Imagens captadas dentro de delegacia da Polícia Civil de Atibaia (a cerca de 60 km de São Paulo), na noite deste domingo (3), mostram um policial militar qu3brando o braço do advogado Geovani Leonardo Doratiotto, membro da Comissão de Direitos Humanos da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil).
As imagens, gravadas pela namorada da vítima, mostram uma discussão entre o advogado e os policiais militares. Os PMs, então, agarram Doratiotto e torcem o braço dele. Um dos que agarram, puxa até qu3brar. “Ele teve claramente o intuito de fraturar meu braço”, disse. (Vídeo no final da matéria)
De acordo com o advogado, a confusão começou enquanto ele e alguns amigos preparavam uma atividade sobre assédio s3xual no carnaval. Um grupo de ideologia política contrária teria se aproximado e começado a provocar.
Ainda segundo Doratiotto, o grupo que estava com ele conseguiu fugir das provocações até o momento que começaram as agressões. “Eu fui no banheiro e, quando voltei, teve um bate-boca com o grupo e eu levei um soco no rosto”, disse o advogado. Por causa da pancada, ele teria caído e, mesmo assim, segundo o advogado, policiais militares se aproximaram para algemá-lo.
O advogado afirma que foi algemado e levado para a delegacia dentro do carro da PM. No DP, ele teria sido informado que não registraria o boletim de ocorrência como vítima, mas sim acusado por diversas ilegalidades, como desacato, injúria, entre outros.
“Foi uma tentativa mentirosa de inverter os fatos”, diz Doratiotto. Ele afirma que ficou em uma área restrita da delegacia, enquanto o grupo que teria provocado a confusão estava na área comum, para prestar depoimentos como testemunhas e vítimas.
Ao ser chamado para depor, como investigado, Doratiotto começou a pedir para tirar as algemas, pois estariam machucando seu braço. Depois de ter a algema retirada, ele teria mostrado o braço machucado e, então, iniciou a discussão com os PMs.
“Eles falaram que foi pouco e eu questionei o que eles poderiam fazer a mais, além de algemar”, conta. Foi nesse momento que os policiais militares o agarraram e qu3braram o braço do advogado conforme é possível ver nas imagens.
Depois de ter o braço qu3brado, o advogado foi socorrido e levado para o hospital. Ele foi, em todo momento, acompanhado por uma escolta policial. Segundo o advogado, primeiro falaram que seriam outros PMs que o acompanhariam, mas ao longo da noite, ele teve que ser escoltado pelos próprios agressores.
Ainda de acordo com Doratiotto, em vários momentos os policiais militares fotografaram os documentos e exames entregues pelos médicos à vítima.
Depois do atendimento, todos voltaram para delegacia para terminar de formalizar o boletim de ocorrência. O advogado conta que ainda precisou pagar R$ 1 mil de fiança para ser liberado e voltar para casa. “Depois de tudo isso, ainda tive que dormir sentado e tomar banho com uma cadeira porque não aguento de dor”.
Procurado pela reportagem, o ouvidor de polícia de São Paulo, Benedito Mariano, disse que vai instaurar um procedimento para acompanhar o caso. “Falei hoje com o corregedor e convidei a vítima a ir à Ouvidoria na quarta-feira à tarde”, disse Mariano.
O R7 também procurou a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), que, por meio de nota, disse que instaurou IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência. Afirmou também que o homem foi levado à delegacia após agredir pessoas, na noite de domingo (3), em uma praça em Atibaia.
Em outra nota, a pasta disse que "os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados das suas funções até a conclusão do Inquérito Policial Militar".
Kaique Dalapola, do R7
Fontes: noticias.r7.com e Ponte Jornalismo
As imagens, gravadas pela namorada da vítima, mostram uma discussão entre o advogado e os policiais militares. Os PMs, então, agarram Doratiotto e torcem o braço dele. Um dos que agarram, puxa até qu3brar. “Ele teve claramente o intuito de fraturar meu braço”, disse. (Vídeo no final da matéria)
De acordo com o advogado, a confusão começou enquanto ele e alguns amigos preparavam uma atividade sobre assédio s3xual no carnaval. Um grupo de ideologia política contrária teria se aproximado e começado a provocar.
Ainda segundo Doratiotto, o grupo que estava com ele conseguiu fugir das provocações até o momento que começaram as agressões. “Eu fui no banheiro e, quando voltei, teve um bate-boca com o grupo e eu levei um soco no rosto”, disse o advogado. Por causa da pancada, ele teria caído e, mesmo assim, segundo o advogado, policiais militares se aproximaram para algemá-lo.
O advogado afirma que foi algemado e levado para a delegacia dentro do carro da PM. No DP, ele teria sido informado que não registraria o boletim de ocorrência como vítima, mas sim acusado por diversas ilegalidades, como desacato, injúria, entre outros.
“Foi uma tentativa mentirosa de inverter os fatos”, diz Doratiotto. Ele afirma que ficou em uma área restrita da delegacia, enquanto o grupo que teria provocado a confusão estava na área comum, para prestar depoimentos como testemunhas e vítimas.
Ao ser chamado para depor, como investigado, Doratiotto começou a pedir para tirar as algemas, pois estariam machucando seu braço. Depois de ter a algema retirada, ele teria mostrado o braço machucado e, então, iniciou a discussão com os PMs.
“Eles falaram que foi pouco e eu questionei o que eles poderiam fazer a mais, além de algemar”, conta. Foi nesse momento que os policiais militares o agarraram e qu3braram o braço do advogado conforme é possível ver nas imagens.
Depois de ter o braço qu3brado, o advogado foi socorrido e levado para o hospital. Ele foi, em todo momento, acompanhado por uma escolta policial. Segundo o advogado, primeiro falaram que seriam outros PMs que o acompanhariam, mas ao longo da noite, ele teve que ser escoltado pelos próprios agressores.
Ainda de acordo com Doratiotto, em vários momentos os policiais militares fotografaram os documentos e exames entregues pelos médicos à vítima.
Depois do atendimento, todos voltaram para delegacia para terminar de formalizar o boletim de ocorrência. O advogado conta que ainda precisou pagar R$ 1 mil de fiança para ser liberado e voltar para casa. “Depois de tudo isso, ainda tive que dormir sentado e tomar banho com uma cadeira porque não aguento de dor”.
Procurado pela reportagem, o ouvidor de polícia de São Paulo, Benedito Mariano, disse que vai instaurar um procedimento para acompanhar o caso. “Falei hoje com o corregedor e convidei a vítima a ir à Ouvidoria na quarta-feira à tarde”, disse Mariano.
O R7 também procurou a SSP (Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo), que, por meio de nota, disse que instaurou IPM (Inquérito Policial Militar) para apurar a conduta dos agentes envolvidos na ocorrência. Afirmou também que o homem foi levado à delegacia após agredir pessoas, na noite de domingo (3), em uma praça em Atibaia.
Em outra nota, a pasta disse que "os agentes envolvidos na ocorrência foram afastados das suas funções até a conclusão do Inquérito Policial Militar".
Kaique Dalapola, do R7
Fontes: noticias.r7.com e Ponte Jornalismo