O magistrado contratou o suspeito, em 2021, para a instalação das máquinas da sauna de sua residência. Entretanto, após receber o pagamento no valor de R$ 13 mil, parcelado no cartão de crédito, o criminoso desapareceu sem dar satisfação. Quando o desembargador conseguiu contato com Tiago, obteve respostas evasivas e contraditórias.
Após alguns telefonemas, o juiz descobriu que foi vítima de fraude. Além de denunciar o crime à polícia, o desembargador entrou com um processo contra a administradora do cartão de crédito para reaver a quantia.
Golpe da piscina
Segundo investigação da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires), Tiago Rodrigues faturou, indevidamente, a quantia de R$ 60,8 mil com os golpes.
Em novembro de 2021, o suspeito foi contratado por um morador de Vicente Pires para realizar a instalação das partes elétrica e hidráulica de uma piscina. O serviço foi acordado em R$ 13 mil, tendo o autor recebido, como sinal, a quantia de R$ 2 mil e prometido dar início no dia seguinte.
O acusado, porém, não retornou ao local e apresentou inúmeras desculpas. Após um mês sendo enrolada, a vítima decidiu contratar outra pessoa para realizar o serviço e registrou ocorrência policial.
Durante a apuração do caso, ficou constatado que o suspeito tinha 25 ocorrências policiais, quase todas pela prática de estelionato, sendo que, em nove denúncias, apresentava-se o mesmo modus operandi: contratação para reforma ou construção de piscinas, recebimento do sinal e falta de execução contratual sem qualquer justificativa.
Histórico de crimes
Segundo a polícia, de 2017 a 2021, além de Vicente Pires, o estelionatário cometeu os golpes em moradores do Lago Sul, Recanto das Emas, de Águas Claras, Santo Antônio do Descoberto e Arniqueira. O investigado atua com práticas ilícitas desde 2013.
Além do golpe da piscina, ele é investigado pela 38ª DP por ter efetuado, em 2020, uma compra fraudulenta de diversas mercadorias, no valor de R$ 6,8 mil, em uma loja de produtos de piscinas situada na Rua 12 de Vicente Pires. Na ocasião, o autor simulou o pagamento através de um falso PIX.
Por cada crime de estelionato praticado, o autor pode pegar de 1 a 5 anos de reclusão.
Fonte: metropoles.com