O documento foi assinado pela desembargadora Daniela Brandão Ferreira, do plantão judiciário. A magistrada determinou revogação da decisão do juiz Luís Gustavo Vasques, da Vara Criminal da Comarca de Queimados, proferida no sábado (18/12).
“Ao menos por ora, tenho por essencial a adoção da hipótese mais benéfica possível, a indicar a medida cautelar de prisão preventiva se mostre desproporcional e em ferimento ao princípio da homogeneidade”, escreveu Daniela na decisão.A desembargadora determinou que Carla Patrícia use tornozeleira eletrônica e compareça em juízo a cada 15 dias.
Com a decisão do TJRJ, a policial poderá responder por homicídio qualificado em liberdade. Em uma postagem no Instagram, o advogado da agente, Igor Carvalho, comentou: “Embora esteja aliviado, não há o que se comemorar: uma jovem perdeu sua vida e uma mãe foi lançada no sombrio mundo dos acusados”.
O caso
As investigações revelaram que Carla descobriu uma relação extraconjugal do marido com Isadora, com quem ele chegou a dividir uma empresa.
Embora a vítima dissesse que o relacionamento já havia terminado, a inspetora da Polícia Civil foi ao trabalho dela e disparou contra Isadora, sem dar chance de defesa, segundo o MPRJ.
Fonte: metropoles.com