goo.gl/cvjTjv | Os advogados de Evanio Wylyan Prestini, 31 anos, motorista de um Jaguar envolvido em um grave acidente na BR-470, no último sábado, entraram nesta sexta-feira com um pedido de habeas corpus em favor do homem junto ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).
O documento de 26 páginas questiona as decisões das juízas Cláudia Inês Maestri Mayer e Camila Murara Nicoletti. A primeira decidiu pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, enquanto a segunda indeferiu o pedido de soltura entregue na terça-feira. O texto chega a citar que Evanio está "segregado no Presídio Regional de Blumenau, por estar sofrendo constrangimento ilegal".
O habeas corpus repete trechos do pedido de revogação da prisão preventiva e volta a citar que a repercussão do acidente, manifestações, e os pedidos por justiça não podem ser justificativa para manter Evanio no presídio. Na sexta página, o documento chega a citar a crucificação de Jesus Cristo para pedir a soltura do motorista do Jaguar: "não custa lembrar que foi justamente o clamor popular o fator legitimador da maior injustiça que a história registra, pois aos gritos da turba, um inocente morreu na cruz e um ladrão foi liberto".
Na oitava página, os advogados voltam a ressaltar que Evanio "por uma infelicidade do destino se envolveu numa fatalidade, tendo que conviver com o manto da culpa de ter ceifado a vida de duas jovens e colocado em risco a vida das outras três". O texto não repete, porém, as expressões "jovem de bem" e "azar", citadas no primeiro pedido de revogação da soltura.
Assim como no pedido de revogação, os advogados de Evanio questionam "qual o abalo ou o comprometimento que sofrerá a ordem pública com a soltura ou fixação de medidas cautelares em favor do indiciado?" e volta a reforçar que "não há nos autos qualquer fato ou elemento concreto a indicar e justificar a necessidade da prisão preventiva sob esse prisma. Basta rápida e superficial leitura do decreto para perceber o ilhado subjetivismo que o sustenta, eis que não há demonstração baseada em dados concretos do alegado abalo à ordem pública, o que não pode ser presumido".
Nesta sexta-feira, o ex-advogado do empresário Paulo Cesar Farias, do ex-presidente Fernando Collor de Melo e do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Antônio Nabor Areias Bulhões assumiu nesta sexta-feira a defesa de Evanio Wylyan Prestini. A informação foi confirmada pelo escritório de advocacia, em conversa com o advogado José Carlos Porciúnula, que também atuará no processo.
Evanio Wylyan Prestini, 31 anos, conduzia um Jaguar embriagado quando atingiu um Fiat Palio em que estavam cinco mulheres. O acidente ocorreu na BR-470, em Gaspar. Duas garotas morreram: Suelen Hedler da Silveira, 21 anos, e Amanda Grabner Zimmermann, 18. Uma terceira vítima grave, Maria Eduarda Kraemer, 25, passou por diversos procedimentos cirúrgicos e não corre mais risco de morte, de acordo com o irmão, Rodrigo Kraemer.
O condutor do carro de luxo foi submetido ao teste do bafômetro, que acusou 0,72 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso em flagrante ainda no sábado, mas no domingo a prisão foi convertida para preventiva. Evanio segue preso no Presídio Regional de Blumenau.
Por Augusto Ittner
augusto.ittner@somosnsc.com.br
Fonte: www.nsctotal.com.br
O documento de 26 páginas questiona as decisões das juízas Cláudia Inês Maestri Mayer e Camila Murara Nicoletti. A primeira decidiu pela conversão da prisão em flagrante para prisão preventiva, enquanto a segunda indeferiu o pedido de soltura entregue na terça-feira. O texto chega a citar que Evanio está "segregado no Presídio Regional de Blumenau, por estar sofrendo constrangimento ilegal".
O habeas corpus repete trechos do pedido de revogação da prisão preventiva e volta a citar que a repercussão do acidente, manifestações, e os pedidos por justiça não podem ser justificativa para manter Evanio no presídio. Na sexta página, o documento chega a citar a crucificação de Jesus Cristo para pedir a soltura do motorista do Jaguar: "não custa lembrar que foi justamente o clamor popular o fator legitimador da maior injustiça que a história registra, pois aos gritos da turba, um inocente morreu na cruz e um ladrão foi liberto".
Na oitava página, os advogados voltam a ressaltar que Evanio "por uma infelicidade do destino se envolveu numa fatalidade, tendo que conviver com o manto da culpa de ter ceifado a vida de duas jovens e colocado em risco a vida das outras três". O texto não repete, porém, as expressões "jovem de bem" e "azar", citadas no primeiro pedido de revogação da soltura.
Assim como no pedido de revogação, os advogados de Evanio questionam "qual o abalo ou o comprometimento que sofrerá a ordem pública com a soltura ou fixação de medidas cautelares em favor do indiciado?" e volta a reforçar que "não há nos autos qualquer fato ou elemento concreto a indicar e justificar a necessidade da prisão preventiva sob esse prisma. Basta rápida e superficial leitura do decreto para perceber o ilhado subjetivismo que o sustenta, eis que não há demonstração baseada em dados concretos do alegado abalo à ordem pública, o que não pode ser presumido".
Nesta sexta-feira, o ex-advogado do empresário Paulo Cesar Farias, do ex-presidente Fernando Collor de Melo e do bicheiro Carlinhos Cachoeira, Antônio Nabor Areias Bulhões assumiu nesta sexta-feira a defesa de Evanio Wylyan Prestini. A informação foi confirmada pelo escritório de advocacia, em conversa com o advogado José Carlos Porciúnula, que também atuará no processo.
O acidente
Evanio Wylyan Prestini, 31 anos, conduzia um Jaguar embriagado quando atingiu um Fiat Palio em que estavam cinco mulheres. O acidente ocorreu na BR-470, em Gaspar. Duas garotas morreram: Suelen Hedler da Silveira, 21 anos, e Amanda Grabner Zimmermann, 18. Uma terceira vítima grave, Maria Eduarda Kraemer, 25, passou por diversos procedimentos cirúrgicos e não corre mais risco de morte, de acordo com o irmão, Rodrigo Kraemer.
O condutor do carro de luxo foi submetido ao teste do bafômetro, que acusou 0,72 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Ele foi preso em flagrante ainda no sábado, mas no domingo a prisão foi convertida para preventiva. Evanio segue preso no Presídio Regional de Blumenau.
Por Augusto Ittner
augusto.ittner@somosnsc.com.br
Fonte: www.nsctotal.com.br