De acordo com a família, o fato aconteceu porque, na semana passada, o filho mais velho do casal, de dez anos, estava jogando futebol.
Na ocasião, ele atingiu com a bola o celular de um integrante do grupo, e o aparelho ficou danificado. Segundo o carpinteiro e a esposa – que tem 26 anos e está grávida –, o criminoso pediu R$ 800 a eles para consertar o celular, e os dois falaram que não tinham condições de arcar com o prejuízo.
Assim, conforme o homem e a mulher, o membro da facção criminosa os ameaçou a família de morte se eles não dessem outro aparelho quanto antes.
Objetos pessoais
Eles relatam que saíram de casa levando alguns objetos pessoais, como roupas e documentos, e foram pedir ajuda à Polícia Militar.
Os agentes da instituição foram à residência, que era alugada, e viram que os criminosos haviam levado todos os pertences pessoais da família.
Desempregado
Ao Diário do Nordeste, o homem, de 30 anos, contou que trabalha como carpinteiro, mas que está atualmente desempregado. O aluguel, conta, era pago com o valor recebido do seguro-desemprego. As parcelas do benefício, no entanto, acabaram para ele.
Na noite dessa terça, a Polícia Militar buscava um abrigo para que pai, mãe e filhos pudessem ser acolhidos.
Posicionamento
A SSPDS disse que dez viaturas do Grupo de Apoio às Vítimas de Violência (Gavv) foram enviadas para a região. Segundo a Pasta, a medida faz parte de um protocolo policial específico gerenciado pelo batalhão especializado para esse tipo de ocorrência.
"Além da parte ostensiva, a Polícia Civil do Estado do Ceará (PC-CE), por meio do 6º Distrito Policial (DP), realiza investigação. A pasta reforça que todos os casos que chegam ao conhecimento das Forças de Segurança são devidamente investigados pela PC-CE", diz a nota.
Fonte: Diário do Nordeste