Calma, agora respirem...rss
Gostaria de dizer que advogar é fácil, que é sempre rentável e tranquilo, que não dá raiva e nem vontade de desistir, ainda mais quando você se depara com decisões judiciais teratológicas, como, por exemplo, o Acórdão do TRT de Minas Gerais que entendeu que não ofende a dignidade da pessoa humana transportar trabalhadores em meio a fezes de suínos e bovinos. Ementa da decisão:
..."Mas se o veículo é seguro para o transporte de gado também o é para o transporte do ser humano, não constando do relato bíblico que Noé tenha rebaixado a sua dignidade como pessoa humana e como emissário de Deus para salvar as espécies animais, com elas coabitando a sua Arca em meio semelhante ou pior do que o descrito na petição inicial (em meio a fezes de suínos e de bovinos)”...
Como eu gostaria de dizer que basta a carteira da OAB, um escritório organizado (com café gostoso) e bom atendimento (aquele que explica tudinho ao cliente), para que tenhamos uma fila de espera e agenda lotada...
Juro, com todo o meu coração, que gostaria de dizer que é fácil ter uma AGENDA EM DIA na advocacia, onde concluímos o que começamos (sem interrupções), mantendo uma alimentação saudável, praticando exercícios regularmente, cumprindo os prazos em dia, dando feedback ao cliente com assiduidade (antes dele perguntar), dividindo as atividades proporcionalmente, repousando sem culpa e dando atenção (de qualidade) para a família...
Talvez, em algum momento, acreditamos que o direito era a melhor escolha, mas eis que lidar com 1 milhão e 300 mil concorrentes (fora os paralegais) e a realidade do judiciário, parece uma missão impossível!
A realidade é tragicamente simples: boa parte dos advogados (a maioria mesmo) não consegue – e jamais conseguirá – viver dignamente APENAS da advocacia.
E isso se deve a uma série de fatores, mas, para mim, o pior empecilho de todos é: a dificuldade de cobrar honorários iniciais.
E a principal causa dessa dificuldade é a autodesvalorização do próprio advogado, o que se reflete na forma de atendimento, na ausência de fluxos padronizados (scripts) de atendimento, na falta de feedback ao cliente por conta do acúmulo de tarefas e na autossabotagem constante.
O sonho de quase todo advogado é desfrutar de uma advocacia sustentável, com rotinas padronizadas, bem executadas, de fácil controle, onde o seu escritório funcione no automático, com rentabilidade previsível, clientes lucrativos/colaborativos, e tudo isso, sem perder autonomia e qualidade de vida, enquanto, é claro, é VALORIZADO e RECONHECIDO pelo CLIENTE, FAMÍLIA e COLEGAS como um profissional COMPETENTE, que transforma vidas.
Mas como viver isso?
REFLITA UM POUCO SOBRE SUA ADVOCACIA conhecendo as 20 maiores feridas de uma advocacia difícil e examine se alguma delas está te incomodando:
1. Medo de decepcionar/desamparar sua família e ser visto como um (a) fracassado (a);
2. Se obriga a trabalhar com clientes e matérias que não gosta para manter as contas em dia;
3. Advocacia está travada e as oportunidades não aparecem;
4. Não aguenta mais ser cobrado para dar satisfação aos clientes, perde contratos por demorar em responder;
5. Se sente soterrado e acaba desanimado para buscar alternativas;
6. Se sente subvalorizado e pensa em desistir da advocacia, escritório cheio de trabalho e pouca organização, clientes à conta-gotas;
7. Já fez cursos, pós-graduações, leu livros e tem bastante conhecimento, mas parece que não é suficiente, sente que não basta, e, portanto, fica com bloqueios sem sair do lugar;
8. Teve que dar atenção aos filhos/parceiro/desafios emocionais e acabou esquecendo de você e dos seus quereres. Precisa retomar o tempo perdido, mas não sabe por onde começar;
9. Tem seu próprio escritório e apesar de todo o esforço e dedicação, não tem estabilidade;
10. Descobriu que a gestão atual te mantém ocupado, mas com poucos resultados (clientes e rentabilidade);
11. Não consegue viver (esperar) por indicações;
12. Sente medo de ser invisível, um advogado comum, irrelevante, sem destaque, sem notoriedade, sem um legado no mundo, sem admiração, sem reconhecimento;
13. Escolheu o Direito para fugir dos números, mas as contas não estão fechando;
14. Foge das conversas difíceis com sócios e clientes porque não fez bons acertos iniciais;
15. Dependência total do judiciário e sua morosidade;
16. Não é bem remunerado pelos clientes, a maioria barganha honorários e cobra além da conta;
17. Acorda e dorme com prazos na cabeça;
18. Perdeu o ânimo de advogar, só continua porque não sabe fazer algo melhor e tem uma dívida de honra por todo tempo que dedicou a isso;
19. Sobrecarga por acúmulo de funções, informações, prazos;
20. Desequilíbrio entre vida pessoal e profissional (o trabalho sempre suga o pessoal).
Se você se identificou com alguma ferida acima, isso se deve a um dos 5 MOTIVOS ABAIXO:
1. Você está desumanizado (desconectado do seu poder pessoal e da sua autovalorização);
2. A sua Advocacia está desumanizada (sua essência não está conectada com a advocacia que você exerce);
3. Você não tem uma relação humanizado com seus clientes e com o mercado;
4. Você não está praticando um método HUMANIZADO de gestão jurídica;
5. Você não tem produtos/serviços lucrativos;
Mas o que fazer para VIVER BEM da advocacia, sem ter que esperar décadas ou recorrer à extras?
É simples! Comece humanizando a sua advocacia. Com mais confiança você vai comunicar valor ao mercado, cobrará mais alto, entregará mais qualidade e se destacará com rapidez.
Com o atendimento humanizado você vai gerar mais valorização, receber mais indicações e se destacar como uma advocacia humanizada.
E se você está buscando ferramentas objetivas para conectar MAIS CLIENTES, NEGOCIAR melhor, HUMANIZAR SEU ATENDIMENTO/ EQUIPE, gerar MELHORES ACORDOS, LIDERAR com empatia, ter RECONHECIMENTO do mercado e criar relacionamentos de sucesso, então conheça o Portal de Comunicação Positiva para Advogados: https://sun.eduzz.com/743886
E lembre-se: advogar não é fácil, mas pode ser simples se você buscar apoio. Conte conosco.