A Corregedoria Nacional de Justiça investiga o juiz Marcelo Bretas após uma acusação feita pelo advogado, em que ele afirma que o magistrado negociou penas, orientou advogados e combinou estratégias com o Ministério Público.
Já o empresário, que estava custodiado em Bangu 8, afirmou que chegou um dia ao parlatório, e Nythalmar estava o esperando sem que houvesse sido solicitado os seus serviços. Ele conta que o criminalista disse que tinha estudado seu caso e que poderia ajudá-lo. Na oportunidade, o advogado disse que sabia que ele estava aguardando a resposta de um HC e que possuía uma excelente relação com Bretas e procuradores da Lava Jato.
O investigado contou ainda que, quando começou a surgir notícias de que Nythalmar estava sendo investigado sobre possível crime tráfico de influência, pediu aos seus advogados para que informassem a procuradores da República no Rio o ocorrido e que estava à disposição para prestar esclarecimentos.
No entanto, os registros da Secretaria de Administração Penitenciária do Rio demostraram que o advogado não esteve em Bangu 8 no dia apontado pelo delator. O empresário foi detido no dia 12 de abril de 2018, e os registros apontam que a última vez que Nythalmar esteve em Bangu 8 foi em 10 de abril de 2018.
O caso segue sendo analisado pelas autoridades.
Fonte: canalcienciascriminais.com.br