A profissional de imprensa já havia tido acesso às dependências da Presidência, pela entrada principal do prédio. Nesse primeiro acesso, a profissional não foi questionada sobre sua vestimenta.
No horário do almoço, a jornalista deixou o prédio principal do Planalto e se dirigiu aos anexos, onde fica localizado o restaurante do complexo presidencial.
Para voltar ao prédio principal, porém, é necessário passar pela entrada que dá acesso ao anexo da Vice-Presidência. Foi quando os seguranças do GSI não permitiram a passagem da jornalista.
Uma norma interna da Presidência proíbe o uso de bonés e chapéus, por exemplo, e diz que “o traje e a indumentária complementar devem ser adequadas ao ambiente”. O texto, no entanto, não fala na proibição de bermudas de alfaiataria.
“[É] proibido o uso de vestimentas inadequadas, assim consideradas aquelas que, tendo em vista o padrão médio de comportamento local, são incompatíveis ou não condizem com o respeito, o decoro e a austeridade da Administração Pública”, diz a norma, datada de 2018.
Após o constrangimento, a jornalista entrou em contato com o chefe de gabinete do GSI, que negociou a passagem da jornalista para que pudesse voltar ao comitê de imprensa. Para ficar no local, no entanto, ela precisaria ir para casa e trocar de roupa.
Jornalista já havia tido acesso às dependências da Presidência, pela entrada principal do prédio. Nesse primeiro acesso, a profissional não foi questionada sobre sua vestimenta.Um terceiro segurança do GSI foi acionado apenas para acompanhar a profissional de imprensa do anexo da vice-Presidência ao comitê de imprensa, se certificando que a jornalista entrasse no carro e seguisse para casa para trocar a vestimenta.
O Metrópoles entrou em contato com o Gabinete de Segurança Institucional. Não houve resposta até a última atualização desta reportagem.
Fonte: metropoles.com