Débora disse que o caso aconteceu logo no início do segundo tempo do jogo, por volta das 20h. Ela estava em frente a um bar do setor Amarelo Superior. “Como o Mineirão está enchendo muito, eu preferi esperar o intervalo acabar para ir ao bar comprar uma cerveja. Quando cheguei lá, uma mulher estava passando mal, com a pressão baixa, então fiquei conversando com ela, encostada em uma mureta”.
Nesse momento, um homem se aproximou com dois copos de cerveja. “Eu estava distraída, conversando com a outra mulher, não percebi ele chegando. Ele se aproximou e falou algumas coisas que não entendi direito”. Em seguida, “ele me agarrou muito forte e me deu um beijo na boca. Naquele momento eu fiquei paralisada, sem reação mesmo. Fiquei olhando para ele e o mandei ir embora”, explicou Débora.
Depois de alguns momentos, ela decidiu ir atrás do assediador. “Dei um tanto de socos, chutes, derrubei as cervejas dele no chão e gritei, pedi ajuda. Ninguém fez nada, todo mundo apenas assistiu. Tive uma crise de choro, a única pessoa que me ajudou foi uma moça, que me abraçou e me acalmou”, lembra.
Fonte: metropoles.com