Entre os fatores citados pelo MPF, há a preocupação com a aplicação das provas do concurso PF após imagens preocupantes da realização das provas do concurso da Polícia Rodoviária Federal.
O órgão pediu mais informações ao Cebraspe sobre o que ocorreu, inclusive sobre outros aspectos polêmicos que foram denunciados – como a troca da língua estrangeira escolhida.
O MPF também pediu que o Cebraspe se pronunciasse sobre as medidas de seguranças sanitárias tomadas durante o concurso da PRF e para justificar a efetividade de tais medidas. Lembrando que há uma ação pedindo a anulação das provas do concurso PRF, que pode ser afetada pela decisão da Ação Civil Pública.
Leia o trecho da peça processual do MPF pedindo esclarecimentos (leia a peça na íntegra):
“Que a CEBRASPE seja intimada a explicitar quais foram as medidas de segurança sanitária adotadas por ocasião da primeira fase do concurso para provimento de vagas na Polícia Rodoviária Federal, bem como a justificar a efetividade de tais medidas frente a vasta documentação probatória, apresentadas nestes autos, de violação às medidas de distanciamento social, e de aglomeração de candidatos potencialmente infectados em um mesmo ambiente”
Além disso, órgão declarou que recebeu mais de 3 mil representações em relação às provas da PRF aplicadas. A ação é assinada pelo Procurador da República Oscar Costa Filho, que tem forte experiência no assunto.
Com isso, a Ação Civil Pública do MPF deve ser juntada à ação civil já ajuizada inicialmente pedindo a suspensão das provas do concurso PF. E, caso a DPU também entre, a ação também será juntada.
Um ponto muito importante com a participação do MPF na ação judicial é de que o órgão poderá fazer a contra-cautela e levar a ação judicial para apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fonte: direcaoconcursos.com.br