Nessa obra, o autor destaca as questões jurídicas que estão em várias obras do escritor brasileiro. De acordo com ele, há um possível código que está implícito no texto, o que confirmaria que Capitu traiu Bentinho.
O advogado, porém, não se limita a essa situação. Também traça panorama de outros momentos em que Machado de Assis se utilizou da linguagem jurídica para compor seus enredos.
Mostra, por exemplo, os vários momentos em que o escritor colocou advogados, desembargadores e bacharéis em suas histórias, além de outros personagens do âmbito.
Com uma obra dividida de forma similar a um código jurídico - capítulos, artigos e incisos -, Miguel de Matos retoma à discussão da traição de Capitu e revela outras questões que se relacionam ao meio jurídico.
O prefácio de “Código Machado de Assis” foi escrito por Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal. Já a apresentação é do político e escritor José Sarney.
Por Clara Menezes
Fonte: opovo.com.br