bit.ly/2XuCBcp | Muitas vezes (quase 100% das vezes) começamos o curso de Direito, e logo somos bombardeados por disciplinas de filosofia, sociologia, antropologia e outras “ias”. Durante a graduação, segue um bombardeio de matérias jurídicas, com doutrinas, jurisprudências, súmulas, muita leitura de código, etc. O que dificilmente acontece é vir alguém para nos ensinar como podemos ser melhores na graduação, nos estudos, quais ferramentas devemos ter para buscar ser estudantes em alto nível, quem gerenciam sua graduação, sem precisar “enlouquecer com tanta matéria” ou algo do tipo.
Pensando nisso, trago aqui algumas ferramentas, muito, mas muito úteis para você melhorar na graduação e passar por essa fase aproveitando bem, com uma mentalidade diferente e que pode mudar o rumo da sua carreira estudantil e profissional. Modéstia à parte, é bem diferente de qualquer artigo que eu já vi por aí falando sobre isso. Outra vantagem é que estou no final da minha graduação e ainda não sou professor ou algo do tipo, logo, não estou dando dicas como um professor – de cima pra baixo – mas como graduando, que sofreu para aprender cada uma dessas ferramentas, assim como qualquer um sofre sem instrução durante uma graduação.
A intenção deste artigo é realmente ajudar. Esteja aberto às dicas, veja o que pode servir para você. Espante a preguiça e, dito isso, vamos lá:
Boas perguntas não voltam vazias. Você já parou para se perguntar o que você realmente quer da graduação? O que você vai fazer quando se formar? Vai querer advocacia ou carreira pública? E que tipo de aluno você quer ser? Um mediano, um mero bacharel ou realmente um aluno que busca algo, que vai ser um profissional bem-sucedido e realizar seus sonhos quando formar? Pergunte-se: Do jeito que eu estou sendo como aluno hoje, eu vou conseguir meus objetivos mais ousados? Ou vou ter que me contentar com qualquer coisa que vier? Vale a reflexão.
Por mais que, hoje, você talvez não veja a importância dessas perguntas, muito provavelmente as respostas dessas perguntas ecoarão na sua mente e lhe farão refletir. Pense bem sobre elas, pois são essenciais para definir seu foco e a forma de seus estudos. A maior parte das pessoas vive sem sequer se questionar sobre isso, sobre o que realmente querem para o futuro e muitas das que chegam a fazer essa pergunta não têm coragem de agir para construir a tão sonhada carreira.
“Autorresponsabilidade é a plena convicção de que você é o único responsável pela vida que tem hoje, consequentemente o único responsável por muda-la” (Paulo Vieira)
Veja, não se trata de culpa: é sobre Responsabilidade mesmo. Pergunta: quando você tira uma nota baixa a “culpa” é de quem? Da prova? Do professor? Da disciplina que é “difícil”? Do seu emprego? Quem você tenta responsabilizar, ou até mesmo culpar, por algo que acontece na sua vida? Entenda: é muito fácil pôr a culpa em terceiros, no professor, nas condições climáticas, no governo, etc., porque simplesmente você não vai precisar mudar! Não é fácil e cômodo responsabilizar algo ou alguém que não é você e ficar confortável?
É um assunto muito importante e bem extenso, impossível de ser esgotado neste artigo. Mas, em suma, a dica é: não espere pelo seu professor, aja! Seja autodidata. Pense fora da caixa, você só tem a ganhar: seja responsável por seus estudos e resultados. Muita gente trata a faculdade e seus estudos como tratava a escola: “a responsabilidade de fazer quase tudo é do professor”, “estudo por obrigação” e “nas férias não vou nem pegar em livros”. Muito cuidado com esses pensamentos, seja diferente dessa maioria, nade contra essa maré. Resultados diferentes exigem ações diferentes. Certamente seus resultados no futuro serão diferentes dos deles.
Há uma citação de um grande escritor, Napolean Hill, que diz o seguinte: “Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela sua derrota, tem grande possibilidade de algum dia ser bem-sucedido”
Este é outro tópico de extrema importância. Lá vai uma pergunta: Olhe para seus colegas de aula. Todo mundo da sua turma é plenamente esforçado e comprometido com o curso? Provavelmente a resposta é não. Hoje, infelizmente, seja a faculdade pública ou particular, não são todos os alunos que estão realmente interessados e comprometidos com o curso (se na sua turma for diferente, saiba que é uma verdadeira exceção e eu, sinceramente, queria ter estudado na sua turma e ficar perto de pessoas assim).
