A média foi de cerca de 3 mil atendimentos por mês, sendo que em alguns meses o número foi maior: em maio, por exemplo, foram 3.871 mulheres assistidas, enquanto em agosto, a taxa aumentou para 4.343.
Os dados são da Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania (SMDHC), que avalia que um dos motivos para o aumento foi o abrandamento das medidas restritivas devido à pandemia da Covid, já que houve o avanço na vacinação e as pessoas começaram a circular mais.
O outro fator, avalia a pasta, é a conscientização das mulheres de que é preciso buscar ajuda em situações de violência doméstica e relacionamentos abusivos.
“A informação é realmente o caminho para que muitas mulheres que estão vivendo em situação de violência consigam sair desse martírio. Saber que existem locais de acolhimento e que nesses ambientes, a mulher pode ser ouvida sem julgamentos é para muitas o necessário para a quebra do ciclo de violência”, afirma a coordenadora de políticas para mulheres da SMDHC, Ana Cristina Souza.
Um estudo da Secretaria mostra que as principais caraterísticas das mulheres que buscam os serviços de atendimento são etnia branca, de 30 a 49 anos, solteira, heterossexual, formação escolar igual ou superior ao ensino médio e com rendimento de um a dois salários mínimos. Mas a violência doméstica atinge a todos os tipos de mulheres.
Os serviços são destinados a mulheres vítimas de violência, seja psicológica, física, moral ou que tenha sofrido qualquer outro tipo de agressão e a equipe é composta por assistentes sociais e psicólogas.
Fonte: metropoles.com