Segundo o Valor Econômico, a partir da citação de uma fonte próxima à cúpula do partido, Moro já havia sinalizado que pretende concorrer à Presidência pela sigla. A formalização da pré-candidatura às eleições presidenciais, no entanto, só será realizada em um outro momento.
Em entrevista recente, a presidente do Podemos, a deputada federal Renata Abreu, afirmou que Moro estava decidindo a filiação e a possível candidatura ao Planalto em conversas reservadas com a família dele.
Ele também não poderá bater o martelo agora sobre a filiação e possível candidatura ao maior cargo público do país porque possui contrato de trabalho, até novembro, na consultoria Alvarez & Marsal, em Washington (EUA), onde vive no momento.
Em setembro, Moro esteve no Brasil para encontros com diversas lideranças políticas que romperam com o bolsonarismo para formar alianças de olho em 2022.
O Podemos foi a primeira legenda a oferecer filiação a Moro, ainda em 2020. Na ocasião, as tratativas não seguiram êxito porque o ex-juiz responsável pela operação Lava Jato queria manter uma postura mais técnica diante do comando da pasta da Justiça, uma área sensível do governo federal.
Quando deixou o governo Bolsonaro, o Podemos disse, por nota, que Moro foi “um verdadeiro titã e, pelos serviços prestados, já deixou marca inapagável na história institucional do país. O preço de uma sociedade mais justa é a luta permanente”.
O nome de Moro entra no jogo eleitoral já movimentado para 2022. No PSDB, as prévias que decidirão um tucano para as eleições estão sob a disputa dos governadores Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) e João Doria (São Paulo), além do ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Fonte: infomoney.com.br