O que fazer? Reúna-se com pessoas que realmente querem algo a mais no seu curso. Darei aqui um exemplo, 3 colegas meus se reuniram e criaram um Grupo de Estudos em Direito Internacional, que foi crescendo, aceitando mais pessoas, organizando eventos, participando de competições, etc. Particularmente, participar desse grupo foi a melhor coisa que me aconteceu na graduação. Juntamos com pessoas que realmente queriam estudar e aproveitar mais as oportunidades e, com ajuda de professores, conseguimos fazer coisas que nunca faríamos sozinhos. Faça isso também: colegas dispostos a aprender, professores dispostos a ensinar e mãos à obra!
E quanto aos estudos? Como gerenciar o tempo e procrastinar menos na hora de estudar? Aqui, seriam várias as dicas, vou passar algumas:
a) use cronômetro para medir o estudo em horas líquidas e estipule a meta de horas por dia.
b) estude em ciclos e não em cronograma (Para mais informações, pesquise por “Alexandre Meirelles” no Youtube);
c) quando for estudar por vídeoaulas, sempre que possível, acelere o vídeo pra uma velocidade mais dinâmica, você ganha tempo e aula fica mais agradável; (o youtube faz isso e existem players específicos que o fazem também, a exemplo do VLC Player);
d) estude por áudios! Repito, estude por áudios! No carro, na academia, no ônibus, no metrô, baixe áudio aulas, áudio da legislação e até mesmo crie seus áudios baixando do youtube (escreverei outro artigo explicando como);
e) resumir as aulas digitando no computador em vez de manuscrito no caderno poupa bastante tempo (experiência de quem resumia no caderno);
f) revise sempre, isso vai sedimentando o assunto na mente a longo prazo;
g) trabalhe com metas possíveis e numéricas, o cérebro rende cerca de 30% a mais quando se tem metas. O que pode lhe ajudar a começar é estudar com a metodologia estilo “fechar o edital” (acredite, vai fazer toda a diferença no futuro), mesmo que seu objetivo não seja concurso público;
h) estude até nas férias e/ou greves, seja diferente e não se acomode. Para muitos, pode parecer difícil, mas o segredo é criar uma rotina, fica bem mais fácil.
i) estude principalmente conforme seu objetivo para depois da faculdade. Se é carreira pública, defina qual carreira pública, se possível, qual o concurso, saiba as matérias que caem, etc. Ao concluir a graduação, você vai agradecer por ter feito esse estudo bem feito e não ter que “correr atrás do prejuízo”.
Pode lhe render viagens, experiências maravilhosas, publicações, treinos para provas orais, etc., ou seja, tanto para quem visa concursos públicos ou advocacia, quanto para quem quer seguir na vida acadêmica, há vantagem. Explico: ao publicar artigos, você melhora a escrita científica e o raciocínio crítico. Se publicá-los após concluir a graduação, gera pontuação em prova de títulos e, além disso, vai para seu currículo. Como se não bastasse, alguns editais dão oportunidade para defender trabalhos pessoalmente no evento, outros até premiam em dinheiro e em livros!
Fora isso, existem as competições nacionais e internacionais, das mais diversas, que desafiam o aluno a produzir memoriais escritos, fazer defesas orais, entre outras habilidades importantíssimas para quem estuda direito. Se sua faculdade tem clínica de direitos humanos, participe, faça estágios, etc., você aprende bastante e ainda pode ajudar pessoas!
Mesmo que seu foco seja uma vida mais acadêmica, como mestrado, doutorado e/ou magistério, é muito importante o estudo pragmático, como o feito para concursos, aquele em que se estuda a doutrina e a própria letra da lei, por livros ou vídeo aulas. Nesse sentido, pôr em forma de tópicos todos os capítulos do livro que serão vistos no semestre e ir riscando ao terminar cada assunto é uma boa dica. Seu cérebro produzirá hormônios que vão lhe proporcionar uma ótima sensação a cada matéria riscada da lista como concluída.
Sobre livros: já que são muitos os autores das principais disciplinas jurídicas, alguns professores costumam recomendar “o livro com que você melhor se adapte”. Dessa forma, recomendo altamente manuais de volume único: adote um livro para cada matéria. Ponto. Caso precise fazer trabalhos, artigos ou estudos mais teóricos e aprofundados, passe para os fascículos de vários volumes e clássicos, depois volte para os de volume único. Você se perde bem menos assim.
