Para Marcílio, “é frustrante depender financeiramente de processos judiciais porque, por mais ágeis que eles tentem ser, são pelo menos 10 vezes mais lentos do que o ritmo atual da nossa vida”. Segundo ele, esse fluxo naturalmente lento de trabalho dos processos judiciais representa uma grande energia vital estagnada, “sendo totalmente tóxico e contrário à lógica natural da prosperidade”.
Marcílio afirma ainda que está cada vez mais claro que infelizmente a justiça não é justa, seja porque verdade real e verdade processual muitas vezes não coincidem, seja pelos vieses decisórios dos julgadores, ou pela dificuldade do sistema judiciário em ler com atenção todos os documentos. Ele afirma: “É difícil existir alguém que já advogou em processos judiciais e que não tenha vivenciado a experiência de escrever uma petição magnífica, mas que foi simplesmente ignorada”.
O Advogado afirma que esses motivos, além do que ele chama de “travamento do direito tradicional”, foram os fatores que o fizeram, há quase 10 anos, testar diferentes e inovadores caminhos. Para ele, “o pensamento jurídico tradicional quer manter o status quo, é averso ao risco e vê de forma muito negativa a diversidade de oportunidades e estilos de vida propiciados pelo Digital”. E completa: “A Transformação Digital existe há cerca de 25 anos, mas a maioria dos juristas sequer sabem do que se trata”.
O advogado tem conhecimento de causa, pois já vivenciou diversos modelos de negócios de Advocacia. Começou no interior do Brasil, com escritório físico, passando a ter um escritório híbrido já em 2014, adicionando sedes digitais em duas capitais do país, Belo Horizonte e São Paulo. O próximo passo foi se tornar Sócio Nacional de uma das maiores bancas do país — com faturamento mensal multimilionário e mais de 500 advogados —. Atualmente é sócio do Silva Schütz Advogados, especialistas em Startups, empresas de Tecnologia, Inovação e Investimentos, considerado pelo mercado como um dos escritórios mais inovadores do Brasil e detentor do selo Great Place to Work (um dos melhores lugares para se trabalhar no mundo).
E ele não para por aí. É criador da Advogado de Startups Academy, uma das maiores escolas de inovação jurídica do país. Marcílio afirma: “Eu escolhi pela liberdade em viver, há um bom tempo, uma advocacia 100% digital, focada nos negócios típicos do digital — as startups —, ao mesmo tempo em que criei minha própria Startup de educação jurídica inovadora”. Pela sua vertente educacional o Advogado já ajudou a desenvolver mais de 60 mil juristas nas novas habilidades e profissões jurídicas.
Marcílio explica que é apaixonado por desenvolvimento de negócios e pessoas, mas que hoje tudo deve ser feito pela perspectiva da Transformação Digital, ou seja, partindo dos métodos das Startups. Ele afirma que “As pessoas falam muito em se adequar à LGPD e outras questões jurídicas, mas se esquecem que o Direito não pode mais ser pensado de forma isolada, isso é um grande erro”.
O Advogado afirma que neste contexto de Transformação Digital a multidisciplinariedade prevalece, o que faz surgir as Novas Profissões Jurídicas. “Até a data de hoje já mapeei pelo menos 34 novas profissões jurídicas, a maioria delas sem necessidade de OAB. Porém este não é um número estático, pois a cada mudança no Digital surgem novas oportunidades”.
Como exemplo de profissões jurídicas novíssimas, o Advogado fala de 3 oportunidades geradas pelo Metaverso: “Advogado de Contrato Inteligente (Smart Contract), Caçador de Recompensa de Dados e Executor de Ativos Digitais”. E completa dizendo que essas 3 novas profissões jurídicas ainda são um pouco mais distantes do contexto brasileiro, mas que há dezenas de outras oportunidades já sendo vivenciadas por milhares de juristas.
Marcílio Drummond explica que o Direito precisa se adaptar à Nova Economia, surgida com o crescimento do Digital, com o aprofundamento em Transformação Digital/Startups, Legal Design, Visual Law, LGPD, Direito Digital, Marketing Jurídico e Novas Profissões Jurídicas. “É preciso entender que todas essas inovações no Direito estão relacionadas às Startups, que são o motor da Transformação Digital. O Digital e as redes sociais foram criadas neste movimento, ou seja, não existe, por exemplo, Prospecção e Marketing Jurídico efetivos sem um conhecimento aprofundado nos métodos das Startups”.Por todo este contexto o advogado afirma que é muito mais prazeroso, gratificante, rentável e saudável viver do Direito com as Novas Profissões Jurídicas. “Enquanto os processos judiciais representam conflito, stress e insegurança, por outro lado, as novas profissões jurídicas estão atreladas a crescimento de negócios e melhoria da experiência das pessoas. É um ambiente mais leve e próspero, por isso me dedico a ele”.
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