goo.gl/Qx4oMw | Mais um episódio de suposto plágio assola a novela O Sétimo Guardião, da TV Globo. Desta vez, de acordo com o colunista Ricardo Feltrin, do portal UOL, uma escritora nacional acusa a emissora carioca e Aguinaldo Silva, autor do folhetim, de “roubarem” as ideias de seu livro para tocar a novela.
Autora de As Muralhas da Vida Eterna: Uma Metáfora Sobre o Tempo, Barbara da Cunha Coelho Rastelly publicou o livro em 2015 pela editora AgBook. A escritora entrou com uma ação judicial e pediu que a Globo deixe de exibir a produção protagonizada por Marina Ruy Barbosa em sua grade horária.
Conforme Feltrin, a petição na Justiça ocorreu em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A advogada de Barbara, Daniele Rabello, pede não só a suspensão de O Sétimo Guardião como também uma avaliação comparativa entre o livro da autora e a trama de Aguinaldo Silva. Barbara, por meio da advogada, também solicita uma análise do faturamento comercial em volta da novela a fim de exigir indenização à Globo futuramente.
Ainda segundo Feltrin, a escritora pede o valor de R$ 150 mil por dano moral. Procurados pelo colunista, a Globo e Aguinaldo não se manifestaram a respeito do episódio.
A coluna de Feltrin revela, também, trechos da obra de Barbara Rastelly considerados plágio por ela em relação à história de O Sétimo Guardião. No livro, o protagonista, chamado de forasteiro pela cidade Vida Eterna, vai parar lá com outros visitantes e tentar entender o motivo de estar preso ao local. Na novela, Gabriel (Bruno Gagliasso) sofre um acidente e fica isolado em Serro Azul, sendo chamado de forasteiro também.
Em O Sétimo Guardião há uma gruta contendo água preciosa escondida da cidadezinha pelos guardiões. No livro — no qual os personagens centrais também são guardiões –, há o mesmo tipo de gruta, também guardada pelos seres ancestrais. Além disso, na obra de Barbara, uma loba consegue falar com humanos pelo olhar e protege a tal gruta. Na obra de Aguinaldo, um gato preto desempenha esse papel.
Tanto no livro quanto na novela há um livro enigmático pelo qual os protagonistas têm interesse. Mais de 20 trechos como estes são apontados por Barbara na Justiça, mas o juiz responsável pelo caso ainda não acolheu o pedido. Aguinaldo Silva, que já foi acusado de plágio anteriormente, não deve falar sobre o caso.
Saullo Brenner
Fonte: www.metropoles.com
Autora de As Muralhas da Vida Eterna: Uma Metáfora Sobre o Tempo, Barbara da Cunha Coelho Rastelly publicou o livro em 2015 pela editora AgBook. A escritora entrou com uma ação judicial e pediu que a Globo deixe de exibir a produção protagonizada por Marina Ruy Barbosa em sua grade horária.
Conforme Feltrin, a petição na Justiça ocorreu em Teresópolis, no Rio de Janeiro. A advogada de Barbara, Daniele Rabello, pede não só a suspensão de O Sétimo Guardião como também uma avaliação comparativa entre o livro da autora e a trama de Aguinaldo Silva. Barbara, por meio da advogada, também solicita uma análise do faturamento comercial em volta da novela a fim de exigir indenização à Globo futuramente.
Ainda segundo Feltrin, a escritora pede o valor de R$ 150 mil por dano moral. Procurados pelo colunista, a Globo e Aguinaldo não se manifestaram a respeito do episódio.
Livro e novela
A coluna de Feltrin revela, também, trechos da obra de Barbara Rastelly considerados plágio por ela em relação à história de O Sétimo Guardião. No livro, o protagonista, chamado de forasteiro pela cidade Vida Eterna, vai parar lá com outros visitantes e tentar entender o motivo de estar preso ao local. Na novela, Gabriel (Bruno Gagliasso) sofre um acidente e fica isolado em Serro Azul, sendo chamado de forasteiro também.
Em O Sétimo Guardião há uma gruta contendo água preciosa escondida da cidadezinha pelos guardiões. No livro — no qual os personagens centrais também são guardiões –, há o mesmo tipo de gruta, também guardada pelos seres ancestrais. Além disso, na obra de Barbara, uma loba consegue falar com humanos pelo olhar e protege a tal gruta. Na obra de Aguinaldo, um gato preto desempenha esse papel.
Tanto no livro quanto na novela há um livro enigmático pelo qual os protagonistas têm interesse. Mais de 20 trechos como estes são apontados por Barbara na Justiça, mas o juiz responsável pelo caso ainda não acolheu o pedido. Aguinaldo Silva, que já foi acusado de plágio anteriormente, não deve falar sobre o caso.
Saullo Brenner
Fonte: www.metropoles.com