setores, especialmente as construtoras.
Felipe Santa Cruz é filho de um desaparecido político da ditadura militar e promete não ficar em silêncio todas as vezes que o presidente Jair Bolsonaro fizer apologia à tortura.
Outro ponto de destaque da entrevista, é a crítica que o advogado faz à nomeação do ex-juiz Sérgio Moro como ministro da Justiça. “É um profissional que demonstrou ser capaz e habilitado para ser ministro da Justiça. Entendo apenas que é um equívoco histórico. Quando ele entra na arena do Executivo, ainda que com as melhores intenções, é óbvio que autoriza leituras mais duras sobre todo o processo que gerou uma profunda criminalização da classe política”, afirmou.
Fonte: www.gospelprime.com.br