goo.gl/UmVaoX | Logo nos primeiros meses da tão sonhada “vermelhinha” na mão, uma mãe moradora da Restinga (Extremo Sul de Porto Alegre) me ligou desesperada para conversar sobre um processo do crime de tráfico de drogas acerca de seu filho um jovem de 20 anos de idade.
Por ser um dos primeiros processos, eu iria em vários lugares sem o mínimo receio dos lugares onde estava indo e muito menos das peripécias que estavam para acontecer. E essa conversa foi na residência desta família na Restinga, em uma casa bastante humilde e que me causou um certo desconforto após os primeiros minutos quando estava na casa. E quem está lendo esse texto saberá o que estava para acontecer.
Logo nos primeiros minutos sentamos em uma mesa centralizada na sala da residência a mãe do jovem, o jovem e eu para conversarmos. Eu, super atento em tudo que a mão do jovem falava, e ele absolutamente “mudo” sem falar nada, somente ouvido sua mãe falar.
Posteriormente, fiquei sabendo que esse jovem tinha um pequeno déficit de atenção, mas esse fato não vem ao caso no momento. Foi quando de repente visualizo ao meu lado um vulto pelo chão. Imediatamente meus olhos foram para o lado do vulto, mas nada de anormal até então. Em um primeiro momento acreditei que seria um animal doméstico, porém, naquele espaço e naquele momento não vi nem um animal DOMÉSTICO (risos).
Em questão de minutos comecei a perceber que não somente aquele primeiro vulto me chamou a atenção, mas como outros vultos estranhos pairavam pela casa toda. Sim, pela casa toda. Importante dizer que a casa era composta por uns quatro cômodos, quais sejam: dois quartos e uma cozinha germinada com a sala onde nós naquele momento estávamos sentados.
Novamente olhei em volta daquela casa e visualizei um rato andando tranquilamente pelo chão da cozinha. Meio perplexo e um tanto assustado com aquela cena cômica, vi e tive a certeza de que nunca mais iria naquela casa.
Em segundos, levantei da cadeira onde conversamos e fui embora para rua quando vi um rato em cima de uma panela de ferro no fogão. Sim, um rato tentando abrir a tampa da panela de ferro e adentrar para saborear a comida que acredito que tinha por lá.
De imediato, comecei a olhar aos arredores e percebi que a casa estava totalmente infestada de inúmeros camundongos, mas não eram dois ou três ratos, eram uns trinta roedores felizes naquela casa. Eu confesso que me senti um intruso (risos).
Sinceramente até hoje não sei se a família percebeu minha fragilidade frente aos roedores e as vezes me pego pensando se a família sabia dessa quantidade de ratos naquela casa.
Eu, como tenho terror e até mesmo uma certa fobia a ratos, estava em uma situação muito, mas muito apavorante e talvez deixei transparecer naquele momento. Porém, queria realmente saber se a família tratava aqueles roedores como “amigos”. Eis um breve relato da rotina da Advocacia Criminal.
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Leandro Soares
Advogado criminalista
Fonte: Canal Ciências Criminais
Por ser um dos primeiros processos, eu iria em vários lugares sem o mínimo receio dos lugares onde estava indo e muito menos das peripécias que estavam para acontecer. E essa conversa foi na residência desta família na Restinga, em uma casa bastante humilde e que me causou um certo desconforto após os primeiros minutos quando estava na casa. E quem está lendo esse texto saberá o que estava para acontecer.
Logo nos primeiros minutos sentamos em uma mesa centralizada na sala da residência a mãe do jovem, o jovem e eu para conversarmos. Eu, super atento em tudo que a mão do jovem falava, e ele absolutamente “mudo” sem falar nada, somente ouvido sua mãe falar.
Posteriormente, fiquei sabendo que esse jovem tinha um pequeno déficit de atenção, mas esse fato não vem ao caso no momento. Foi quando de repente visualizo ao meu lado um vulto pelo chão. Imediatamente meus olhos foram para o lado do vulto, mas nada de anormal até então. Em um primeiro momento acreditei que seria um animal doméstico, porém, naquele espaço e naquele momento não vi nem um animal DOMÉSTICO (risos).
Em questão de minutos comecei a perceber que não somente aquele primeiro vulto me chamou a atenção, mas como outros vultos estranhos pairavam pela casa toda. Sim, pela casa toda. Importante dizer que a casa era composta por uns quatro cômodos, quais sejam: dois quartos e uma cozinha germinada com a sala onde nós naquele momento estávamos sentados.
Novamente olhei em volta daquela casa e visualizei um rato andando tranquilamente pelo chão da cozinha. Meio perplexo e um tanto assustado com aquela cena cômica, vi e tive a certeza de que nunca mais iria naquela casa.
Em segundos, levantei da cadeira onde conversamos e fui embora para rua quando vi um rato em cima de uma panela de ferro no fogão. Sim, um rato tentando abrir a tampa da panela de ferro e adentrar para saborear a comida que acredito que tinha por lá.
De imediato, comecei a olhar aos arredores e percebi que a casa estava totalmente infestada de inúmeros camundongos, mas não eram dois ou três ratos, eram uns trinta roedores felizes naquela casa. Eu confesso que me senti um intruso (risos).
Sinceramente até hoje não sei se a família percebeu minha fragilidade frente aos roedores e as vezes me pego pensando se a família sabia dessa quantidade de ratos naquela casa.
Eu, como tenho terror e até mesmo uma certa fobia a ratos, estava em uma situação muito, mas muito apavorante e talvez deixei transparecer naquele momento. Porém, queria realmente saber se a família tratava aqueles roedores como “amigos”. Eis um breve relato da rotina da Advocacia Criminal.
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