A decisão é do juiz Geraldo Fidelis, da Vara de Execuções Penais de Cuiabá, e foi publicada na terça-feira (25).
A magistrada foi assassinada com dois tiros na nuca dentro do Fórum de Alto Taquari, a 509 km de Cuiabá, em junho de 2013.
De acordo com a decisão, Evanderly deverá ser monitorado por tornozeleira eletrônica e se recolher na casa dele entre 22h e 6h e terá sete dias para procurar emprego e comprovar o vínculo trabalhista.
Caso não consiga no prazo estipulado, o enfermeiro poderá procurar emprego de casa, através de telefonemas. Passados 30 dias sem a comprovação de atividade laboral, Evanderly perde o direito ao regime semiaberto.
A progressão de regime ainda impõe outras medidas ao réu. Entre elas:
- Não frequentar lugares inapropriados, como casa de prostituição, casa de jogos, bocas de fumo e locais similares;
- Não portar armas, nem brancas (faca, canivete, estilete etc.) nem de fogo (revólver, fuzil, explosivos etc.);
- Não ingerir bebida alcoólica ou fazer uso de qualquer espécie de substância entorpecente;
- Não se envolver em qualquer tipo de infração penal (crime ou contravenção).
Glauciane e Evanderly viveram juntos por cerca de oito anos e tinham se separado em dezembro de 2012. Eles tinham se mudado para Alto Taquari em junho de 2012 depois de ela tomar posse no cargo de juíza. Antes ela tinha atuado como advogada e como assessora de um juiz em Belo Horizonte (MG).
À época do crime, eles estavam separados havia seis meses.
Por G1 MT
Fonte: g1 globo