Já vi muitos colegas, de diversas turmas, períodos e faculdades que fazem muito, muito drama quando tem alguma prova ou trabalho a fazer, principalmente depois que criaram os grupos da turma no Whatsapp (aí é que cresceram os áudios e mais áudios ou textões reclamando ou se lamuriando, dizendo que “não dorme, não come, não vive..”). Nós, naturalmente, temos essa tendência de deixar tudo mais difícil e sofrível, mesmo quando é uma coisa simples que você pode, simplesmente, simplificar na sua cabeça e fazer o que tem de ser feito.
Então, tenha sempre em mente a simplificação. Não imagine qualquer desafio como sendo “maior do que você”, acredite em si mesmo, tenha confiança, resiliência e lute até conseguir seus objetivos. Sobre lazer, por mais que pareça clichê, é muito importante, bem como ler sobre assuntos que não são da área do direito. Nesse sentido, fique à vontade.
Enfim, são dicas rápidas para ajudar você. É uma abordagem diferente que envolve toda uma mudança de mentalidade. De forma alguma tive a intenção de esgotar o assunto e tão poucas linhas. Farei ainda outros artigos, mas o que você conseguir absorver daqui, ponha em prática na sua vida, pois vai fazer toda a diferença. Faça parte do time das pessoas que realmente executam, é um time bem pequeno e seleto.
Espero que tenha ajudado de alguma forma. Certamente, se eu tivesse lido um artigo como esse e, principalmente, posto em prática desde o primeiro semestre da graduação, muita coisa teria sido diferente. Muitas coisas que listei acima aprendi com livros e outras com a prática, se quiser saber mais sobre algo que foi falado aqui, comenta aqui em baixo, vou buscar responder todos os comentários.
Gostou? Deixa seu comentário, crítica, ponderações, etc. Discordou de algo? Comenta também!
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Mateus Costa
Editor no Site excelencianodireito.com.br
Agente Administrativo de Polícia Federal Estudante de Graduação em Direito na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Membro do Grupo de Estudos em Direito Internacional no Maranhão (GEDIMA) Idealizador do blog www.excelencianodireito.com.br
Fonte: mateusvinicius2.jusbrasil.com.br
Pensando nisso, trago aqui algumas ferramentas, muito, mas muito úteis para você melhorar na graduação e passar por essa fase aproveitando bem, com uma mentalidade diferente e que pode mudar o rumo da sua carreira estudantil e profissional. Modéstia à parte, é bem diferente de qualquer artigo que eu já vi por aí falando sobre isso. Outra vantagem é que estou no final da minha graduação e ainda não sou professor ou algo do tipo, logo, não estou dando dicas como um professor – de cima pra baixo – mas como graduando, que sofreu para aprender cada uma dessas ferramentas, assim como qualquer um sofre sem instrução durante uma graduação.
A intenção deste artigo é realmente ajudar. Esteja aberto às dicas, veja o que pode servir para você. Espante a preguiça e, dito isso, vamos lá:
1 – Tenha uma visão clara de futuro e do que você quer
Boas perguntas não voltam vazias. Você já parou para se perguntar o que você realmente quer da graduação? O que você vai fazer quando se formar? Vai querer advocacia ou carreira pública? E que tipo de aluno você quer ser? Um mediano, um mero bacharel ou realmente um aluno que busca algo, que vai ser um profissional bem-sucedido e realizar seus sonhos quando formar? Pergunte-se: Do jeito que eu estou sendo como aluno hoje, eu vou conseguir meus objetivos mais ousados? Ou vou ter que me contentar com qualquer coisa que vier? Vale a reflexão.
Por mais que, hoje, você talvez não veja a importância dessas perguntas, muito provavelmente as respostas dessas perguntas ecoarão na sua mente e lhe farão refletir. Pense bem sobre elas, pois são essenciais para definir seu foco e a forma de seus estudos. A maior parte das pessoas vive sem sequer se questionar sobre isso, sobre o que realmente querem para o futuro e muitas das que chegam a fazer essa pergunta não têm coragem de agir para construir a tão sonhada carreira.
2 - Autorresponsabilidade: Mudará sua vida.
