Segundo a decisão da juíza Juliana Pitelli da Guia, da 5ª Vara Cível do Foro Regional do Jabaquara, o desaparecimento de Pandora “é fato incontroverso” e documentos apresentados por seu dono mostram que o animal “apresentou severo emagrecimento e necessita de tratamento”.
A juíza ainda determinou que a Gol deverá arcar com a hospedagem, alimentação diária e transporte dos donos, que moram em outro estado, por pelo menos 15 dias. Mas essa obrigação poderá ser renovada periodicamente caso haja necessidade.
Em caso de descumprimento, tanto a companhia aérea quanto o aeroporto deverão pagar R$ 1 mil de multa.
Sumiço durou 45 dias
Reinaldo, dono da cachorra, estava viajando para a Suíça com a cachorra, pois ele recebeu uma proposta de emprego no país e passaria a trabalhar lá. Ele saiu de Recife (PE) e, antes de chegar ao destino, ficaria um mês em Navegantes, em Santa Catarina.
Pandora foi transportada no bagageiro do avião e foi perdida no voo de conexão em Guarulhos. O dono foi informado que a cadela havia escapado de sua caixa transportadora e se perdeu no aeroporto.
Ele iniciou uma campanha nas redes sociais expondo o caso e organizações de proteção aos animais se sensibilizaram, e lhe ajudaram a encontrar Pandora, que foi encontrada dentro do próprio aeroporto de Guarulhos em 30 de janeiro.
Fonte: metropoles.com