Após ter voo cancelado, consumidor pode pedir reembolso e crédito, diz advogada

Via @cnnbrasil | O aumento de casos de Covid-19 e influenza desde o fim do ano passado está fazendo com que muitos voos sejam cancelados no Brasil e no mundo. Em São Paulo, pelo menos 200 viagens foram canceladas até esta sexta-feira.

Em entrevista à CNN, a advogada Maria Inês Dolci, especialista em direito do consumidor, afirma que em casos de cancelamento o consumidor pode solicitar o adiamento da viagem ou optar pelo reembolso e crédito futuro.

“O consumidor deve ser avisado previamente [sobre o cancelamento], antes de chegar ao aeroporto. Tem que haver também a possibilidade dele optar pelo reembolso total, crédito futuro, além de, logicamente, poder escolher outro destino ou postergar a viagem ao local que havia escolhido”, afirmou.

“Também é muito importante ver a política da empresa, principalmente nesse momento em que está havendo muitos cancelamentos em razão da Covid”, acrescentou.

Maria Inês explicou que, se o viajante já comprou a passagem mas apresentou sintomas e teste positivo para coronavírus depois, ele deve comunicar a companhia aérea e enviar documentação que comprove o diagnóstico.

“O consumidor deve guardar os documentos e tenta remarcar a viagem. Também é possível obter crédito futuro ou outras modalidades que a empresa possa oferecer como solução”, disse.

A advogada ressaltou ser importante que a pessoa que irá viajar estabeleça uma comunicação com a companhia aérea o mais rápido possível, para que os detalhes da solução sejam os melhores para as duas partes.

“Atualmente está havendo grande dificuldade de comunicação do consumidor para com a empresa. Portanto, ele acaba ficando muitas vezes à deriva, sem saber como proceder. Nossa recomendação é: não vá ao aeroporto sem antes entrar em contato com a companhia aérea”, declarou.

“Existem sites onde é possível acompanhar os voos, então é bastante importante que a pessoa veja se o voo foi cancelado ou não antes de ir até o aeroporto”, completou a advogada.

Fonte: cnnbrasil.com.br

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