“Autorresponsabilidade é a plena convicção de que você é o único responsável pela vida que tem hoje, consequentemente o único responsável por muda-la” (Paulo Vieira)
Veja, não se trata de culpa: é sobre Responsabilidade mesmo. Pergunta: quando você tira uma nota baixa a “culpa” é de quem? Da prova? Do professor? Da disciplina que é “difícil”? Do seu emprego? Quem você tenta responsabilizar, ou até mesmo culpar, por algo que acontece na sua vida? Entenda: é muito fácil pôr a culpa em terceiros, no professor, nas condições climáticas, no governo, etc., porque simplesmente você não vai precisar mudar! Não é fácil e cômodo responsabilizar algo ou alguém que não é você e ficar confortável?
É um assunto muito importante e bem extenso, impossível de ser esgotado neste artigo. Mas, em suma, a dica é: não espere pelo seu professor, aja! Seja autodidata. Pense fora da caixa, você só tem a ganhar: seja responsável por seus estudos e resultados. Muita gente trata a faculdade e seus estudos como tratava a escola: “a responsabilidade de fazer quase tudo é do professor”, “estudo por obrigação” e “nas férias não vou nem pegar em livros”. Muito cuidado com esses pensamentos, seja diferente dessa maioria, nade contra essa maré. Resultados diferentes exigem ações diferentes. Certamente seus resultados no futuro serão diferentes dos deles.
Há uma citação de um grande escritor, Napolean Hill, que diz o seguinte: “Aquele que for capaz de perder uma corrida sem culpar os outros pela sua derrota, tem grande possibilidade de algum dia ser bem-sucedido”
3 – Contágio Social: Aproxime-se com pessoas cujos objetivos são parecidos com os seus
Este é outro tópico de extrema importância. Lá vai uma pergunta: Olhe para seus colegas de aula. Todo mundo da sua turma é plenamente esforçado e comprometido com o curso? Provavelmente a resposta é não. Hoje, infelizmente, seja a faculdade pública ou particular, não são todos os alunos que estão realmente interessados e comprometidos com o curso (se na sua turma for diferente, saiba que é uma verdadeira exceção e eu, sinceramente, queria ter estudado na sua turma e ficar perto de pessoas assim).
O que fazer? Reúna-se com pessoas que realmente querem algo a mais no seu curso. Darei aqui um exemplo, 3 colegas meus se reuniram e criaram um Grupo de Estudos em Direito Internacional, que foi crescendo, aceitando mais pessoas, organizando eventos, participando de competições, etc. Particularmente, participar desse grupo foi a melhor coisa que me aconteceu na graduação. Juntamos com pessoas que realmente queriam estudar e aproveitar mais as oportunidades e, com ajuda de professores, conseguimos fazer coisas que nunca faríamos sozinhos. Faça isso também: colegas dispostos a aprender, professores dispostos a ensinar e mãos à obra!
4 – Gestão de tempo e o Estudo com áudios
E quanto aos estudos? Como gerenciar o tempo e procrastinar menos na hora de estudar? Aqui, seriam várias as dicas, vou passar algumas:
a) use cronômetro para medir o estudo em horas líquidas e estipule a meta de horas por dia.
b) estude em ciclos e não em cronograma (Para mais informações, pesquise por “Alexandre Meirelles” no Youtube);
c) quando for estudar por vídeoaulas, sempre que possível, acelere o vídeo pra uma velocidade mais dinâmica, você ganha tempo e aula fica mais agradável; (o youtube faz isso e existem players específicos que o fazem também, a exemplo do VLC Player);
d) estude por áudios! Repito, estude por áudios! No carro, na academia, no ônibus, no metrô, baixe áudio aulas, áudio da legislação e até mesmo crie seus áudios baixando do youtube (escreverei outro artigo explicando como);
e) resumir as aulas digitando no computador em vez de manuscrito no caderno poupa bastante tempo (experiência de quem resumia no caderno);
f) revise sempre, isso vai sedimentando o assunto na mente a longo prazo;
g) trabalhe com metas possíveis e numéricas, o cérebro rende cerca de 30% a mais quando se tem metas. O que pode lhe ajudar a começar é estudar com a metodologia estilo “fechar o edital” (acredite, vai fazer toda a diferença no futuro), mesmo que seu objetivo não seja concurso público;
h) estude até nas férias e/ou greves, seja diferente e não se acomode. Para muitos, pode parecer difícil, mas o segredo é criar uma rotina, fica bem mais fácil.
i) estude principalmente conforme seu objetivo para depois da faculdade. Se é carreira pública, defina qual carreira pública, se possível, qual o concurso, saiba as matérias que caem, etc. Ao concluir a graduação, você vai agradecer por ter feito esse estudo bem feito e não ter que “correr atrás do prejuízo”.
