bit.ly/2HEx51p | “Adoção é gerar no coração e eu fui tomada por esse amor”. É assim que a advogada Lorena Torres, de 33 anos, resume o significado da maternidade por adoção.
Em setembro de 2015, ela conheceu a filha Sarah Mariá, que tinha apenas 20 dias de nascida e de lá para cá, incentiva a adoção a outras mulheres que sonham com a maternidade.
A advogada conta que desde que começou a pensar na maternidade, sempre sonhou com a adoção. De família religiosa, ela diz que pedia para Deus que se fosse da vontade Dele, que enviasse um filho á ela. E foi depois de quatro anos de casada que ela conheceu a filha.
“Desde meus 15 anos que sonho em ser mãe. Esse sonho se fundamentava pela adoção, embora eu pudesse e posso gerar no meu ventre. Eu comecei a orar e pedir a Deus que Ele realizasse esse meu sonho. Aí, quando eu tinha 30 anos, a Sarah chegou. O amor não tem fundamento, não tem explicação, só se sente e adoção é isso: é a doação de amor”, fala.
Sarah Mariá conhece a mãe biológica — Foto: Arquivo pessoal
Lorena, que também é pastora, conta que estava com o marido e um grupo da igreja fazendo uma ação voluntária em um bairro carente de Rio Branco quando foi apresentada à filha. Quando eles chegaram na casa da família de Sarah para levar doações, a mãe biológica da menina pediu que ela ficasse com a criança e desse uma oportunidade melhor de vida.
“Fomos lá evangelizá-la, levar sacolões, roupinhas e leite e ela [mãe biológica] manifestou, de maneira voluntária, a intenção de entregar a criança para mim. Ela falou que amava a filha, mas que o melhor que ela poderia fazer era proporcionar uma oportunidade de uma vida melhor para ela. A partir daquele dia, a Sarah passou a ser minha filha. Aí, legalizei toda a situação”, lembrou.
A mãe biológica da menina participou de todo processo de adoção e, segundo Lorena, a mulher foi ao judiciário e explicou que não tinha condição de criar a criança. A advogada conta que até hoje, eles mantém um relacionamento com a família biológica da Sarah e a menina conhece a sua origem.
Lorena e o marido sonhavam em ter filhos quando conheceram a pequena Sarah — Foto: Arquivo pessoal
Na data em que é celebrado o Dia Nacional da Adoção, neste sábado (25), a advogada ressalta que ainda existe preconceito com o ato. Por isso, ela encoraja mulheres tanto que podem como as que não podem gerar filhos biológicos a viverem a experiência, que para ela é de total “ternura e amor”.
Lorena afirma que é preciso desmistificar a ideia de que a criança vai levar consigo coisas ruins dos pais biológicos, que podem desenvolver no futuro. Segundo ela, o caráter da pessoa vai ser formado na criação.
“Tem que haver essa conscientização de que a maternidade está além de uma gestação no ventre. Ainda tem pessoas que pensam que a criança traz consigo a possibilidade de marginalidade ou bondade, e como não sabem a origem, muitas vezes, ficam com medo da criança desenvolver um lado ruim, quando, na verdade, o caráter de uma pessoa não está condicionado à condição genética e sim à sua formação. Então, a gente precisa desmistificar esse preconceito que gira em torno da adoção”, concluiu.
Lorena conheceu a filha durante uma ação na comunidade — Foto: Arquivo pessoal
Por Iryá Rodrigues, G1 AC
Fonte: g1 globo
Em setembro de 2015, ela conheceu a filha Sarah Mariá, que tinha apenas 20 dias de nascida e de lá para cá, incentiva a adoção a outras mulheres que sonham com a maternidade.
A advogada conta que desde que começou a pensar na maternidade, sempre sonhou com a adoção. De família religiosa, ela diz que pedia para Deus que se fosse da vontade Dele, que enviasse um filho á ela. E foi depois de quatro anos de casada que ela conheceu a filha.
“Desde meus 15 anos que sonho em ser mãe. Esse sonho se fundamentava pela adoção, embora eu pudesse e posso gerar no meu ventre. Eu comecei a orar e pedir a Deus que Ele realizasse esse meu sonho. Aí, quando eu tinha 30 anos, a Sarah chegou. O amor não tem fundamento, não tem explicação, só se sente e adoção é isso: é a doação de amor”, fala.
Sarah Mariá conhece a mãe biológica — Foto: Arquivo pessoal
Lorena, que também é pastora, conta que estava com o marido e um grupo da igreja fazendo uma ação voluntária em um bairro carente de Rio Branco quando foi apresentada à filha. Quando eles chegaram na casa da família de Sarah para levar doações, a mãe biológica da menina pediu que ela ficasse com a criança e desse uma oportunidade melhor de vida.
“Fomos lá evangelizá-la, levar sacolões, roupinhas e leite e ela [mãe biológica] manifestou, de maneira voluntária, a intenção de entregar a criança para mim. Ela falou que amava a filha, mas que o melhor que ela poderia fazer era proporcionar uma oportunidade de uma vida melhor para ela. A partir daquele dia, a Sarah passou a ser minha filha. Aí, legalizei toda a situação”, lembrou.
A mãe biológica da menina participou de todo processo de adoção e, segundo Lorena, a mulher foi ao judiciário e explicou que não tinha condição de criar a criança. A advogada conta que até hoje, eles mantém um relacionamento com a família biológica da Sarah e a menina conhece a sua origem.
Lorena e o marido sonhavam em ter filhos quando conheceram a pequena Sarah — Foto: Arquivo pessoal
Preconceito
Na data em que é celebrado o Dia Nacional da Adoção, neste sábado (25), a advogada ressalta que ainda existe preconceito com o ato. Por isso, ela encoraja mulheres tanto que podem como as que não podem gerar filhos biológicos a viverem a experiência, que para ela é de total “ternura e amor”.
Lorena afirma que é preciso desmistificar a ideia de que a criança vai levar consigo coisas ruins dos pais biológicos, que podem desenvolver no futuro. Segundo ela, o caráter da pessoa vai ser formado na criação.
“Tem que haver essa conscientização de que a maternidade está além de uma gestação no ventre. Ainda tem pessoas que pensam que a criança traz consigo a possibilidade de marginalidade ou bondade, e como não sabem a origem, muitas vezes, ficam com medo da criança desenvolver um lado ruim, quando, na verdade, o caráter de uma pessoa não está condicionado à condição genética e sim à sua formação. Então, a gente precisa desmistificar esse preconceito que gira em torno da adoção”, concluiu.
Lorena conheceu a filha durante uma ação na comunidade — Foto: Arquivo pessoal
Por Iryá Rodrigues, G1 AC
Fonte: g1 globo