Há um grande aparato policial mobilizado nas ruas da capital nesta segunda-feira (15/11), para quando estão previstas manifestações.
As redes sociais têm sido utilizadas pelos manifestantes para organizar marchas e atos contra o governo. O mais recente teve início às 15h (horário local) em Havana e foi organizado pelo grupo Arquipélago, que tem 37 mil filiados.
A expectativa é de que outras seis províncias cubanas também registrem protestos a favor da libertação de presos políticos e respeito aos direitos humanos e à democracia.
Os protestos antigoverno foram proibidos pelo governo socialista que comanda a ilha caribenha. Mesmo assim, apesar da proibição, o grupo responsável pela convocação não desistiu e manteve a realização do ato.
A ilha foi sacudida há três meses após uma onda de protestos por vacinas contra a Covid-19, liberdade e abertura política e econômica. Os atos foram marcados por episódios de violenta repressão estatal e sua repercussão no país e no exterior deu força aos organizadores para marcar novas manifestações.
Inicialmente, os novos atos, marcados para a capital, Havana, e para cidades do interior, estavam agendados para o dia 20 de novembro, mas foram antecipados em 5 dias depois que o regime cubano marcou para a mesma data um “Dia Nacional da Defesa”, numa primeira tentativa de atrapalhar a mobilização. Com a mudança de data, veio a proibição.
Fonte: metropoles.com