De acordo com o Ministério Público do estado, o artista teria oferecido um imóvel com pendências judiciais como parte de pagamento no processo de compra de outra propriedade em Belo Horizonte, por cerca de R$ 9 milhões.
“As vítimas e os profissionais que auxiliaram diretamente nas negociações foram mantidos em erro, mediante artifício e ardil, pelos denunciados, que omitiram tais informações. Tanto que não há qualquer menção de tais ações no contrato celebrado, constando, ao contrário, que os bens ofertados estariam livres e desimpedidos de quaisquer ônus”, diz um dos trechos da denúncia.
O indiciamento pela Polícia Civil foi feito em novembro de 2019, dois anos depois da abertura do inquérito. Segundo o delegado responsável pelas investigações, o cantor agiu de forma dolosa, induzindo as vítimas ao erro, já que omitiu a informação de que a propriedade era objeto de ações ambientais.
O juiz José Xavier Magalhães Brandão, da 11ª Vara Criminal da Comarca de Belo Horizonte, determinou “citação pessoal dos acusados e, se for o caso, por carta precatória, para apresentarem resposta à acusação no prazo de dez dias”. A decisão data da última segunda-feira (31).
A reportagem entrou em contato com a assessoria do artista, que informou que não vai se pronunciar sobre o caso.
Fonte: noticias.r7.com