Advogado de falso veterinário apaga provas e ‘surta’ em delegacia após ser autuado

Via @uolnoticias | Após homem de 34 anos, que atuava ilegalmente como veterinário, ser detido e encaminhado para a delegacia, o advogado de 25 anos também acabou autuado. O caso aconteceu nesta quarta-feira (2), na 1ª Delegacia de Polícia Civil de Dourados, cidade a 225 quilômetros de Campo Grande.

O falso veterinário usava um registro no CRMV-MS (Conselho Regional de Medicina Veterinária de Mato Grosso do Sul) em nome de outra pessoa para realizar atendimentos. Ele atualmente tirava plantões em clínicas e foi detido quando realizava exames em uma égua, em um rancho da cidade.

De acordo com a polícia, havia fotos do falso médico veterinário na conta do Instagram, com jaleco e em situações que indicavam o exercício ilegal da profissão. No entanto, após ele ser detido, o advogado teria usado o próprio iPad para apagar as fotos da conta do cliente, apagando assim provas do crime.

O delegado Erasmo Cubas do SIG (Setor de Investigações Gerais), responsável pelo caso, advertiu que o advogado responderia pela fraude processual, pela suspeita de apagar o conteúdo importante para investigação. Neste momento, o rapaz se descontrolou e ‘surtou’ na delegacia.

Conforme o registro policial, o advogado jogou uma mochila na cadeira da sala, pegou o celular e começou a gravar vídeo dizendo que estava sendo cerceado dos direitos, aumentando o tom de voz e exigindo que o delegado falasse o nome na gravação. Foi informado que os aparelhos eletrônicos do advogado seriam apreendidos, pois poderiam ter sido usados na prática do crime.

Os objetos foram apreendidos, momento em que o advogado ainda disse “Com o seu comportamento você deve ter problema com advogado todos os dias, eu não devo ser o primeiro e nem vou ser o último, não respeita direito de ninguém”, em tom de deboche.

Advogados da OAB-MS (Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional de Mato Grosso do Sul) estiveram na delegacia e acompanharam o procedimento. O advogado foi autuado pelo desacato e fraude processual e é investigado.

Fonte: midiamax.uol.com.br

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