Além da empresária, outras duas mulheres, Regina Garcia da Cunha e Edna Cristina Vital Lúcio, também registram queixa contra Maria Cristina.
“Ela saiu da agência e estava visivelmente alterada, talvez insatisfeita por não ter conseguido resolver o que foi fazer. Foi para o caixa eletrônico, do lado de fora onde eu estava numa fila, e começou a falar que negros não prestam e quando não fazem na entrada fazem na saída e, entre outras agressões verbais, me chamou de macaca”, contou Fabiana ao jornal O Globo.
Conforme a empresária, ela chamou um segurança da agência e depois acionou a Polícia Militar. Os agentes foram até o local e levaram as mulheres para a delegacia, onde o caso foi registrado. Na delegacia, Fabiana conta que a acusada tentou dar outra versão para os fatos.
“Ela tentou dar uma de louca. Infelizmente, o racismo está enraizado. Algumas vezes a gente tenta deixar para lá, mas não dá para fingir que não está vendo e deixar passar”, disse a empresária ao O Globo.
Em depoimento, os policiais militares que atenderam a ocorrência afirmaram que “chegando ao local encontrou Maria Cristina falando de forma desconexa, alegando tratar-se de bruxaria” feita pelas vítimas para que ela não conseguisse resolver seus problemas bancários.
Maria Cristina foi detida em flagrante e autuada por injúria por preconceito três vezes. Na delegacia, a suspeita disse que só prestaria depoimento em juízo. A mulher está presa na Cadeia Pública José Frederico Marques, em Benfica, e passará por audiência de custódia nesta quinta-feira.
Fonte: istoe.com.br