5 - Fique de olho em eventos jurídicos e editais
Pode lhe render viagens, experiências maravilhosas, publicações, treinos para provas orais, etc., ou seja, tanto para quem visa concursos públicos ou advocacia, quanto para quem quer seguir na vida acadêmica, há vantagem. Explico: ao publicar artigos, você melhora a escrita científica e o raciocínio crítico. Se publicá-los após concluir a graduação, gera pontuação em prova de títulos e, além disso, vai para seu currículo. Como se não bastasse, alguns editais dão oportunidade para defender trabalhos pessoalmente no evento, outros até premiam em dinheiro e em livros!
Fora isso, existem as competições nacionais e internacionais, das mais diversas, que desafiam o aluno a produzir memoriais escritos, fazer defesas orais, entre outras habilidades importantíssimas para quem estuda direito. Se sua faculdade tem clínica de direitos humanos, participe, faça estágios, etc., você aprende bastante e ainda pode ajudar pessoas!
6 – Use e abuse de materiais preparatórios para concursos gratuitos ou pagos
Mesmo que seu foco seja uma vida mais acadêmica, como mestrado, doutorado e/ou magistério, é muito importante o estudo pragmático, como o feito para concursos, aquele em que se estuda a doutrina e a própria letra da lei, por livros ou vídeo aulas. Nesse sentido, pôr em forma de tópicos todos os capítulos do livro que serão vistos no semestre e ir riscando ao terminar cada assunto é uma boa dica. Seu cérebro produzirá hormônios que vão lhe proporcionar uma ótima sensação a cada matéria riscada da lista como concluída.
Sobre livros: já que são muitos os autores das principais disciplinas jurídicas, alguns professores costumam recomendar “o livro com que você melhor se adapte”. Dessa forma, recomendo altamente manuais de volume único: adote um livro para cada matéria. Ponto. Caso precise fazer trabalhos, artigos ou estudos mais teóricos e aprofundados, passe para os fascículos de vários volumes e clássicos, depois volte para os de volume único. Você se perde bem menos assim.
7 – Simplifique as coisas e reserve um tempo para o lazer e outras leituras
Já vi muitos colegas, de diversas turmas, períodos e faculdades que fazem muito, muito drama quando tem alguma prova ou trabalho a fazer, principalmente depois que criaram os grupos da turma no Whatsapp (aí é que cresceram os áudios e mais áudios ou textões reclamando ou se lamuriando, dizendo que “não dorme, não come, não vive..”). Nós, naturalmente, temos essa tendência de deixar tudo mais difícil e sofrível, mesmo quando é uma coisa simples que você pode, simplesmente, simplificar na sua cabeça e fazer o que tem de ser feito.
Então, tenha sempre em mente a simplificação. Não imagine qualquer desafio como sendo “maior do que você”, acredite em si mesmo, tenha confiança, resiliência e lute até conseguir seus objetivos. Sobre lazer, por mais que pareça clichê, é muito importante, bem como ler sobre assuntos que não são da área do direito. Nesse sentido, fique à vontade.
Enfim, são dicas rápidas para ajudar você. É uma abordagem diferente que envolve toda uma mudança de mentalidade. De forma alguma tive a intenção de esgotar o assunto e tão poucas linhas. Farei ainda outros artigos, mas o que você conseguir absorver daqui, ponha em prática na sua vida, pois vai fazer toda a diferença. Faça parte do time das pessoas que realmente executam, é um time bem pequeno e seleto.
Espero que tenha ajudado de alguma forma. Certamente, se eu tivesse lido um artigo como esse e, principalmente, posto em prática desde o primeiro semestre da graduação, muita coisa teria sido diferente. Muitas coisas que listei acima aprendi com livros e outras com a prática, se quiser saber mais sobre algo que foi falado aqui, comenta aqui em baixo, vou buscar responder todos os comentários.
Gostou? Deixa seu comentário, crítica, ponderações, etc. Discordou de algo? Comenta também!
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Mateus Costa
Editor no Site excelencianodireito.com.br
Agente Administrativo de Polícia Federal Estudante de Graduação em Direito na Universidade Federal do Maranhão (UFMA) Membro do Grupo de Estudos em Direito Internacional no Maranhão (GEDIMA) Idealizador do blog www.excelencianodireito.com.br
Fonte: mateusvinicius2.jusbrasil.com.br